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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

ESSAS MULHERES: DE CABEÇA ERGUIDA, POR SIDNEI MANOEL FERREIRA


E S S A S   M U L H E R E S|01 

D E   C A B E Ç A   E R G U I D A


POR SIDNEI MANOEL FERREIRA


Aprender. Está aí um verbo que pratico em todos os encontros do Essas Mulheres (para quem não conhece: lives semanais no Instagram que faço com mulheres incríveis). Todo encontro é festa para minha alma, que sai renovada de tanto ouvir essas mulheres com suas histórias de luta, de tanto ver nos olhos delas a paixão pelo que fazem. Em cada encontro, essas mulheres me ensinam o quão o Feminismo é libertador numa sociedade eivada pelo discurso tóxico do patriarcado.

Ensinar e aprender. Aprender e ensinar. Alguém aí lembrou de uma alguma professora?

Pois eu sim! No primeiro encontro Essas Mulheres, no qual conversei com a brilhante poeta Marta Cortezão, falei, no quadro Álbum Essas Mulheres, de Antonieta de Barros (1901-1952), educadora, jornalista, escritora e política.

Nascida em Florianópolis e filha de ex-escrava, Antonieta trilhou, apesar de toda dor e barreira proprocionadas pela crueldade do indefensável racismo, uma carreira vitoriosa na imprensa e na educação florianopolitana. Escreveu para vários jornais locais e lecionou nos mais badalados colégios da capital catarinense. Também deixou a sua marca na política: foi a primeira deputada negra no Brasil e teve seu mandato vinculado à defesa incansável da educação (O dia do Professor foi, pioneiramente, criado por essa mulher apaixonada pelo ofício de ensinar). Antonieta não era propriamente uma feminista, mas defendia que a mulher deveria ir além do combo casamento, dona de casa e mãe que a sociedade machista reservava às mulheres na época.

Falar, então, dessa notável conterrânea na primeira live era inevitável e foi um momento especial. O que eu não esperava é que Antonieta voltaria a me emocionar noutra live.

Alguns meses depois, eu recebi no Essas Mulheres as catarinenses Sílvia Teske, renomada artista plástica,  e Vânia Teske, ótima contadora de histórias — o sobrenome não é coincidência, as duas são cunhadas. Eis que, na reta final da live (deliciosa por sinal), Vânia relata uma história protagonizada pela sua mãe (Nilda Teske) e Antonieta de Barros. Uma história que Nilda contava aos filhos sempre com muito orgulho.

 Nilda era aluna da antiga Escola Normal Catarinense. Antonieta era a diretora. A mãe de Vânia era uma jovem interiorana tímida, vivia de cabeça baixa na escola. Pois um dia, Antonieta postou-se diante de Nilda. A eminente diretora levantou o rosto da acanhada aluna e arrematou: “uma professora pra ser respeitada sempre deve andar com a cabeça pra cima”. Palavras que rasgam a pele. Nilda passou andar sempre de cabeça erguida. Nilda virou diretora de escola.

O Brasil é um país que ainda desvaloriza e fustiga os professores. Escola tem que ser prioridade. Por isso, enaltecemos os grandes educadores. Sim, Paulo Freire é um mestre. Não esqueçamos, contudo, de mulheres como Antonieta de Barros. Gigante Antonieta.

Sidnei Manoel Ferreira

É natural de Florianópolis/SC. Apaixonado por Fernando Pessoa. Feminista assumido. Formado em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), editor do blog Tabacaria, responsável pelo projeto Blog Tabacaria – Essas Mulheres (série de lives no Instagram, na qual entrevista mulheres escritoras dentre outras profissões). Ao lado da escritora e editora Telma R. Ventura, organizou a coletânea Ler Faz Crescer (Editora Voz de Mulher, 2021). Participou, como convidado, do e-book Geograficidade e Literatura: I Concurso Literário de Antologias Geoliterárias (Editora Pé de Jambo, 2021) e da coletânea Miçangas: um tributo a Rejane Aquino (Mondrogo, 2021). Escreve na coluna “Essas Mulheres”, no blog Feminário Conexões - https://feminarioconexoes.blogspot.com/ e-mail: sidneif@gmail.com Facebook: Sidnei Manoel Ferreira Instagram: @sidnei_manoelferreira Twitter: @SidneiManoelFer


sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

MULHERES & TRAJETÓRIAS: Anna Liz Ribeiro recebe Prêmio UBE (RJ)/2021

 



