sexta-feira, 30 de julho de 2021

NAS TEIAS DO POEMA III: O (IN)CORPÓREO DA PALAVRA

 


NAS TEIAS DO POEMA III: O (IN)CORPÓREO DA PALAVRA

 

a grandeza da poesia não reside em dar respostas aos problemas humanos, mas em interrogar o mundo, expressando em forma de arte seus absurdos.

[Salvatore D`Onofrio, in Literatura Ocidental: autores e obras fundamentais, 2000]


Por Marta Cortezão 

Nas Teias do Poema é mais uma ação do Projeto Enluaradas, direcionado a todas as autoras inscritas na Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, ainda com edital aberto até 01/AGO (domingo). Com este quadro, pretendemos conhecer a poética das autoras,  dialogar sobre o nosso fazer literário e ainda divulgar e promover a Literatura Contemporânea. Nossas deusas convidadas de hoje são:

Adriana Teixeira Simoni, gaúcha de Porto Alegre/ RS, graduada em serviço Social, musicista, blogueira, escritora , contista e poeta . Mantém ativo o Blog Vida que te quero bem com poesias, contos e crônicas. Tem participação em várias antologias nacionais e internacionais com poemas, contos e relatos.

Cristiane de Mesquita Alves (Belém/ Pará) é doutora em Comunicação, Linguagens e Cultura (UNAMA/ Bolsista Prosup/CAPES). Professora Adjunta de Literatura Hispanófona do ILC/UFPA. Autora de livros acadêmicos e o de poesias Riscos de Mulher (Ed. Todas as Musas).

Janete Manacá (Cuiabá/ MT) encontra na escrita uma fiel aliada. De mãos dadas com a poesia ela tece ou destece conforme a necessidade da sua travessia. E segue arrancando todas as máscaras num processo de lapidação necessário ao despertar consciencial para adentrar o portal da nova terra.

Em nosso terceiro episódio de hoje, desejamos nos (des)enredar nestas tessituras paradoxais da existência humana, onde residem nossos conflitos indissolúveis. São tantos os absurdos que atravessam nossa garganta e nos causam o espanto contínuo... E a poesia possui o poder de provocar em seu público leitor esta sugestão de encantamento, sem nenhuma intenção de ser compreendida porque a poesia já nasce sendo, ela é! E tudo o que vem depois é “chover no molhado”. Mas também é preciso confessar que temos certa necessidade por chover no molhado, pois, como autoras da margem do cânone que somos, chover no molhado é nossa filosofia maior.

Quando uma poesia nos abraça, nos põe no aconchego de seu regaço? Quando a poesia é um soco no estômago e nos assusta, fazendo-nos viajar, de olhos arregalados e coração acelerado, outros contextos? E como a palavra, sendo pulsão estética, razão suprema e poética desta nossa humana existência se plasma no mundo? Como ela atravessa os portais do in illo tempore, no campo imagético não palpável e ritualístico da vida? Como dialoga com os arquétipos coletivos, guardiães da consciência coletiva humana? Como ela dialoga como o sagrado feminino que nos habita?

A palavra ciranda por todos os campos do que é corpóreo e não corpóreo, tecendo com sua arbitrariedade sacra e linguística  as teias deste imenso tear poético, que nós, as Enluaradas, nos propomos a (des)enredar. Nossa Ciranda de Deusas nos convoca a nos deixar envolver pelo Sagrado Feminino, pelas tantas teias arbitrárias da vida que nos unem em volta deste fogo cósmico: a poesia. 

Aguardamos sua presença, lá no perfil Enluaradas do Instagram, @enluaradas__!

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Empoeme-se em Poesia: Resistência!

 



EMPOEMESE/13


Resistência!, de Rosangela Marquezi

Para ouvir o podcast, clique AQUI.


Resistência!

 

Em homenagem à Marielle Franco,

assassinada em 18/03/2018...

 

Era simplesmente Marielle:

lutava por sonhos

lutava por ideais

lutava por amor.

 

Sua luta inquietava...

 

Era necessário calar Marielle:

seus sonhos causavam sustos

seus ideais arrebatavam

seu amor incomodava.

 

Mataram seu corpo...

