quinta-feira, 25 de maio de 2023

A PELE DA PITANGA DE JÉSSICA IANCOSKI, POR ROZANA GASTALDI COMINAL


POVO GUERREIRO, SEU CANTO OUVI!

 POR ROZANA GASTALDI COMINAL

Foi a capa de A pele da pitanga que me fisgou! A textura das mãos me fez da lembrar da casca amarronzada da pitangueira, por vezes pode ser acinzentada como a do quintal de casa,  em contraste com as pitangas suculentas, saborosas à mostra sob o fundo verde com o pseudônimo Eugênia Uniflora estampado numa pontas, e, na outra, o poema curto “Uniflora”: é urgente/ sermos menos eu/ e mais eugênias.

Quando comecei a ler o livro, impossível não contextualizá-lo dentro do Acampamento Terra Livre – ATL, em Brasília, no abril indígena. São 18 anos realizando encontros com indígenas de todo o território brasileiro, experiências compartilhadas, manifestações e quebra de tabus que impulsionam candidaturas indígenas. Mulheres indígenas, mulheres biomas, mulheres ancestrais vão aldear a política, assim como alguns poucos indígenas já ocupam cargos políticos de destaque no cenário municipal, estadual e federal. 

A mente é uma via expressa em alta velocidade, por ela percorrem palavras, pensamentos, pisadas, podas, pulsos como se fosse um body jump linguístico. Essa é a reação que vou sentido a virar cada página do livro. E me vejo dentro dele, como se fosse parte do processo, pois eu gostaria de ter escrito A pele da pitanga, de Jéssica Iancoski.  Tanto a temática é relevante e necessária – as questões indígenas – quanto forma e conteúdo nas construções que usa para estruturar seus poemas, metalinguagem que fascina. Também o prefácio-nocaute de  Kaê Guajajara, de imediato,  aponta breves iscas para provar do que estou falando. Estão nos poemas  as questões dos pensamentos tutelares dos povos indígenas, apagamento histórico,  as questões de demarcação de terras e sua incorporação para a agricultura e também ocupação de espaços urbanos pelos indígenas.  Incluindo o papel da arte em tempos  de luta, como vetor de resistência para a cultura e ancestralidade. Como é vista a presença indígena na arte brasileira – imaginário e identidade. 

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No princípio foi o ADVÉRBIO, acessório que pode ser usado ou não. No entanto quando “a palavra é tinta genocida/ e desmancha facilmente o advérbio/ pororocas levantando sangue de verbo/ jorrando brasis sem modo/ com intensidade, lugar e tempo/ e demasiada negação desmatada/Macunaíma desvairada” (p.11), o ornamento fica impregnado no verso, não há como tirar a palavra “avermelhada/ talvez carnívora e pouco reflorestada” diante do curral desgarrado do desgoverno: “ao pé de mesas de paubrasília”. Torna-se parte integração da oração.

Em MÃE GENTIL “a palavra que ecoa/ e lavra a palavra/ sem decência/ da violência nacional// descendentes/ do/ estrupo — raiz da/ democracia racial (p.25). Questiona em A PÁ E A LAVRA: “e a palavra o que é?// :a abalança da justiça/ sempre pesa em vintém// sopé do monte pascal/ maré trouxe cabral/ pontapé da imposta fé/ legado do capital-café” (p. 96). BANCADA BOI BALA BÍBLIA vigora em pleno século 21: “bancada ruralista/ evangélica armamentista// num só bloco//. bando ameaça/ minorias do brasil// (p.43).

