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Arquivo pessoal de Lindamir S. Casagrande |
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A ROSA E O JARDIM
O poema se faz sozinho
Na leveza do sentimento
[Poesia do mo(vi)mento, Heliene Rosa]
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Arquivo da autora |
Esta voz do Feminino Rosa, que levanta seu canto, neste
livro-jardim Enquanto as hortênsias florescem, é a voz que embala a poesia
próspera e pura que vem do chão! É a voz clareira da alma que sonha flores, “em
miríades de cores” e distribui esperança pelo caótico mundo em que vivemos,
ainda que as palavras sejam escassas e os caminhos tortuosos: “Enquanto as
hortênsias florescem / No jardim / palavras me traem / palavras me faltam / me
perco de mim (...) Enquanto as hortênsias florescem / Em miríades de cores /
Sobre folhas e haste / Enfeitando o jardim”.
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Arquivo da autora |
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Arquivo da autora |
Leitura de poemas de Enquanto as hortênsias florescem, por Marta Cortezão:
[1] Para contratar resenhas literárias entre em contato via e-mail martabartez@gmail.com
ROSA, Heliene. Enquanto as hortências florescem. Uberlândia (MG): Editora Subsolo, 2023.
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Arquivo da autora |
A poeta indígena Eliane Potiguara é Doutora Honoris Causa pela UFRJ No dia 22 de novembro de 2022, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concedeu o título de Doutora Honoris Causa a uma ex-aluna ilustre: a escritora indígena brasileira Eliane Potiguara. A autora nasceu em 1950, na cidade do Rio de Janeiro, no seio de uma família indígena desaldeada e cursou Letras na UFRJ, no início da década de 1970.
A literatura indígena contemporânea, compreendida como a produção literária dos intelectuais indígenas brasileiros na atualidade, vem se tornando bastante expressiva a partir das últimas décadas e tem na figura de Eliane Potiguara uma importante precursora. No contexto da produção literária da autora percebe-se uma escrita voltada para o universo feminino em que se destaca a afirmação das diferenças, em contraposição ao modelo hegemônico.
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[foto do Facebook da autora] |
Na condição de intelectual orgânica – sua produção literária não se distingue de sua atuação de militante do Movimento Indígena, Potiguara promove, no conjunto de sua obra, uma série de rupturas em relação aos padrões clássicos de textualidade, de linguagem e de pressupostos, tanto teóricos quanto epistemológicos. As principais publicações de Eliane Potiguara são: A Terra é a Mãe do Índio (1989); Akajutibiró: terra do índio potiguara (1994); Metade Cara, Metade Máscara (2004); Sol do Pensamento (2005) e-book; O coco que guardava a noite (2012); O Pássaro Encantado (2014); A Cura da Terra (2015). Diversas antologias produzidas no Brasil e no exterior. Potiguara também costuma publicar textos em seu site, nas páginas, Instagram, perfis no Facebook, e em grupos que administra nos espaços virtuais.
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[foto do Facebook da autora] |
Esse reconhecimento vem como honraria para a intelectual que, em sua longa jornada no campo da escrita autoral, já enfrentou inúmeros desafios e foi, muitas vezes, silenciada, aviltada e até violentada em sua condição de mulher indígena que não se cala diante das injustiças e das incoerências. Seu livro Metade cara, metade máscara, referenciado pelo eminente escritor indígena Ailton Krenak como um livro totem, representa um libelo contra a opressão aos povos indígenas, sobretudo às mulheres indígenas.
Eliane Potiguara é uma autora que escreve com as suas ancestrais. A partir de um jogo polifônico, ela resgata as vozes das matriarcas indígenas. A escritora realça a importância da convivência com as mulheres de sua família, como a mãe, a avó e as tias-avós, para a sua formação como escritora. De acordo com ela, porque narravam suas histórias indígenas de forma mágica e envolvente. E a partir dessas narrativas, a poeta promove reflexões sobre os enfrentamentos das mulheres indígenas em trânsito, sua solidão e os preconceitos dos quais costumam ser vítimas. Dessa forma, seus escritos denunciam a violência, o racismo e a intolerância da sociedade.
