sábado, 26 de junho de 2021

HOJE TEM CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS!!




 

UMA CIRANDA DE DEUSAS/IV: LEITURAS POÉTICAS

 

Uma Ciranda de Deusas – círculo perfeito, símbolo feminino de proteção – é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão. Ainda informamos que o Enluaradas está recebendo inscrições para a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas. Para consultar o edital é só clicar AQUI.




O evento de hoje, 26/06, SÁBADO, às 18h (Brasília), será transmitido, AO VIVO, pelo canal do Youtube Banzeiro Conexões e contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Amanda Pereira Santos  escritora, bacharela em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (UFG) e especialista em Influência Digital: Conteúdo e Estratégia (PUCRS). Também é Acadêmica Imortal Vitalícia da Academia Internacional Mulheres das Letras e Membra da Academia Internacional de Literatura Brasileira.

Cristiane de Mesquita Alves Doutora em Comunicação, Linguagens e Cultura (UNAMA/ Bolsista Prosup/CAPES). Professora Adjunta de Literatura Hispanófona do ILC/UFPA. Autora de livros acadêmicos e o de poesias Riscos de Mulher (Ed. Todas as Musas).

Elizabete Nascimento – Doutora em Estudos Literários pela Universidade do Estado de Mato Grosso/ PPGEL- UNEMAT. Autora de livros, com participação em diversas coletâneas literárias (poesia) e Membro do grupo de Pesquisa: Poética Contemporânea de Autoria Feminina do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, UNIR/Universidade de Rondônia.

Liana Timm – Artista multimídia, poeta, arquiteta e designer brasileira. Transita pelas artes visuais, literatura, artes cênicas e música. Tem participação em 44 publicações + 18 livros individuais de poesia + 18 textos de dramaturgia em coautoria. Dirige a TERRITÓRIO DAS ARTES editora e produtora cultural.

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Rita Queiroz – Natural de Salvador, Bahia, Brasil. Professora, poeta, escritora. Autora de 5 livros de poemas e 1 de contos para o público adulto, 5 livros para o público infantojuvenil, organizadora de 9 coletâneas. Integra os seguintes coletivos: Confraria Poética Feminina, Mulherio das Letras, Confraria Ciranda Poetrix e Caliib, além das seguintes academias: AVAL, AILB, AIML, AALIBB, NAISLA, AILAP e ACILBRAS.

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Confraria Poética (Salvador / BA), Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Pará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso: Débora Cançado (poema ”O tempo não volta nunca mais”), Paloma Bernardino Braga (poema “Produto Artesanal”), Bruna Kalil Othero (poema “Através”), Larissa Campos (poema sem título), Josy Santos (poema “Madre”), Juliana Gomes Nogueira (“Lírios”), Marcela Soares (poema “Leito”), Rejane Aquino [in memoriam] (poema "Prisão")Luciene Carvalho (poema "Tá feita"), Nic Cardeal (poema "Anatomia"), Cristina Alexandre Rodrigues (poema “A pele do verso”),  Patrícia Cacau (poema "Eu e o medo"), Divanize Carbonieri (poema, “Interrompida"), Bibiana Danna (poema “Linha do tempo”), Ale Heidenreich (poema “Afronta”), Angela Dondoni (poema “O vento”), Vânia Alvarez [in memoriam] (poema “Gotas de inferno”), Neli Germano (poema “LVII 57”), Maria Alice Bragança (poema “Infância”), Cátia Castilho Simon (poema "Agruras") e Mariam Pessah (poema “Elegia da pedra”). 

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e as próximas cirandas poéticas!


sexta-feira, 25 de junho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|48




Momento com Gaia/48


Por Janete Manacá


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:



Para ouvir o PODCAST clique AQUI.


Divindades


rugas salientes sobre a face

denotavam o passar do tempo

no altar, vela acesa, fé, oração


casa simples, chão batido

vastos canteiros de ervas

refúgio de sofredores


árvores frondosas no quintal

raízes exuberantes

trançavam os cabelos da terra


pessoas de vários lugares

cercavam a humilde casa

para aliviar corpo e alma


insônia, irritabilidade, ventre virado

cobreiro, verminose, arca caída

males físicos e espirituais


no fogão de lenha a água fervia

chá, unguentos, banho e garrafada

medicina caseira, reza cantada


benzedeiras são divindades 

mulheres longevas, dedicação

elo de cura, amor e devoção




quinta-feira, 24 de junho de 2021

Leitura de Lâminas da Mãe Terra para os Ciclos Lunares




(Lua Cheia, de 24/06 a 01/07)/21


Por Ana Luzia de Oliveira


Lua Cheia, ela chegou com tudo para iluminar!