ESCRITORA LUZIENSE, ANNA LIZ RIBEIRO, É PREMIADA EM CONCURSO INTERNACIONAL DE LITERATURA

 

A escritora e professora da Rede Estadual e Municipal de Ensino, Ana Elizandra Ribeiro (Anna Liz), foi premiada no Concurso Internacional de Literatura 2021, promovido pela União Brasileira de Escritores – UBE, Rio de Janeiro. A primeira solenidade de premiação acontecerá dia 09 de dezembro, as 16h, em formato on-line, logo será marcada a cerimônia presencial que ocorrerá no Rio de Janeiro.


Ella: repertório amoroso / Anna Liz. – Guaratinguetá, SP: Penalux, 2020.


Anna Liz, como é conhecida no meio literário, ficou em terceiro lugar no Prêmio Alejandro Cabassa, na categoria crônica, com o livro “Ella – repertório do cotidiano”. O Prêmio é considerado um dos mais importantes do segmento no Brasil. No Maranhão, já foram premiados nesse concurso, escritores como Ferreira Gullar, Nauro Machado, Salgado Maranhão, Paulo Rodrigues, Luiza Cantanhêde.

Sobre a obra

Ella – repertório do cotidiano é um livro de crônicas curtas sobre o universo da mulher, sobre as estradas, igarapés e rios de Santa Luzia também. Histórias ora engraçadas, ora reflexivas. Tratam-se de textos leves e agradáveis mas também fala de dores e superações. Como diz Luiza Cantanhêde; “Anna explora o universo feminino, sendo ela protagonista de sua história ou dando voz a outras mulheres”.

 

Sobre a escritora 

Anna Liz é de Santa Luzia, Maranhão. Poeta, cronista e professora. Tem participação em quase 100 antologias lançadas no Brasil e em diversos outros países, além de já ter publicado oito livros solo. Organizou duas antologias com obras de 25 escritoras maranhenses. Ao longo de sua trajetória recebeu vários prêmios de Literatura de entidades relevantes no campo literário no Brasil e em outros países.  Faz parte de algumas Academias e Núcleos Acadêmicos de Letras e Artes no Brasil, Chile, Argentina e Portugal e, atualmente, é presidente/coordenadora da Associação de Jornalistas e Escritoras Brasileiras, coordenadoria Maranhão/AJEB-MA

 

Tudo começou com a avó

A escritora diz: Minha infância foi embalada por músicas folclóricas, brincadeiras na rua, como roda, cair no poço, dizer quadrinhas,  convivência com outras crianças e principalmente  com a minha avó materna, dona Neném, que me contava histórias fantásticas, que me faziam tremer e emocionar. Minha avó vendia café no mercado e sempre depois da feira, ela comprava um “romanço”. À noite, depois do jantar, nós nos sentávamos na calçada para eu ler o cordel. Minha avó era analfabeta, mas foi ela que despertou em mim o prazer e a descoberta da leitura. Eu era pobre, a casa da minha avó era rica, não havia muitos livros, mas havia muita prosa e poesia.




quarta-feira, 23 de junho de 2021

Edna Almeida, em Mulheres &Trajetórias





Mulheres & Trajetórias/02

EdnaSantos Almeida é filha de Mercúrio, o planeta mais próximo do sol. Chegou entre os seus, num raio de luz de 20 de junho, às 16 horas da vida, quando o sol surgia festivo e calmo.

Escrever, esse ato mágico do pensamento, essa eletricidade, só aconteceu como escrita poética em seus diários de capas múltiplas (jeans, veludo que guarda como algo de fotografias) no decorrer dos últimos anos do ensino fundamental, quando envereda pelas paqueras e o primeiro amor platônico que lhe arrebatou o coração, ao ouvir histórias sobre esse alguém interessante enquanto costurava renda (já estava bordando o coração de sonhos) com sua avó Tota, aos 14 anos.