Dos poemas visuais, o primeiro  o encantamento se eleva pela variedade de árvores diversas em NOTA, mas  sabendo o resultado quando da floresta derrubada, porque  valem mais: cifrão solo lenha tora// grão/ gado papel e nota (p.52). Denúncias que não passam imunes pelo registro da foto de madeiras cortadas: DESMATAMENTO ILEGAL (p.38-39) e pelo grafite que contesta: MORTE AO AGRO na parede  com desenho de dedo “fuck you” (p. 50-51. Vale acrescentar na batalha deste conjunto o AGRO É POP que contém forte apelo contra  a indústria do agronegócio, até simula uma imagem do patrão matador com arma não ao som de pop, pop, pop. São as “cenas de apologias feudais/ herança  colonial/ dos sacanas  (p.53). O segundo momento  de mira certeira é com ARCO E FLECHA. Embora agora o alvo seja a selva de pedra, pois mora na favela, indígena é a aldeia/ na veia/, continua guerreiro de sua etnia (p.89).

Outras construções envolvem mobilidade, se assemelham à prática do parkour, a desbravar percursos, fazer saltos pelas etnias em versos. IBIAPINA  é combinação de yby: terra + apin: rapado, pelado, que significa terra pelada em tupi. Antiga terra da nação tabajara no CE. Ali há mais que palmeira: “macaba/ emburi/nidaiá” e  sabiá: “guirá/jacu macuco/maritaca/tangará”  (p.16), referência explícita à “Canção do Exílio” de Goncalves Dias, escritor do Romantismo brasileiro. Na fase nacionalista de GD, fauna e flora brasileiras são exaltadas, o jovem se encontra em exílio voluntário estudando em Coimbra. Os AUTÓCTONES estão aí: “o brasil não é o rio/ de janeiro a dezembro/ já dizima os nativos/ Kara’ivwa Oka/ cari.oca/ casa de branco” (p.17).

MAMA NA TETA DA MATA é daqueles trava-línguas imperdíveis: quem “desmata/mata não só a mata// matam a mata/ matam à bala//a boca branca bebe e/ mama na teta da mata// mata  e mama// mamam e mata/ é mamata”. Já conhecem esse refrão, não é? (p.40). Com a força da palavra falada, portanto, é batalha de slam com ritmo, entoação, modulação da voz, uma verdadeira performance com a voz, o canto, a música, o máximo da interação com linguagens múltiplas para a diversidade. Destaca as 12 principais línguas nacionais que ficaram neutralizadas pelA LÍNGUA BRASILEIRA, assim a  “política pombalina permitiu/ maior domínio sobre brasileiros// (p.57). Realmente resistência e controle ultrapassando os obstáculos.

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Resistência  como verdadeira aula de AULA DE HISTÓRIA com a voz  daqueles que sobraram para contar como  foi a invasão durante o período colonial, pois muitas tribos foram para sempre dizimadas. Ao longo dos séculos “a perda dos valores e das identidades” nos aniquilam (p.56). Não há como ficar indiferente diante  disso, manifestação em qualquer linguagem como prova da lição aprendida é o mínimo que nos resta como leitores ávidos dessa jovem escritora.

Dá para ver o quanto a intertextualidade é um dos exercícios mais criativos para a composição poética. Ao trazer a referência do ponto inicial, há que se dar conta de uma análise vasta de várias transições e surgem tantas analogias! No Romantismo brasileiro, na fase indianista idealizada, temos de um lado José de Alencar que eternizou IRACEMA como a virgem dos lábios de mel, consagrada a Tupã. A índia, filha do pajé Araquém da nação Tabajara, foi  transformada  no anagrama mais poderoso: AMÉRICA, atualmente sua extensão se agiganta. Em NINGUÉM É IRACEMA,  a imagem da indígena romantizada cai por terra: “ ninguém é Iracema/ passiva, submissa/ erotizada// a visão colonialista/ atrasa a autonomia// identidade não é acessório// (p.55). Mulheres indígenas têm suas vivências, constroem narrativas, têm necessidade de criar.