 




Gorgeio. E que essa luz ilumine também as nossas comunicações! Este lindo pássaro cantor diz que precisamos aprender a nos comunicar com o mundo. E o que é mesmo a comunicação? Só falar? Apenas ouvir? Na verdade, comunicação é bem mais do que isso, ela só se completa quando o outro nos compreende. Precisamos, sim, falar com clareza, verdade e gentileza, aquilo que temos a dizer, livre de jogos de poder e subjetividades. Assertividade e sinceridade não precisam vir acompanhadas de agressividade e crueldade. Na verdade, é justamente o contrário. Em vez de apontar dedos pelo que o outro fez, precisamos verbalizar o que nós sentimos em relação a isso. Só podemos dar conta da nossa percepção e intensão, não devemos e não podemos elucubrar a percepção e intensão do outro. Busquemos a expressão do nosso eu de dentro para fora, não de fora para dentro, para que a comunicação seja feita de forma eficiente e precisa. Mas que além da boca, saibamos abrir também nossos ouvidos. Mas não é só para ouvir, é para, de fato, escutar. Uma escuta atenta, respeitosa aberta, sem conclusões pré-estabelecidas. Só assim permitimos que a comunicação se dê em nós também.

 

E, mesmo da noite mais escura, vem sempre a aurora antes do raiar do dia.

 

Aurora. E não podia ter ninguém melhor para nos ajudar neste momento, em que as comunicações precisam prosperar, do que Aurora. Essa frequência leve atua intensamente na nossa inspiração, na abertura de ideias. O que antes não conseguíamos enxergar, ela nos ajuda a ver. Os caminhos que antes estavam fechados, ela nos ajuda a abrir. O que ainda não sabíamos como fazer, ela nos dá a criatividade para elaborar. Ela é aquela que nos oferece uma segunda oportunidade e protege os nossos sonhos para que sejam bons e realizáveis. Sigamos juntos até o raiar do dia!



Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.


Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra


As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização. 

Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.



Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.


quarta-feira, 23 de junho de 2021

Edna Almeida, em Mulheres &Trajetórias





Mulheres & Trajetórias/02

EdnaSantos Almeida é filha de Mercúrio, o planeta mais próximo do sol. Chegou entre os seus, num raio de luz de 20 de junho, às 16 horas da vida, quando o sol surgia festivo e calmo.

Escrever, esse ato mágico do pensamento, essa eletricidade, só aconteceu como escrita poética em seus diários de capas múltiplas (jeans, veludo que guarda como algo de fotografias) no decorrer dos últimos anos do ensino fundamental, quando envereda pelas paqueras e o primeiro amor platônico que lhe arrebatou o coração, ao ouvir histórias sobre esse alguém interessante enquanto costurava renda (já estava bordando o coração de sonhos) com sua avó Tota, aos 14 anos.

Participou de um grupo de teatro na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), onde cursou Letras, com habilitação em Inglês. Fez Pós-graduação em Planejamento Educacional, sabia que a vida estava feita de projetos  e letras.

Casa-se e escreve pouquíssimo ou quase nada, porque como diz Jane Austen, no livro Orgulho e Preconceito: “mulheres casadas não tem tempo pra escrever”. E então, em 2016, já divorciada, ela compila 250 poemas e deles publica 100, com a orientação do poeta cordelista José Olívio, que prefacia seu primeiro livro Caminhando entre as flores, em Alagoinhas/BA, o qual lhe rendeu homenagens de cidades do interior da Bahia como Aramari, Inhambupe e Alagoinhas, em escolas publicas, onde teve seu livro adotado como estudo literário no Colégio STAR, da rede particular de ensino.

Em 2016, a garota do horóscopo chinês em macaco, começa a escrever Olhos de Lince. A ousadia e a vontade se unem na proposta de relatar os 23 países, em turismo pela Europa até 2020, resultante de pequenos cadernos de viagem, que se encontram em longo processo de revisão, devido à pandemia.