Participou de um grupo de teatro na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), onde cursou Letras, com habilitação em Inglês. Fez Pós-graduação em Planejamento Educacional, sabia que a vida estava feita de projetos  e letras.

Casa-se e escreve pouquíssimo ou quase nada, porque como diz Jane Austen, no livro Orgulho e Preconceito: “mulheres casadas não tem tempo pra escrever”. E então, em 2016, já divorciada, ela compila 250 poemas e deles publica 100, com a orientação do poeta cordelista José Olívio, que prefacia seu primeiro livro Caminhando entre as flores, em Alagoinhas/BA, o qual lhe rendeu homenagens de cidades do interior da Bahia como Aramari, Inhambupe e Alagoinhas, em escolas publicas, onde teve seu livro adotado como estudo literário no Colégio STAR, da rede particular de ensino.

Em 2016, a garota do horóscopo chinês em macaco, começa a escrever Olhos de Lince. A ousadia e a vontade se unem na proposta de relatar os 23 países, em turismo pela Europa até 2020, resultante de pequenos cadernos de viagem, que se encontram em longo processo de revisão, devido à pandemia.

Em 2017, a poeta com ascendente em sagitário, escreveu o livro À flor d' pele, um registro da sua veia erótica de versos, o erotismo que também existe na Bíblia nos dizeres do Rei Salomão. Diz essa baiana filha de Iemanjá que “sem prazer não se escreve e nem se lê... tudo é libido”. Em 2018, se afasta do trabalho pra cuidar da saúde, teve câncer de mama. Não mamou nada que não fosse luz! Em 2020, tornou-se, uma professora aposentada de Literatura. Vem a quarentena e o momento de viagem interior sugere publicações em coletâneas nacionais e internacionais, porque Edna se alimenta da escrita e da leitura do mundo a cada minuto, os anjos não a deixam em paz. Ela é intensa... E, há tempos, entendeu que o coração é um pousar de asas, porque ser livre é entender de não ter posses, mas pertencer a tantos lugares de si.... Ela sobrevoa simples mistérios e se faz seu próprio caminho. Mística e dual como a vida, sua verve eclética vai do lírico ao humor, passeia pelo erotismo, pelo cotidiano, pelas questões sociais e flui. Ela pega toda forma de escrita e põe no bojo do poema.

Escrever é um ato de coragem num país em que tudo gira em torno de lucros e não de Cultura. Ela sabe que a poesia tem a função de nos apoderar de um prazer inimaginável de sentir o mundo é ter nela um espelho de ilimitadas interpretações e identificações. Um pulsar de almas e um tocar de coração acessível. Como diz Caetano Veloso “é o que dá mundos ao mundo”.

A função principal da arte é emocionar como uma fumaça de café que toma toda a casa pela manhã quando se acorda e o pão cheira. É invadir o outro com o que sente e não sabe dizer, ela divide os poemas como deve ser, porque somos milhões de úteros pela terra pra viver a palavra como um arado existencial. Os poetas são as musas da vida, celebram a beleza com suas palavras. Se não conseguem dar alma às palavras, se não engravidam, não parem o mundo, se perdem e a arte consiste em transformar, incomodar com criticidade a cerca do social como uma música que é também um poema não musicado.

A poesia é vida que pulsa... A poesia de Edna é um pulsar arrebatador que me lembra a portuguesa Florbela Espanca, em alguns momentos, sinto muito o tempo todo...Tudo é signo e significado, a mocinha é uma abelha mulher operária e rainha, sai pegando mel que ninguém vê, ela é a ladra fértil das percepções abstratas, vê ouro à distância. Sente a delícia das palavras compostas que cria na sua língua. A poesia é sua cama, sua cozinha, seu instrumento, rebento antigo.

A mensageira de Mercúrio, devora todos os dias sem dieta, sem glúten, versos fresquinhos. Um delivery dos anjos sem concorrência, só melhora-se numa contínua terapia literária, que já não permite mais que se faça certas perguntas: quem és? ou o que veio fazer aqui?...Se não for tornar os dias melhores com a poesia não sabe de mais nada, se não for ser ela um eu em crescimento... não foi passear com certeza, poderia já estar em Marte.