Das escritoras indígenas sobressai Eliane Potiguara com seu livro Metade cara, metade máscara, porque ela valoriza a comunidade indígena a partir de “projeto consciente de vida pessoal e também coletivo de manter vivas as tradições ancestrais, a cosmologia e a herança espiritual, aliadas ao engajamento político,  afirma Dorrico (2018). Bate no peito um senso de justiça ao ver o protagonismo de Eliane Potiguara, valorizando a representação da mulher indígena que aceita beleza e força no corpo feminino. Em seu poema BRASIL, o eterno questionamento: “Que faço com minha cara de índia?// Não sou violência/ ou estupro// Eu sou história/ Eu sou cunhã/ Barriga brasileira/ Ventre sagrado/ Povo brasileiro.// Ventre que gerou/ O povo brasileiro/ Hoje está só.../ A barriga da mãe fecunda/ e os cânticos que outrora cantavam/ Hoje são gritos de guerra/ Contra o massacre imundo”. Brota no peito um amor assim desmedido para as futuras gerações do Brasil. Aprendizado constante com a ancestralidade que envolve sentimento, memória, história, respeito pela diversidade cultural.

De outro lado, ressalto o quanto Gonçalves Dias foi primoroso na construção de “I-Juca Pirama” (que em tupi significa “o que há de ser morto”), poema longo que narra a história de um guerreiro tupi que conduz o pai cego pela floresta. Quando este lhe pede comida e bebida, o filho, à procura de alimentos, cai prisioneiro dos timbiras. Os guerreiros timbiras, num ritual antropofágico, devoravam os inimigos, desde que ele não manifestasse covardia. Dramática saga vivida pelo último descendente da tribo Tupi, no momento de sua morte:“Sou bravo, sou forte,/ Sou filho do Norte;/ Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi”. Embora não fosse porta-voz da cultura indígena, GD deixou vasta contribuição, dedicou ao estudo da etnografia e da linguística, além de passar um tempo na Amazônia, período em que fundamentou as obras Brasil e Oceania (1852) e Dicionário da língua tupi (1858). Especula-se que tinha origens indígenas, pois que era filho bastardo. Povo guerreiro da tribo Tupi, seu canto ouvi! ecoa até hoje em mim, em seus descendentes, e, irmanados, com eles, queremos outros 500 para contar outra versão da história. Apesar dos pesares, ainda resistem e querem existir como parte integrante do Brasil. Prevalece, portanto, o canto da vida!

Canto esse que parece se esvair quando se contrapõe aos INDÍGENAS URBANOS, que “ buscando/ raízes longe da natureza/   procurando sobreviver// pesa o pescoço// sobre o cálcio dos ossos/petrificados// municípios e edifícios/inteiros levantados/ sobre tanto tanto tanto/sangue derramado// (p.76). A ilustração que antecipa o poema exibe a novas moradias amontoadas. com “a liberdade perdida de nadar em águas cristalinas”, agora resta  vencer a força que horizonta ( p.74-75). Outro alerta nas placas de cimento de possíveis favelas: É INDÍGENA PORRA! Deslocados, os indígenas estão em todas as partes (p.80-81), prestem atenção! TUDO AQUI É TERRA INDÍGENA na parede lascada com placa branca de ALUGA-SE AMÉRICA LATINA, total descaso da “:pindé/rica”, é pilhéria, pois, antes, Pindorama soava grandiosa (p. 30-32).

Esse tipo de apagamento histórico é acentuado pela melopeia  apresentada em  O ÍNDIO DO GRINGO: “é um restingo, um restingo// um lingo-lingo, um lingo-lingo//  um pingo, um pingo/,  como se fosse “um xingo, um xingo” a um ameríndio, um ameríndio”, o que reforça a visão estereotipada que se tem do indígena em todo o continente americano por “um Ilídio, um Ilídio”,  (p. 79). Enquanto isso, em terra sem lei, corre solto o  eco  na “ terra de rei”: “ei ei ei ei ei” que se estende em  GAVETAS DE MADEIRA DE LEI: “ei ei ei ei”,  “florestas são engavetadas/pessoas são engavetadas// Ipê Tatajuba/ Cumaru Teca Jacarandá Cedro Jatobá//  com a gana de quem? “ei ralé / fazendo uma/ grana branca// (p.94).  Percebe-se, ainda, o quanto  aliterações permitem que o jogo de palavras para desqualificar o colonizador. Afinal, os  homens de bem, políticos na bancada para maracutaias, fazem “estropício estropiado” (p.11), “são bando de criminosos/ conservadores/ covardes”, aqueles da BANCADA BOI BALA BÍBLIA (p.43). Eis a “caucásia clara cândida” jogada na cara do povo servil (p.95).