Em 2017, a poeta com ascendente em sagitário, escreveu o livro À flor d' pele, um registro da sua veia erótica de versos, o erotismo que também existe na Bíblia nos dizeres do Rei Salomão. Diz essa baiana filha de Iemanjá que “sem prazer não se escreve e nem se lê... tudo é libido”. Em 2018, se afasta do trabalho pra cuidar da saúde, teve câncer de mama. Não mamou nada que não fosse luz! Em 2020, tornou-se, uma professora aposentada de Literatura. Vem a quarentena e o momento de viagem interior sugere publicações em coletâneas nacionais e internacionais, porque Edna se alimenta da escrita e da leitura do mundo a cada minuto, os anjos não a deixam em paz. Ela é intensa... E, há tempos, entendeu que o coração é um pousar de asas, porque ser livre é entender de não ter posses, mas pertencer a tantos lugares de si.... Ela sobrevoa simples mistérios e se faz seu próprio caminho. Mística e dual como a vida, sua verve eclética vai do lírico ao humor, passeia pelo erotismo, pelo cotidiano, pelas questões sociais e flui. Ela pega toda forma de escrita e põe no bojo do poema.

Escrever é um ato de coragem num país em que tudo gira em torno de lucros e não de Cultura. Ela sabe que a poesia tem a função de nos apoderar de um prazer inimaginável de sentir o mundo é ter nela um espelho de ilimitadas interpretações e identificações. Um pulsar de almas e um tocar de coração acessível. Como diz Caetano Veloso “é o que dá mundos ao mundo”.

A função principal da arte é emocionar como uma fumaça de café que toma toda a casa pela manhã quando se acorda e o pão cheira. É invadir o outro com o que sente e não sabe dizer, ela divide os poemas como deve ser, porque somos milhões de úteros pela terra pra viver a palavra como um arado existencial. Os poetas são as musas da vida, celebram a beleza com suas palavras. Se não conseguem dar alma às palavras, se não engravidam, não parem o mundo, se perdem e a arte consiste em transformar, incomodar com criticidade a cerca do social como uma música que é também um poema não musicado.

A poesia é vida que pulsa... A poesia de Edna é um pulsar arrebatador que me lembra a portuguesa Florbela Espanca, em alguns momentos, sinto muito o tempo todo...Tudo é signo e significado, a mocinha é uma abelha mulher operária e rainha, sai pegando mel que ninguém vê, ela é a ladra fértil das percepções abstratas, vê ouro à distância. Sente a delícia das palavras compostas que cria na sua língua. A poesia é sua cama, sua cozinha, seu instrumento, rebento antigo.

A mensageira de Mercúrio, devora todos os dias sem dieta, sem glúten, versos fresquinhos. Um delivery dos anjos sem concorrência, só melhora-se numa contínua terapia literária, que já não permite mais que se faça certas perguntas: quem és? ou o que veio fazer aqui?...Se não for tornar os dias melhores com a poesia não sabe de mais nada, se não for ser ela um eu em crescimento... não foi passear com certeza, poderia já estar em Marte.


Para ouvir o podcast, clique AQUI.

Ode ao feminino


Ainda que você não veja

Há um vácuo

A civilização desliza

Se agente ignora os valores femininos

Já retrocedeu, por isso

Se você esqueceu a beleza da vida

E não vê que a mulher fala de mãe pra mãe com a natureza

Há um vácuo              

Não é mera suspeita

Ainda que você não veja

E se deixe levar pelo desamparo

E seja demasiadamente ambicioso e predador

Minimalista e cego se perguntando pra que devem as flores ficar sobre a mesa

A civilização desliza

De ponta a cabeça

A mulher nasceu pra dar vida

Generosa Eros!

Num mundo novo movido pela lei do menor esforço

Sem beleza o mundo é ausência

A vida só importa se vires a morte abrir a tua porta?

Toda mulher é heroína

Seu corpo chega onde é preciso amar

Água que caminha geradora de coragem

Há um vácuo

A civilização desliza

A arte é feminina e grita não ao egoísmo.

***

A poesia é o amor mútuo, de forma que somos os estranhos que se isolam pra acasalar com a vida imperdível. Se escreve como quem se esquece, como quem cuida do jardim e não precisa falar, somente revolver a terra e olhar as flores, dar-lhe água pra beber e quando chove alguém tem que nos chamar pra dentro de casa... A poesia é a chuva também... A mocinha do ar é chuva de prata de poemas. A vida também é chuva. Nos somos chuva quando estamos juntos... Assim é o amor quando abre os olhos, um poema de Deus mostrando o rosto.


Para ouvir podcast, clique AQUI.

Loucos soltos


O poema louco foge à estrutura

E não vai enjaulado

Não tem camisa de força

Nem carro de hospício parando na porta

Ele corre...

Epa!

Ninguém põe a mão nele!

Ninguém se mexe!

Ele tem licença poética!

Ele cospe a cara de quem olha de lado

Tira a roupa e anda nu para as moças

Dane-se sociedade insana.

Tem um sexo avassalador

Sente o mundo tesudo

Num minuto e goza que treme.

E não cobra o ofício!