Para ouvir o podcast, clique AQUI.

Ode ao feminino


Ainda que você não veja

Há um vácuo

A civilização desliza

Se agente ignora os valores femininos

Já retrocedeu, por isso

Se você esqueceu a beleza da vida

E não vê que a mulher fala de mãe pra mãe com a natureza

Há um vácuo              

Não é mera suspeita

Ainda que você não veja

E se deixe levar pelo desamparo

E seja demasiadamente ambicioso e predador

Minimalista e cego se perguntando pra que devem as flores ficar sobre a mesa

A civilização desliza

De ponta a cabeça

A mulher nasceu pra dar vida

Generosa Eros!

Num mundo novo movido pela lei do menor esforço

Sem beleza o mundo é ausência

A vida só importa se vires a morte abrir a tua porta?

Toda mulher é heroína

Seu corpo chega onde é preciso amar

Água que caminha geradora de coragem

Há um vácuo

A civilização desliza

A arte é feminina e grita não ao egoísmo.

***

A poesia é o amor mútuo, de forma que somos os estranhos que se isolam pra acasalar com a vida imperdível. Se escreve como quem se esquece, como quem cuida do jardim e não precisa falar, somente revolver a terra e olhar as flores, dar-lhe água pra beber e quando chove alguém tem que nos chamar pra dentro de casa... A poesia é a chuva também... A mocinha do ar é chuva de prata de poemas. A vida também é chuva. Nos somos chuva quando estamos juntos... Assim é o amor quando abre os olhos, um poema de Deus mostrando o rosto.


Para ouvir podcast, clique AQUI.

Loucos soltos


O poema louco foge à estrutura

E não vai enjaulado

Não tem camisa de força

Nem carro de hospício parando na porta

Ele corre...

Epa!

Ninguém põe a mão nele!

Ninguém se mexe!

Ele tem licença poética!

Ele cospe a cara de quem olha de lado

Tira a roupa e anda nu para as moças

Dane-se sociedade insana.

Tem um sexo avassalador

Sente o mundo tesudo

Num minuto e goza que treme.

E não cobra o ofício!

Já nasceu com o reboliço de não aguentar suas veias latejando sem tomar tarja preta porque é naturalista.

A crise de ansiedade não catalogada.

Enquadra-o num quadro sintomático "vagabundo" vai trabalhar pra publicar sua ritmia cardíaca.

Quem cura o anjo disfarçado de diabo que caiu na via láctea com o crânio afetado de sensibilidade esquisofrênica?

Ele soa parafernália, pornografia, o amor, as censuras e as volúpias e ri rios do que fez. Há cidade deles.

Os desajustes dos loucos angustiados por dinheiro.

Os que adoecem de verdade e não escrevem fazem filas nas calçadas.

Eles tomam rivotril e dormem

Acordam como relógio bradando seus diabos...

O aloprado da palavra pergunta: Quem é louco?

Ele vomita a qualquer hora a dose dobrada do seu medicamento, o esquecimento e chora feliz com a arma apontada pra si:

Morram imbecis!

E sente o silêncio

Que lhe dá tapa nas costas

Eles sorriem como se não existissem nem um nem o outro.


sexta-feira, 26 de março de 2021

Sharlene Serra, em Palavras e Trajetórias




 Mulheres & Trajetórias/01


Para ouvir o podcast do poema, clique AQUI.


Intensa


Meu nome é 

exagero

Sobrenome

superlativo

 

Nada é simples

ou pequeno,

tudo vasto

e divino

 

Lentes captam as palavras do dia

o "sou" irradia o lado

ampliado da  poesia

 

"Sol" maturidade

intensidade que se

oscila entre rios de risos,

lágrimas 

ousadia e

dores

 

Ignoro o raso

do vaso

busco o profundo

na alma das flores

 

Sou intensa

escrever  é lenha

nada é morno  ou

diminuto.