Nos
versos de seu poema: Fim de minha aldeia:
Tenho
medo das coisas que falo
Que
mais parecem profecias
De
tudo mais que falei
Hoje
estou tão só, triste e descontente
Perdi
o meu amor
Perdi
minha razão
Dói-me
profundo
Profundamente
meu coração.
Choro
intranquila, sofro a desgraça
Vivo o
desamor na solidão
E por
onde passo
Há só
lembranças, tristes lembranças
De uma
aldeia acabada.
Eu
tenho medo das coisas que falo
Que
mais parecem profecias
Pois
de tudo, tudo que falei
Hoje
estou sofrida, amargurada
Perdi
minha essência
Grito
traída, canto a trapaça
Sou a
própria tristeza
Transformei-me
numa constante ameaça.
Agora
não rio, não sonho
Não
suporto mais nada
Uma
dor aguda me sufoca, me maltrata
É a
dor da saudade que me mata.
(POTIGUARA, 2018, p. 35).
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[foto do Facebook da autora] |
Os versos realçam a subjetividade das indígenas exiladas, como a avó da autora – Maria de Lourdes, forçada a deixar a aldeia no Nordeste, de forma violenta, após o desaparecimento do pai Chico Solon. De acordo com relatos da própria escritora, as matriarcas chegaram ao Rio de Janeiro em um navio que carregava imigrantes e enfrentaram inúmeras adversidades.
A cerimônia de outorga do título reverenciou também o poeta popular Carlos Assumpção, personalidade negra brasileira internacionalmente reconhecida. Em solenidade de grande força simbólica, a academia premiou, concomitantemente, uma escritora indígena e um escritor afrodescendente. Dois intelectuais considerados periféricos cujas produções movimentam discursos contra-hegemônicos.
Nessa linda cerimônia, foram ouvidos: o grito de uma guerreira indígena potiguara e um rufar de tambor acompanhado por calorosos protestos de um intelectual negro. A cena revela rupturas em relação ao pensamento abissal moderno. A literatura abre caminhos para a valorização dos saberes populares, dos escritos das mulheres, do povo preto e dos povos indígenas.
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[foto do Facebook da autora] |
A beleza dessa cena sugere a possibilidade de revitalização do cânone literário tradicional, a partir da apresentação de escritoras e escritores silenciados no interior do sistema literário brasileiro, como é o caso dos intelectuais indígenas e dos intelectuais negros e negras que tiveram suas participações negadas durante a constituição da historiografia literária. Que a literatura possa, cada vez mais, tocar a sensibilidade das pessoas para que superem preconceitos e ódio. Que a sociedade se torne, cada dia, mais harmônica e equilibrada sempre se pautando pelo respeito às diferenças e pela convivência pacífica entre os povos.
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[foto do Facebook da autora] |
Que a exemplo da escritora Eliane Potiguara, cada vez mais mulheres sejam reconhecidas, dentro e fora dos espaços institucionais, cada vez mais indígenas, negros e negras sejam reconhecidos e reconhecidas. E que a diferença não seja mais critério de exclusão, mas que possa ensinar o respeito pela diversidade.
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Referência:
POTIGUARA, Eliane. Metade Cara, Metade Máscara. 3ª ed. Rio de janeiro: Grumin Edições, 2018.