Poderia ser incoerência o uso da palavra índio em sua raiz, qual delas? a tupi? a guarani? Com essas povoações mais pacíficas José de Anchieta fez a catequização e a sistematização do nheengatu, língua geral amazônica em tupi moderno. Dos séculos 16 ao 19, foi a língua mais usada no Brasil tanto pelos indígenas quanto pelos portugueses, afinal era o idioma corrente, a língua boa. Até o século 19 a língua nheengatu foi falada  no litoral do Brasil, ainda hoje é falada nas tribos da Amazônia. Isso indica o quanto a língua é viva, dinâmica. Percebo que há  sarcasmo expresso em RADICAL quando Jéssica Iancoski usa: “:tudo é índio- “// ídios- não há”// indioleto indioma// indílios/indiovidual/ indiolatria indiotipo// e na corruptela NE’ENG: “é tudo é do índio”//“-ídio -ídio -ídio”/ é idiotice. Um contra-ataque ao nhenhenhém  verborrágico dos idiotas, ao comportamento idiossincrático de quem cria estereótipos de grupos sociais (p.28-29).

Por fim, LÁPIDE é o êxtase para mim: “pedra/poema/lápide” (p.68). Epitáfio sem memórias, quem quer isso?  Todos desejamos a HERANÇA mesmo que “errança” “de legados/ levantados”  “pela/ língua/ calada// ou afiada (p.97). Tanto que já fiz a minha singela pedra tumular, logo posso morrer em paz. O poema de minha autoria “Memórias ancestrais”  que integra a coletânea I Tomo das Bruxas – do Ventre à Vida,  nasceu após a leitura do livro de JI. Quando algo mexe muito comigo, naturalmente, me expresso na linguagem poética. Isso foi no primeiro semestre de 2022, tempo em também concluí a resenha. Imagine depois como me senti ao ver  A pele da pitanga entre os 10 finalistas do prêmio Jabuti  na categoria Poesia?

Tenho cá para mim que A pele da pitanga será um daqueles tratados de vanguarda, bem pertinente  tal qual a proposta de Jéssica Iancoski em “100 anos depois: O que é a poesia?” que lança aos autores contemporâneos  temas com viés provocativos em  relação à Semana de Arte Moderna de 1922. Com base sólida em ascensão: podcast, revista e editora Toma Aí Um Poema avança sob a regência de Jessica Iancoski que tem esse caráter em sua produção poética assim como a diversidade e a experimentação estão em seu dna. O público, às vezes, aceita mais rápido as mudanças em estilos literários do que a própria crítica que ainda se apega aos parâmetros de preciosismos da linguagem. Claro que metáforas, comparações, metonímias, ironias, paralelismos são sempre bem-vindos, assim como rimas ricas, raras. Rimas pobres são clichês necessários atualmente, refletem o empobrecimento da linguagem não da autora, é óbvio, mas em relação a  tudo que está sendo apregoado como modelo de educação pelo desgoverno, um desfavor  ao ensino público de qualidade e à valorização do professor enquanto pessoa e profi$$ional bem remunerado. Sonho nosso sei bem disso. Entretanto é nisso que acredito: no ciclo da terra com seres humanos que cuidam da natureza porque, antes, cuidam, daqueles que dedicam a plantar, colher e ser: MILHO NA TERRA CRESCE CRESCE: “cereal, ceres/ seres/ vida” da mesma forma que pitanga: “o fruto nutre/ quando pinga e/ a vida sangra/ o grito vermelho/ y’piranga”. Demarcação já das terras não das lápides! Esse é o novo brado retumbante às margens de qualquer rio com água potável, em abundância, que, livremente, escorre pela nossa pele, nossa terra. 