 

"Pólvoro" em segundos

Não escondo o percebido:

Meu olhar

é ampliado

Exponencial

voa além e

propaga  infinitos.

*** 

Sharlene Serra é especialista em Educação inclusiva, educadora, palestrante, escritora e poeta maranhense e vem conquistando uma carreira consistente na literatura, mediante um olhar social e transformador.

Possui como trabalho pioneiro a "Coleção Incluir", composta por 5 títulos  iniciais, que  abordam sobre a inclusão das pessoas com deficiência, onde apresenta, nas histórias, um convite que se abre a inúmeras formas de aprendizagem.

Em cada livro, passeia na simplicidade daquilo que precisa ser informado e, como poeta que é, costura sensibilidade em cada história.

Na coleção "Olhando com Ritinha", a personagem com deficiência visual enxerga com o coração; no "Ouvindo com Vitória", ela ouve com os olhos e fala com as mãos;  no "Caminhando com Paulo", o personagem caminha girando sua cadeira de rodas e ensina sobre acessibilidade  atitudinal; no "Aprendendo com Biel", a personagem  com síndrome de down, nos ensina que ninguém aprende igual e no "Interagindo com Lucas", a personagem nos mostra que existem várias formas de sentir o mundo. É  nessa forma lúdica e poética, que Sharlene descreve a COLEÇÃO INCLUIR. A coleção passou a ser fonte inesgotável do aprendizado das convivências, onde reconhecer o outro, exercitar a empatia, o respeito às diferenças e aos valores morais são objetivos fundamentais do projeto, já que visa conscientizar e humanizar toda a sociedade, trabalhando, através da literatura, a inclusão.

A literatura da escritora Sharlene Serra tem um olhar social e transformador e, além da "Coleção Incluir", ela nos apresentou outro aspecto importante,  que precisa ser abordado , o tema sobre abuso infantil que consta no livro “Diário Mágico - um segredo para contar", o qual pode ser considerado como uma ferramenta de proteção às crianças. O livro faz referência também a um ‘diário’, como forma de resgate das memórias, da história e da escrita. E no final da obra, ela traz uma lista dos órgãos responsáveis para a efetivação de denúncias de violências contra abusos infantis.

Sharlene Serra é membro da APB Academia Poética Brasileira de Curitiba, Vice presidente da Associação de jornalista e escritoras do Brasil-MA , Membro da União Brasileira de Escritores e da Associação de Cultura Latina.

A autora esteve nas Bienais do Livro do Ceará e Pernambuco e Fortaleza,  recebeu menção de aplausos sendo inspiração para o dia municipal da Literatura inclusiva. Possui participações em várias Antologias. Os livros estão  nas escolas particulares de São Luís e de outros Estados.

Sharlene Serra foi uma das 25 homenageadas pela biblioteca Pública Benedito Leite,  recebeu o certificado de reconhecimento pela OAB pela sua atuação na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, e recebeu o certificado de homenagem “Amiga da Leitura Maria Firmina dos Reis”, através da rede de Bibliotecas Comunitárias, ilha Literária, pelo reconhecimento da sua atuação em prol da literatura infanto-juvenil. Em 2018, foi homenageada com o prêmio Estrela Literária Recife-PE. Em 2019,  recebeu prêmio Monteiro Lobato em Búzios, na categoria Melhor livro de inclusão. Escritora homenageada da FLICT, Feira de Livro de Caxias-MA. 

Seu livros foram mencionados, em rede Nacional, no programa "Encontro", de Fátima Bernades.

Lançou  pela editora Penalux o livro "Espelhos de Eva" (2019), que aborda o universo feminino. Participações em Antologias 2020: selecionada pela editora Trevo, pela “Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa”, pelo Mulherio das Letras, prêmio Literart  de Melhor Prosa Poética, entre outros.

Sobre planos, Sharlene Serra entrará em 2021 no mercado digital com novas histórias em e-books, além de livros impressos voltados para literatura infantil e outro sobre poemas autorais.

Ela nos diz: Escrevo o que vejo, ouço ou vivencio em mim ou nos outros. A minha escrita pulsa.



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