Já nasceu com o reboliço de não aguentar suas veias latejando sem tomar tarja preta porque é naturalista.

A crise de ansiedade não catalogada.

Enquadra-o num quadro sintomático "vagabundo" vai trabalhar pra publicar sua ritmia cardíaca.

Quem cura o anjo disfarçado de diabo que caiu na via láctea com o crânio afetado de sensibilidade esquisofrênica?

Ele soa parafernália, pornografia, o amor, as censuras e as volúpias e ri rios do que fez. Há cidade deles.

Os desajustes dos loucos angustiados por dinheiro.

Os que adoecem de verdade e não escrevem fazem filas nas calçadas.

Eles tomam rivotril e dormem

Acordam como relógio bradando seus diabos...

O aloprado da palavra pergunta: Quem é louco?

Ele vomita a qualquer hora a dose dobrada do seu medicamento, o esquecimento e chora feliz com a arma apontada pra si:

Morram imbecis!

E sente o silêncio

Que lhe dá tapa nas costas

Eles sorriem como se não existissem nem um nem o outro.


sexta-feira, 18 de junho de 2021

Leitura de Lâminas da Mãe Terra para os Ciclos Lunares


(Lua Crescente, de 18/06 a 24/06)/20

Por Ana Luzia de Oliveira


Cresce Lua, enquanto o Sol se prepara para o Solstício de Inverno no dia 21/06!

 



Mãe do Ouro. Ah, essas danadinhas das cartinhas de hoje vão nos ensinar muita coisa nesse período! Começando por uma reflexão do que significa prosperidade e abundância em nossas vidas. Será dinheiro? Luxo? Conforto? Excesso? Para cada um de nós essas palavras têm um valor, mas vou adotar aqui o conceito geral de que prosperidade e abundância são a ausência da escassez e da miséria. Às vezes nos cobramos e cobramos do Universo que tenhamos mais do que temos, que nos sobrem recursos. É muito comum confundirmos ostentação, esbanjamento e desperdício como sinais de uma vida próspera e de recursos abundantes. Só que, valorizamos o que temos na realidade em vez de ficarmos impressionados com o que a mídia e as redes sociais nos trazem como “necessidade” para sermos felizes? Além dos recursos materiais, valorizamos nosso potencial, qualidades, redes de amigos, nossa capacidade de superação, aprendizado e de solução de problemas? Este ciclo nos convida a pensar mais no que temos do que em aquilo que cobiçamos. Não que a ambição seja ruim, mas vamos olhar para o copo meio cheio e vamos dar graças por cada gota que ali cai, porque as bênçãos às vezes vêm em forma de oportunidades de transformação.

 

E aí é que entra o auxílio poderoso da próxima cartinha.

 

Boa Caçada. Se não temos o que queremos agora, podemos ir em busca de nossos sonhos! Ciclos terminam. Queijos acabam, como diz o livro. E nós, o que fazemos? Vamos à caça! Nos preparemos para enfrentar a passagem de ciclos, são os marcos da nossa existência. Situações mudam inesperadamente. De um momento para o outro, tudo está diferente, nosso panorama muda, nosso chão sai do lugar, então saltemos! Saltemos em direção ao novo, abracemos a possibilidade de mudança com a consciência de o que temos em nós, nossa capacidade, nosso potencial, são os verdadeiros recursos de que precisamos para alcançar um novo chão, um novo plano de vida, que nada mais é que o nosso propósito nos instigando a tomar direções diferentes. Vamos despertar nossas habilidades, muitas vezes adormecidas pela acomodação, e sigamos. Se não em frente, para um lado ou para o outro, para cima ou para baixo e até mesmo em um possível recuo, se necessário. Só não vamos esquecer de cuidar da direção que mais importa, aquela que está dentro da gente e nos reconecta com a nossa essência!  Que seus passos sejam firmes e fortes pela floresta. Boa caçada!



Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.


Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra


As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização. 

Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.



Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.





terça-feira, 15 de junho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|47




Momento com Gaia/47


Por Janete Manacá


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:



Para ouvir o PODCAST clique AQUI.

 

Ainda estou viva


ainda estou viva

apesar do vírus

apesar dos tiros


apesar da indiferença

apesar da descrença

apesar da malquerença


apesar da corrupção

apesar da erupção

apesar da  decepção


apesar da tristeza

apesar da frieza

apesar da incerteza


apesar da violência

apesar da insolência

apesar da imprudência


apesar do desamor

apesar do horror 

apesar do impera-dor


apesar  da intolerância

apesar da inoperância

ainda estou viva




sábado, 12 de junho de 2021

HOJE TEM CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS!!

