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Arquivo pessoal de Lindamir S. Casagrande |
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Arquivo pessoal de Lindamir S. Casagrande |
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Carolina Maria de Jesus - Pinterest |
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Arquivo da autora |
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Coração se
divide em dois
Duas partes
que eram uma
Através de
uma carta gelada e sem vida
Tudo o que
compartilhamos foi desfeito.
A tristeza
me atinge intensamente
Duro como
uma pedra pesada
Amor não é
uma palavra forte o suficiente.
Agora, quem
vai me dar um ombro?
Tentando
compreender onde tudo deu errado
Escapa pelos
meus dedos como areia
Enquanto as
chamas em meu coração queimam, queimam, queimam
O rádio toca
uma música da nossa banda favorita
Lágrimas
encharcaram meu travesseiro enquanto tentei dormir
Dormi
profundamente no abismo tão profundo.
Um lembrete
de como ações são mais fortes que palavras.
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Arquivo da autora |
Meire Marion é
professora de inglês, língua e literatura, escritora e poeta. É diretora da UBE
(União Brasileira de Escritores), responsável pelo Prêmio Cláudio Willer de
poesia. Têm sete livros para crianças publicados pela Editora Scortecci. É
colunista da Revista Voo Livre de literatura. Também participa de diversas
antologias com poemas e contos.
A ROSA E O JARDIM
O poema se faz sozinho
Na leveza do sentimento
[Poesia do mo(vi)mento, Heliene Rosa]
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Arquivo da autora |
Esta voz do Feminino Rosa, que levanta seu canto, neste
livro-jardim Enquanto as hortênsias florescem, é a voz que embala a poesia
próspera e pura que vem do chão! É a voz clareira da alma que sonha flores, “em
miríades de cores” e distribui esperança pelo caótico mundo em que vivemos,
ainda que as palavras sejam escassas e os caminhos tortuosos: “Enquanto as
hortênsias florescem / No jardim / palavras me traem / palavras me faltam / me
perco de mim (...) Enquanto as hortênsias florescem / Em miríades de cores /
Sobre folhas e haste / Enfeitando o jardim”.
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Arquivo da autora |
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Arquivo da autora |
Leitura de poemas de Enquanto as hortênsias florescem, por Marta Cortezão:
[1] Para contratar resenhas literárias entre em contato via e-mail martabartez@gmail.com
ROSA, Heliene. Enquanto as hortências florescem. Uberlândia (MG): Editora Subsolo, 2023.
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Arquivo da autora |
ACORDEM JÁ ESSAS MULHERES!
Vou andando com o teu livro
entre as construções do poema
e eis que as ruas de repente
Transbordam de humanidade
sob o coral das abelhas
E o mel que a tarde destila.[1]
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Evento UFAM-05/MAIO/2025 Arquivo da autora |
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Lançamento (Manaus-23/SET/2024) |
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E neste sentido, há sempre muito a ser dito: “feridas
tantas de tempos / Passados, somam distâncias no peito oco / Entre o que somos
hoje e um dia fomos. [...] Não, não foi a saia, não foi o corpo, foi a
violência! [...] Há tanto o que ser (re)visto sob o sol dos dias / Há tanto o
que ser falado dessas dores e noites / Que, quando nos levantarmos todas, isso
é certo, / Nossa voz explodirá numa aurora nuclear irrefreável. // Indomável.”
(“Há tanto o que se falar”, p.88).
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Nos jogos de sedução quem dá as cartas é esta mulher
que sabe o que quer, inclusive ainda adverte este imprudente homem do perigo de
suas “coxas e olhos reluzentes”, de sua beleza “tão livre e solar”, pois sabe
que quando a veja tão radiante assim, “Um gosto amargo te subirá a boca, eu
sei, / Mas os braços já estarão ao teu pescoço… / E será o teu fim, ou pior, do
homem que pensas ser. // Então, cuidado!” (“Sedução”, p.26).
A escrita erótica de Rita Alencar Clark, para além de
sua incontestável qualidade poética, é uma escrita de resistência contra os
velhos tabus e os inúmeros preconceitos que nos têm silenciado ao longo dos
séculos, e que, portanto, empunha a bandeira pela liberdade dos corpos de
mulher, porque queremos “nossos corpos livres e belos / Por serem nossos, de
mais ninguém, só isso!” (“Universos de nós mesmos”, p.83).