Para a próxima edição, ficam algumas sugestões:

1.  Um descuido, talvez, na página 18 pelo elo de ligação pode dar a impressão de que falta revisão ao poemas. Parece que foi intencional por parte de Jéssica Iancoski, para  sentir juntos aos leitores e aos críticos a reação deles. Como se os erros e a desatenção fosse para com nossa atitude em se tratando das questões cruciais  da população indígena brasileira, principalmente. Legado histórico negado aos povos primitivos desta terra que em tudo se plantando dá.  Tudo é muito novo quando se trata de apropriação com respeito pelo outro, por isso rever conceitos e adequações gramaticais podem nos dar outra perspectiva e ampliar nossa escrita. 

2. Na pontuação, tiraria mais vírgulas, visual mais limpo, espaço entre as palavras são suficientes para indicar que é outra palavra, como se estivessem aprendendo um nova língua. Outros sinais gráficos incomodam? A mim não, é brincar, é desenhar, às vezes causa impacto, às vezes não. Nem tudo vai funcionar 100%, então melhor não arriscar? Arrisque e aguente o tranco!

3. O poema MODA EM P&B poderia ser dividido em 2 partes: “o pulmão brasileiro do mundo/ está sendo comprometido/ tal qual vírus maligno (...)// todos os pareceres padecem/ enquanto a flâmula/ arvorada no mastro principal/ se empalidece em cada alvorada// - parte que retrata o desmatamento em exponencial. Já a última estrofe da página 92 viria para o início da página 93 com o mesmo formato, fazendo par com a estrofe final, sendo  flâmulas desbotadas. Ou  deixar para quem ler inventar outras possiblidades.

4. Após meus apontamentos, para me certificar de que estava caminhando num exercício para reantropofagizar, ver de novo o que não foi visto, fui ler o livro Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e recepção, organizado por Julie Dorrico e outros, disponível em https://www.editorafi.org/438indigena. Satisfação garantida comigo mesma e com a leitura proporcionada pelos poemas de Jéssica Iancoski. Porque a luta é diária, não há trégua enquanto houver genocídio, garimpo ilegal e desmatamento de florestas em terras dos povos originários. Nesse caso, literatura é denúncia, é ato político de intervenção, visto que a poesia traz técnica e experiência estética, experimentar-se para registrar seu lugar no mundo.

Rozana Gastaldi Cominal

Poeta e professora

Hortolândia-SP

junho de 2022

Bibliografia

DORRICO, Julie. et al (Org.). Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e recepção. Porto Alegre: Editora Fi, 2018. Disponível em: https://www.editorafi.org/438indigena. Acesso em: 19 junho 2022.

GONÇALVES, Dias. I Juca Pirama. Disponível em

http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/jucapirama.pdf. Acesso em 19 junho 2022.

IANCOSKI, Jéssica. A pele da pitanga. Toma Aí um Poema, 2021. Disponível em https://drive.google.com/file/d/1Fz7yl_c28jVq7Hi-DWSKoXEWRMMGPPtJ/view

POTIGUARA, Eliane. Metade cara, metade máscara. Rio de Janeiro, 3ª ed. Grumin, 2018.

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Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia/SP. Poeta e professora. Formada em Letras, faz revisão de textos. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz com a poesia na ordem do dia. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. Livro solo Mulheres que voam (2022, Editora Scenarium).


2 comentários:

  1. Rozana, sua resenha é maravilhosa. Faz-nos, com certeza, querer terminar a leitura e correr para alguma livraria/site comprar e degustar esses versos!! Grata pela indicação!

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  2. Uau! Que resenha magnífica ! Não tem como resistir! É brasilidade pura! Parabéns a você e a Jéssica por nos entregar tanto ! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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