 



UMA CIRANDA DE DEUSAS/III: LEITURAS POÉTICAS

 

Uma Ciranda de Deusas – círculo perfeito, símbolo feminino de proteção – é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.


O evento de hoje, 12/06, SÁBADO, às 19h (Brasília), será transmitido, AO VIVO, pelo canal do
Youtube Banzeiro Conexões e Facebook, no Grupo e Página Enluaradas (logo após a VI Tertúlia Virtual, que será transmitida às 17h30) e contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Edna Almeida – de Inhambupe/ BA. É professora, massoterapeuta, dançarina do ventre, paisagista e poeta. Formada em Letras Vernáculas com Inglês. Edna participou de muitos saraus, antologias nacionais e internacionais. Publicou em 2016 o livro de poesias ”Caminhando entre as flores”. 

Heliene Rosa – de Uberlândia / MG. Professora, contadora de histórias, poeta e escritora. Doutora em Estudos Literários e pesquisadora das poéticas femininas. Participou de diversas antologias/coletâneas. Militante do Movimento Negro, luta pelas causas das mulheres.

Aline Galvão – de Manaus / AM. Jornalista, poeta e escritora. Graduada em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda e também Jornalismo. Participou das antologias “O universo poético da mulher amazonense” e “A imortalidade Amazônica II” e da “Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa”.

Ana Luzia Oliveira – é escritora, integra o Coletivo Vozes Escarlate; é coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra; autora do poema "Minhas Mulheres", publicado na antologia "Quem dera o Sangue fosse só o da Menstruação - I", da Editora Urutau/2019; e dos poemas “Sangue” e “Levante”,  publicados na Coletânea Mulherio das Letras Portugal/2020.

Vania Claresde São Paulo, gestora da Sarasvati Editora, poeta, escritora. Cursa Filosofia, é membro da Academia Contemporânea de Letras. Autora de vários livros, entre eles “Urgência de Auroras” (prefaciado por Caio Fernando Abreu), “Do Parapeito Vital”, “Ouso”, “Salão de Baile” e “Permanências Outonais”.

Marta Cortezãoamazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Amigas das Letras (Uberlândia / MG), Mulheres Maravilhosas e Mulheres Politizadas, Vozes Escarlate, Marianas, Mulheres Poetas de Niteróil, Mulherio das Letras Amazonas e Ceará, Formas em Poemas / Amazonas: Lucilaine de Fátima (poema ”Versos que ninguém vê”), Eudes Marques (poema “A dança”), Tania Martins (poema “Pangea agrobox”), Maria Mariá (poema “Janaína”), Neysi Oliveira (poema “Novo Normal”), Lucilaine Reis (“Mancha de Sangue”), Renata Corrêa (poema “Pipa e Cerol”), Juliana Bertoti (poema "Pingente Marital"), Edna Santos Raul (poema "Ame-se"), Alexandra Patrocínio (poema “Sussurros noturnos”), Carollini Assis (poema "Noutro lugar"), Celina Bezerra (poema, “O mar, amar"), Maria Vandi Teixeira (poema “Busca do Encanto”), Kika Freitas (poema “O Poeta”), Anna Maria Fernandes (poema “Em alto mar”), Maria Alice Bragança (poema “Flores de Maio”), Fátima Lira (poema “Renovação”), Maju Lobo (poema “Pinceladas de mim”), Silvia Grijó (poema "Volta") e Rita Alencar (poema “Espelho de Alice”). 

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder este passeio poético!


sexta-feira, 11 de junho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|46



Momento com Gaia/46


Por Janete Manacá


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:



Para ouvir o PODCAST clique AQUI. 


Unicidade

 

no girar da roda da vida

reconecto à essência sagrada

e reverencio tudo ao meu redor

 

na sombra de cada árvore

construo o meu altar

em honra à mãe natureza

 

danço sob o clarão da lua

ao redor da ardente fogueira

para florescer o meu deserto

 

e como fiel sacerdotisa

herdeira de valiosos saberes

me doo em sintonia com o todo

 

trago em mim os mistérios

do pai-sol-fogo e da mãe-terra-lua

entrelaçados à força cósmica

 

na ciranda eu acolho todas as raças

e o manifesto de todas as línguas

no equilíbrio das polaridades

 

em consonância com o divino

unida a todas as formas de vida

anseio ser alquimia do amor universal




Feminário Conexões, o blog que conecta você!

EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS

  Clique na imagem e acesse o Edital II Tomo-2024 CHAMADA PARA O EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS: CORPO & MEMÓRIA O Coletivo Enluar...