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Alencar e Silva Arquivo da autora |
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Rita Alencar e Silva e Marta Cortezão Palácio da Justiça (Manaus-23/SET/2024) |
Por aqui me despeço, e não me levem a mal, mas é que “Já nem sinto os meus pés no chão…”. Ó Santa Rita dos versos encantados, escrevei para nós… Amém! Boa leitura.
Poeta amazonense.
[1] SILVA, Alencar e. Crepuscularium.
Fortaleza/CE: Ediçoes Realce, 2006, p. 34.
[2] “Por entre as faces de um poliedro” de Alencar e Silva, in Ouro, incenso e mirra. Manaus, AM: Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1994. 83 p. Acesso 08/04/2024, disponível em http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/amazonas/alencar_e_silva.html
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Arquivo da autora |
Rita Alencar Clark, professora de Língua portuguesa e Literatura, poeta Amazonense, contista, cronista, ensaísta, revisora e curadora. Membro do Clube da Madrugada (AM) desde 1987, membro fundador da ALB/AM - Academia de Letras do Brasil/Amazonas e da ACEBRA - Academia de Educação do Brasil. Colaboradora do Blog Feminário Conexões e dos Coletivos Enluaradas e Mulherio das Letras, com participação em diversas coletâneas e antologias poéticas, sempre representando o Amazonas. Tem dois livros publicados: Meu grão de poesia, Milton Hatoum - Um certo olhar pelo Oriente-Amazônico e In(-)versos do meu verso.
AMAZONIDADES - GESTA DAS ÁGUAS: ALGUMAS PALAVRAS[1]
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À tarde, um largo passeio
camarão mais tacacá
jambu no picante cheiro…
E um beijo, me taca cá?
Ou ainda, de súbito, sentir um frio percorrer a espinha
quando esquadrinha os Encantados:
E no caminho da roça
o Curupira faz troça;
o caboco já perdido
pega o beco num só grito.
Ou fazendo o sangue gelar com as visagens:
Facheando pela noite,
sanhuda cobra de fogo
rasga luz na escuridão…
Cruz credo da assombração!
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Foto lançamento na ALB/AM |
Curupira, fiscal brabo
e herói de famosas gestas
montado em seu xerimbabo,
faz a ronda na floresta.
***
Mulheres Icamiabas
vencedoras de Orellana;
ancestrais e matriarcas
das caboclas Amazonas.
Vida longa à Marta Cortezão!
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Manaus, 09 de novembro de 2024.
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Foto de Marta Cortezão |
O leitor que interagir com este AMAZONIDADES – GESTA DAS ÁGUAS, da poeta amazonense, Marta Cortezão, desfrutará dos sabores amazônicos através de uma tecelagem verbal instigante. Marta recorre, predominantemente, à métrica do verso heptassílabo (ou redondilha maior), para imprimir música à língua regional das riquezas floresta. Trata-se de uma poética fluvial que traduz a melhor brasilidade em seu universo verde de mistérios ainda irrevelados.
Salgado Maranhão
Poeta, compositor.
O conhecimento adquirido com as vivências nos rios, que no livro de Cortezão é o todo, volta-se sobre a parte população ribeirinha, formando um ecossistema múltiplo da floresta e região. As amazonidades nos convidam a uma visão das dimensões holísticas da região pelos rios Negro e Solimões que atravessam as vidas dos ribeirinhos do norte do país. Os perfis humanos, herdeiros dos povos originários, são seres-em-relação e o EU lírico se define sempre diante de um Tu, esse TU significativo e caudaloso, que é o rio.
Isa
Corgosinho
Poeta, Ensaísta,
Dra. em Teoria Literária.
[1] Texto de Rita Alencar Clark apresentado no lançamento do livro Amazonidades: gesta das águas, em Manaus, na Academia Amazonense de Letras, em 09 de novembro de 2024.
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LETRAS ICAMIABAS|06
SANDRA GODINHO, AUTORA TRÊS VEZES FINALISTA DO LEYA, LANÇA NOVO ROMANCE PELA EDITORA
TAUP
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Capa do livro |
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Plataforma Benfeitoria |
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PROTAGONISMO FEMININO |07 MULHERES NA FILOSOFIA, NA CIÊNCIA E NA LITERATURA: VOZES QUE ROMPEM SILÊNCIOS POR Heliene Rosa Imagem Pinterest ...