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LÍRICA, ÉTICA E FILOSOFIA: MULHER, O QUE GRITA A SUA POESIA? - II FLENLUA/2023 - MESA 5
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Heliene Rosa Escritora, poeta, pesquisadora |
Diante dessa provocação, a poeta Malu Baumgarten revelou que a sua poesia se consolida na complexidade de ser e de estar no mundo, sob a égide dos desafios e das incoerências humanas na modernidade tardia. A participação virtual da escritora, a partir do Canadá, aconteceu coincidentemente sob um frio intenso. Em relação à sua escrita, é possível perceber intenso lirismo apoiado em uma ética da solidariedade. Intimismo e emoção se aliam para a projeção de ideais que problematizam o que se convencionou chamar de humanidade, sob o prisma do capitalismo selvagem. Nesse contexto, a autora manifesta sua sensibilidade diante do que vê no mundo. No cenário de seu poema: Carlton e a rua da igreja, declamado durante a live da feira literária, há uma mulher que dança seminua em uma das ruas geladas da cidade de Toronto. Enquanto isso, um homem caminha maltrapilho e sem sapatos, sob o ar gélido de oito graus centígrados. Ambos compõem um espetáculo fantasmagórico presenciado por passantes que se encolhem indiferentes na calçada. A lente de Malu Baumgarten flagra a displicência da sociedade diante da miséria e do caos psicológico presenciados na rua. Há, na semelhança com a temperatura ambiente, neve nos corações, na alma e nos olhos que olham sem ver a dor dos semelhantes. Em versos contundentes, desnuda-se a incoerência nas atitudes de gentlemen e ladies bem-nascidos, bem vestidos e bem nutridos que naturalizam as injustiças sociais pela falta de sensibilidade diante do infortúnio dos corpos que “dançam” na neve. A poesia de Malu Baumgarten grita contra a insensibilidade e os desacertos do mundo.
Os desafios impostos à expressão das intelectuais e artistas da palavra ao longo do tempo movem a atuação de Heliana Barriga, poeta com 40 anos de dedicação à literatura. Ela é artista musical, Embaixadora das Infâncias e apresentadora do programa infantil A Arte de Ser Criança. Com sua escrita irreverente e combativa, ela burila a palavra viva na ludicidade poética da emoção de despertar para o novo a cada momento. Assim, vem se ocupando com a poesia das infâncias, estimulando a escrita entre as crianças nas escolas. A autora explora o caráter experimental da poesia e o non sense, vive a poesia no cotidiano como emoção. Ela é uma bruxa contemporânea que estreia o dia com poesia e alegria. Nos versos de seu poema: Dibruxa, presente na coletânea I Tomo das Bruxas: Do ventre à vida (2022, p.41), Heliana Barriga interroga essas bruxas diante da materialidade do viver e ressalta a magia necessária às atividades que lhes são inerentes. Nesse exercício, a poeta desconstrói a rigidez da linguagem para alcançar inusitados sentidos, significados pertinentes ao universo versátil das feiticeiras pós-modernas. Ela reitera o elo perene das gerações e a força da ancestralidade que nutre os poderes femininos: “...bruxas novas sempre precisarão das bruxas antigas. As bruxas antigas é que têm as receitas antigas...”. A poeta conduz sua arte para o enfrentamento das questões pontuais pela valorização da cultura, do ensino e o combate às variadas formas de injustiça social. A poesia de Heliana Barriga grita teimosia e resistência.
Agradeço às escritoras Patricia Cacau e Marta Cortezão que são as idealizadoras desse importante projeto, pela oportunidade de partilhar desse momento histórico na produção literária brasileira de autoria feminina coletiva. O registro dessas atividades é imprescindível para a historiografia da literatura brasileira, sobretudo no seguimento da produção das mulheres, historicamente apagada pelos cânones tradicionais.
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Em sua trajetória profissional, na academia, a autora publicou diversos livros: Experimentando a vida: cotidiano, esperanças e sensibilidades (2008), Roteiro poético de Hilda Hilst (2009) e Sonho de um repentista versos do poeta logogrífico Canelinha (2009), todos pela Editora da Universidade Federal de Uberlândia (EDUFU). Pesquisadora dedicada, Enivalda Freitas fundou o grupo de pesquisa - POEIMA: Grupo de Pesquisa Poéticas e Imaginário,- onde produziu outros livros: Reflexos e sombras: arquétipos e mitos na literatura (2011) pela Cânone Editorial. Sua pesquisa de Pós-doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) resultou na publicação da obra Flores de Perséfone: a poesia de Dora Ferreira da Silva e o sagrado (2013), pela Editora Cânone, com o patrocínio da FAPEMIG. Mais tarde, no ano de 2016, organizou Poesia com deuses – Estudos de Hídrias, de Dora Ferreira da Silva, que saiu pela Editora 7Letras, obra igualmente financiada pela FAPEMIG.