 

Mas não calaram Marielle:

seus sonhos se tornaram coletividade

seus ideais floresceram nas ruas

seu amor se espalhou nos corações...

 

Sua luta, nossa se tornou!

 

In: HEINE, Palmira; MOTA, Dinha; REIS, Célia. (Orgs).

Espantologia Poética: Marielle em nossas vozes.

São Paulo: Edições Me Parió Revolução/Mulherio das Letras. p. 25.




quarta-feira, 28 de julho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|54




Momento com Gaia/54


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:


Por Janete Manacá


Para ouvir o PODCAST clique AQUI.


Registros


na força da generosidade
e as palavras de gratidão
eu teço compreensão

no prazer da vida
e o medo da morte 
eu bordo sensibilidade

na memória do ontem
e a saudade do agora
e desenho solidão

na serenidade do olhar
e na amorosa declaração
eu costuro emoção

no encontro do primeiro amor
e o descompasso do coração
eu fotografo inquietação

na escolha da canção 
e os passos da dança 
eu componho coreografia

no conforto dos seus braços
e a ternura das suas mãos
eu eternizo paz e proteção




QUARTA-FEIRA (28/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS / VIII: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?



 UMA CIRANDA DE DEUSAS/ VII: LEITURAS POÉTICAS

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas (temática livre), cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até 01/08. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.





Nossa oitava Ciranda de Deusas acontecerá nesta quarta-feira, dia 28/07, às 17h30m (Brasília), será transmitida via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis do Facebook (Mulherios e Coletivos femininos). Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Diná Vicente – de Cuiabá-MT, Brasil, é advogada, poeta e compositora. Integrante do Coletivo Literário Maria Taquara. Participou do projeto internacional Antologia Literária Dias de Reclusão e do Projeto Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa. Está com seu livro "Estações Poéticas" em fase de publicação.

Fátima de Sá Sarmento – professora, paraibana, escritora e poeta, participante de várias Antologias, um livro solo: Rompendo a Aurora entre Versos, Rimas e Prosa pela Recanto das Letras.

Francis Mary Alves –  acreana, advogada, poeta e treinadora comportamental. Publicou seis livros:  A Noite em que a lua caiu no açude (2. Edição - 2021), Gogó de Sola, Flor do Astral (2016), Pré Históricase Outros Livros (2004), A Noite em que a lua caiu no açude (1998), Gota a gota (1982) e Akiri, um grito no meio da mata (1978).

Hydelvídia Cavalcante –  é natural de Manaus, Amazonas. Doutora em Linguística, Mestre em Letras. Membro da ALB-AM. Professora, poeta e escritora. Autora de trabalhos científicos, projetos pedagógicos e sociais, poemas, contos e do Primeiro Trabalho Dialetológico do Estado do Amazonas.

Lena Macena – de Careiro Castanho, no Amazonas, é professora, formada em Artes Plásticas e Letras. Poeta, coautora em várias Antologias. Membro da ALCAMA - Academia de Letras e Culturas da Amazônia,e da Associação de Poetas e Escritores de Careiro - Am – AEPOCAM.

Marta Cortezão – amazonense de Tefé, radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras dos diversos Mulherios e Coletivos femininos nacionais e internacionais, entre outros: 


1. Leituras poéticas de DINÁ VICENTE (MT)Janete Manacá (poema "Deusa Lunar”), Divanize Carbonieri (poema “Letra”), Lucinda Persona (poema “Boneca de Pano”) e Marli Walker (poema “Mulher”);


2. Leituras poéticas de FÁTIMA DE SÁ SARMENTO (PB): Patricia Cacau (poema “Somos Mulheres”), Zenilda Ribeiro (poema “Essa Poesia”), Marta Cortezão (poema "Rito");

                                  

3. Leituras poéticas de FRANCIS MARY ALVES (AC)Vássia Silveira (poema "O caderno”), Neiva Nara (poema “Prece”), Rayssa Castelo Branco (poema “Liberdade é mulher”) e Roberta Marisa (poema “Bruxona”);


4. Leituras poéticas de HYDELVÍDIA CAVALCANTE (AM)Belém Maués (poema “Almas desiguais”), Ana Maria Peixoto (poema “Envelhecer”), Doroni Hilgenberg (poema “Quis ser poeta”) e Ducarmo Souza (poema “Caminho ou trilha”);


5. Leituras poéticas de LENA MACENA (AM) Aline Galvão (poema Rios não acabam”), Silvia Grijó (poema “Metade”), Cláudia Lundgren (poema “Vale da Morte”) e Nel Macena (poema “Amazonas”).


Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas Cirandas poéticas!




terça-feira, 27 de julho de 2021

Empoeme-se em Poesia: Possibilidades

 



EMPOEMESE/12

Autoria, de Ana Carolina Coelho

Para ouvir o podcast, clique AQUI.


POSSIBILIDADES

 

Se houvesse espaço minhas experiências seriam tatuagens,

E elas contariam minha história enquanto meu corpo dança...

Se houvesse tempo meus desejos seriam brinquedos,

E eu atrapalhada que sou,

Espalharia pelo mundo minhas diversões...

 

Se houvesse mais um pouco de vida...

 

Se houvesse um pouco mais de nós...

 

O mundo seria um sonho vivido,

A realidade do prazer a cada instante...

 

A vida é um presente mágico,

A maior das brincadeiras,

Fragmento do universo...

 

Se houvesse tempo e espaço e um pouco mais...

 

Não haveria nunca a distância...

 

E somente vida entre nós.


(Do livro “Delírios e Desejos de uma Menina-Mulher”)


Visite a coluna CRÔNICAS DE MÃE - NA REVISTA CLÁUDIA ON-LINE




domingo, 25 de julho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|53




Momento com Gaia/53


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:


Por Janete Manacá




Para ouvir o PODCAST clique AQUI.


Silêncio


silêncio induz ao êxtase

longe da poluição sonora

lugar que a inspiração aflora


repouso da percepção 

do nosso templo interno

refúgio de vibração de amor


comunicação lapidada, perfeita

quando a serenidade nos habita

após curar traumas e cicatrizes


no silêncio nos conectamos

com o conhecimento sutil

ao dominarmos os ruídos


fica entre a linha divisória

no encontro do céu com a terra

onde o corpo firma raízes


palco de sábios diálogos

entre o amante, o amor e a  amada 

o princípio, o fim e a chegada


o silêncio permite possibilidades 

quando o corpo vibra em cantos

e a vida transborda musicalidades




sábado, 24 de julho de 2021

Leitura de Lâminas da Mãe Terra para os Ciclos Lunares


(Lua Cheia, de 23 a 31/07)/25


Por Ana Luzia de Oliveira


Cheia essa Lua, também nos torna plenos de Luz!

 




Aurora. Para o que será que esta cartinha veio nos alertar? Aurora é a mão que encaminha à inspiração, aos sonhos e aos caminhos que se reabrem, a leveza que precisamos para neles seguirmos. Talvez, contudo, voltar nos caminhos nem sempre seja fácil, os sonhos podem ser perturbadores e a inspiração pode faltar. Isso porque o contato que fazemos essas trilhas está sobrecarregado de lembranças que nos trazem de volta uma energia densa, que nos puxa como um buraco negro. Reabrir caminhos não é voltar ao passado para ficarmos atrelados eternamente a ele. É simplesmente percorrer nossa jornada a partir de um ponto que, à época, não estávamos prontos para seguir, exatamente porque, hoje, somos outras pessoas, reunimos recursos internos e externos para fazer a travessia a fazer nossas próprias escolhas no presente para o futuro que virá.

 E onde estão esses recursos?

 Interior. A dica dessa vez é bem clara, quase autoexplicativa, acho que vou pegar minha malinha e sair de viagem para dentro de mim mesma nesse minuto! Brincadeira, dá para esperar eu explicar para vocês o significado dessa carta. Além das quatro direções mais conhecidas da Roda da Medicina Xamânica, esta direção sinaliza o início de nosso Espaço Sagrado, que deve receber nossa atenção e cuidado em primeiro plano. É aí que estão nossos recursos para fazer novas escolhas em caminhos reabertos. Esse deve ser o foco do retorno, não o passado em si, mas nós mesmos no momento atual, projetando o futuro que desejamos ter. Nosso Eu Interior está no centro da roda, que traz as direções do nascimento, do crescer, do amadurecimento e do plano espiritual, onde estão nossos ancestrais e para onde iremos também. Tudo isso só faz sentido quando nos centramos e nos reconhecemos os verdadeiros ocupantes do nosso Espaço Sagrado. Seja qual for o caminho reaberto, é daqui para frente que o percorreremos, a partir do Nosso Eu.


Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.


Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra


As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização. 

Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.



Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.


  

SÁBADO (24/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS / VII: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?



 

UMA CIRANDA DE DEUSAS/ VII: LEITURAS POÉTICAS

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até 01/08. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.



Nossa sétima Ciranda de Deusas acontecerá neste sábado, dia 24/07, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis pessoais do Facebook. Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Belise Campos –  de Curitiba/Paraná, é contista, mas também se arrisca na poesia. Escreve desde criança. Publicou nas Revistas LiteraLivre e Toma Aí Um Poema. Leitora ávida dos autores russos e dos poetas românticos. Formada em Psicologia pela Universidade Positivo, com especialização na Universidade da Colúmbia Britânica.

Cátia Castilho Simon – é doutora em estudos da literatura brasileira, portuguesa e luso-africanas, pela UFRGS.Publicações recentes: Psicografadas - contos, (várias autoras). Porto Alegre:Território das Artes, 2020. E-books: Todas escrevemos (várias autoras) – Edição: Fora da Asa – Instagram/2020; Coletânea Enluaradas I: Se essa Lua Fosse Nossa [livro eletrônico]. 

Guataçara Silva –  é amazonense de Tefé. É poeta e escritora, acredita que escrever é um ato de amor, sendo uma eterna aprendiz da poesia, a concebe com entusiasmo para compor seus escritos.

Margarida Montejano –  mora em Paulínia, SP. Supervisora Educacional na Rede Municipal de Campinas, Poeta, Pedagoga, Ms em educação PUC Campinas, Dra. em Educação pela Unicamp; Pesquisadora do Loed/Unicamp e Produtora do Canal Literário – N’outras Palavras –  histórias que inspiram, no Youtube.

Tânia Alves –  é professora de educação infantil da Rede Municipal de Campinas. Formada em pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC e com pós graduação em Alfabetização e Letramento pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci (Grupo UNIASSELVI).

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras da ABEPPA (Associaçao Brasileira de Escritores e Poetas Pan-amazônicos), ALCAMA (Academia de Letras e Culturas da Amazônia) diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Sarau das Minas, AJEB/AM (Associaçao de Escritoras e Jornalistas do Brasil/ Amazonas), Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Rio Grande do Sul, entre outros: 


1. Leituras poéticas de BELISE CAMPOSFlavia Quintanilha (poema "Estrela”), Adriane Garcia (poema “Matrioskas”), Giulia Rink Pires  (poema “Inconcluso”) e Jéssica Iancoski (poema “Advérbio”);


2. Leituras poéticas de CÁTIA CASTILHO SIMONLiana Timm (poema “Tempo”), Neli Germano (poema “Coração se aquieta”), Lilian Rocha ( poema "Garganta") e Mariam Pessah (poema vivo entre árvores”);


3. Leituras poéticas de GUATAÇARA SILVALionilde Gonzaga (poema "Pedaço de mim”), Núbia Litaiff (poema “Ausência”), Kátia Collares (poema “Amor é o que nos faz gigante”) e Marta Cortezão (poema “Se”);


4. Leituras poéticas de MARGARIDA MONTEJANONirlei Maria de Oliveira (poema “Dizeres de amor”), Rozana Gastaldi Cominal (poema “Me leve para a lua”), Rosangela de Assis (poema “Mulheres que vivem em mim”) e Gabriela Lages Veloso (poema “Vênus”);


5. Leituras poéticas de TÂNIA ALVESDalva Lobo (poema Decifrem-me”), Regina Carvalho Caldo de Faveri (poema “Olhar”), Margarida Montejano (poema “Boêmio”), Aline Aparecida Akamine (poema “Súplica ao tempo”).


Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!










Feminário Conexões, o blog que conecta você!

EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS

  Clique na imagem e acesse o Edital II Tomo-2024 CHAMADA PARA O EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS: CORPO & MEMÓRIA O Coletivo Enluar...