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Enivalda Nunes Freitas e Souza [foto arquivo pessoal da autora] |
A leitura de Terra Traçados e Livros: nas
vozes da memória nos revela uma autora sensível e atenta aos problemas
sociais, econômicos e políticos da história recente do nosso país. Da trama,
por onde circulam matriarcas e patriarcas, emergem fatos e relatos históricos
aos quais a autora dá o devido acabamento. Então sua voz se mostra sensata e
preocupada com o desenvolvimento sustentável do país e com a melhoria da
qualidade de vida da população, sobretudo das classes sociais desprestigiadas.
A autora comenta: Não resta dúvida de que a escola pública no Brasil sempre foi
negligente para com a população menos favorecida. Acreditamos, também, que a
região em que nossos pais viveram, o sudeste goiano, estava, aos olhos da
capital, a caminho dos fundões do Brasil. Em suas grotas, em suas casas de pau
a pique, em suas fazendas sem nenhum adorno, a pobreza era multiplicada com a
falta de Educação. (SOUZA, 2021, p.52) No trecho em questão, a autora aborda
uma pesquisa realizada sobre o ensino, em Goiás, sua terra natal, durante as
décadas de 1940-1950. Nesse aspecto, ganha relevo a figura materna – Aldacira -
e sua trajetória, como mulher que lutou por melhorias para a família. Ressalta
sua inserção no mercado de trabalho: após aprimorar-se nos estudos, deixou o
trabalho a partir de casa, na máquina de costura, para trabalhar como
professora, no serviço público.
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Enivalda Nunes Freitas e Souza [foto arquivo pessoal da autora] |
Emocionante e bonito é o trecho em que se faz menção à
luta da mãe para adquirir livros e materiais escolares para os filhos pequenos:
“Resfolegante, mas não arqueada, finalmente nossa mãe entrou em casa com o
pacote de livros didáticos dos três filhos menores. Como muitas vezes o fizera
em Iporá-GO, adquirira o material a prestações na Papelaria Rodarte” (Souza,
2021, p.45). A trajetória de luta de Aldacira reflete a realidade das mulheres
da classe trabalhadora no Brasil. Como professora, ela trabalhava em dois
períodos e, ainda assim, tinha que ter “jogo de cintura” para garantir que os
filhos pequenos tivessem condições materiais de permanecer estudando. A
desvalorização do trabalho docente, a tripla jornada das mães trabalhadoras, a
injusta distribuição de renda e outras mazelas sociais aparecem,
subrepticiamente, nesse trecho da narrativa. Entretanto, tal constatação não
reduz a importância do protagonismo feminino como fator determinante para as
transformações positivas que levaram a família a um patamar social e econômico
mais elevado. Das importantes reflexões que essa trama narrativa suscita, sem
dúvida, avulta a constatação da grande relevância da Educação, sobretudo da
Educação Pública para o desenvolvimento da nação.
A obra evidencia o poder que a escolarização
formal tem na transformação desse Brasil pobre e interiorano, muitas vezes
esquecido, pelas elites e pelo poder público. Nesse contexto, a escritora
revisita acontecimentos e cenários que envolvem a história da sua família.
Evoca as matriarcas, a avó, a mãe, as tias, reavivando, no decorrer da trama,
curiosidades e modos pitorescos de falar e de se comportar envolvendo pessoas
do seu convívio familiar. A maneira como são apresentadas as mulheres da
família revela a forte influência dessas personalidades sobre o psiquismo da
autora. No capítulo dedicado à tia Almira, lemos: "Que jeito inconfundível
de se expressar. Com que graça e eficiência ela usava o substantivo trambeco,
que significa “coisa”: “Fulano, pegue aquele trambeco pra mim!”. Não é um
neologismo seu, mas jamais ouvimos essa delícia de palavra da boca de outra
pessoa. Com esse substantivo, que se aproxima do “trem” mineiro, tia Almira
economizava tempo, ganhava tempo. As palavras e as pessoas... (SOUZA, 2021,
p.88) O modo goiano de falar e de se expressar, aqui representado pela fala de
tia Almira, aparece carregado de intencionalidades, evidencia uma espécie de
consciência semântica e pragmática no uso corrente da linguagem. A tia usava um
termo que poderia, talvez, ter sido cunhado por ela mesma ou ser de uso
exclusivo dela, com o intuito de subverter a lógica do próprio tempo. O
foco nas questões atinentes à linguagem é constitutivo do modo como atua essa
pesquisadora que, há anos, trabalha com as Letras e com as Literaturas.
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Enivalda Nunes Freitas e Souza [foto arquivo pessoal da autora] |
Enivalda Nunes Freitas e Souza é intelectual que
adentra os mistérios da poesia, do mito, do simbolismo e das formas fugidias
para lançar luz sobre o que é profundo e belo, motivando estudantes,
professores, pesquisadores e amantes da literatura a se enveredarem pelo
caminho da leitura, da escrita e da sensibilidade poética. O resgate da
memória, a partir da pesquisa comprometida e da valorização das fontes vivas
carrega, para a superfície de seu texto, significativos debates em favor da
construção de uma nação menos desigual. Nesse aspecto, a promoção da saúde
pública como mecanismo para a melhoria da qualidade de vida da população ganha
relevo.
Os enredos revelados no decorrer da narrativa
esclarecem sobre o valor do SUS, Sistema Único de Saúde, principalmente para
parcelas da população brasileira com menor poder aquisitivo e/ou localizadas em
regiões menos estratégicas na comparação com os grandes centros urbanos. Aliada
às conquistas sociais advindas com a educação, a autora ressalta a importância
do SUS para a nação brasileira. Enivalda esboça um painel da precariedade da
saúde em nosso país a partir das doenças do patriarca quando criança e do sonho
de Aldacira, mãe de seis filhos, para ter acesso ao atendimento
médico-hospitalar, objetivo alcançado com o cargo de professora. Para mostrar
como era a saúde no Brasil antes do SUS, a narradora colhe, além das memórias
familiares, depoimentos de autoridades na área.
Desta forma, o livro é mais do que a história de uma família, é um registro do desenvolvimento do próprio povo brasileiro. E a autora, muito mais que uma pesquisadora comprometida, é uma intelectual antenada com os desafios sociais, econômicos e políticos do país; é uma escritora sensível e talentosa que, por meio da saga de seu clã, esboça um Brasil que precisa ser reconhecido e transformado para o desenvolvimento sustentável da nação. Enivalda Nunes de Freitas e Souza é, acima de tudo, uma mulher vencedora, protagonista de sua história, cujos traçados e livros admiráveis constituem importante legado para futuras gerações de mulheres, incentivando-as, com o seu exemplo e com o seu trabalho. Profissional competente que inspira as outras a transformarem desafios em mote para o trabalho produtivo e transformador com a docência, com a pesquisa, com o amor pela poesia e com a escrita literária.
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Heliene Rosa e Enivalda Nunes Freitas e Souza [foto arquivo pessoal da autora] |
Para conhecer melhor a autora e o conjunto de sua obra, encontre-a nas redes sociais: Eni Freitas E Souza (@enifreitasesouza) • Fotos y videos de Instagram
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Heliene Rosa |
Heliene Rosa é poeta mineira, professora e pesquisadora das poéticas
femininas. Escreve para o Blog Feminário Conexões e publica textos em
antologias literárias nacionais e internacionais. Além da produção poética, tem
publicações acadêmicas sobre a produção feminina na literatura e articula
projetos e eventos de leitura literária.
PROTAGONISMO FEMININO |07 MULHERES NA FILOSOFIA, NA CIÊNCIA E NA LITERATURA: VOZES QUE ROMPEM SILÊNCIOS POR Heliene Rosa Imagem Pinterest ...