Somos parte de uma
sociedade contemporânea permeada por um grande contingente de mulheres
escritoras de diferentes etnias e classes sociais, que se lançam no universo da
escrita, e por meio desta, descrevem seus sonhos e anseios pessoais e sociais revestidos
de prosa e/ou de poesia, com o intuito de sensibilizar o coração humano,
provocar reflexões e a partir desta sensibilização e deste refletir, suscitar
um despertar para um novo ciclo literário, buscando a superação de todo tipo de
preconceito e censura historicamente construídos em relação às produções
literárias de autoria feminina.
Neste expansivo e
atual universo literário, edificado por mulheres escritoras contemporâneas, há inúmeros
desafios cotidianos, entre eles alguns como: difundir e promover a própria
produção literária, conquistar um expressivo público leitor, prosseguir produzindo
textos dos mais variados gêneros, e ainda, apesar de todos os entraves, despertar
e encorajar novas escritoras para fortalecer a caminhada coletiva. Nesta
perspectiva é essencial unir forças, construir um elo literário onde nós,
mulheres escritoras, possamos sentirmo-nos fortalecidas e motivadas. É com este
intuito que nos reinventamos e inovamos o universo literário, construindo
pontes entre autoras e leitoras através de coletivos, antologias, blogs e
canais virtuais a fim de que o nosso “fazer literário feminino” encontre um
lugar de destaque na cena literário-contemporânea.
Estas mulheres
escritoras, verdadeiras “Ativistas Literárias”, possuem um carisma “fraterno-literário”,
nos segurando pelas mãos, formando uma ciranda e nos tornando deusas do
universo literário, universo que ultrapassa as fronteiras geográficas, fazendo
com que nos reconheçamos como “Deusas literárias da contemporaneidade” e
levando-nos a assimilar que este mérito não se deve apenas a publicação de
livros, mas sobretudo ao reconhecimento e à valorização do SER
ESCRITORA — que independentemente do gênero literário com o qual nos
identificamos, da nossa trajetória literária e da importância das nossas
produções para as gerações do presente e do futuro — ultrapassam as páginas de
um livro e toca o mais profundo do ser.
A produção deste
texto surgiu da observação da vivência literária de uma escritora
contemporânea, MARTA CORTEZÃO[1] que com maestria encanta o
universo literário, nos acolhendo, valorizando e difundindo as nossas produções
que constituem o universo literário feminino.
[1] Marta Cortezão é escritora e poeta.
Possui publicações em antologias nacionais e internacionais. Livros de poesia
publicados: “Banzeiro manso” (Porto de Lenha Editora, 2017), “Amazonidades;
gesta das águas” (Penalux, 2021), Zine “Aljavas para Cupido” (2022) e, no prelo,
“meu silêncio lambe tua orelha” (Toma Aí Um Poema Editora, 2023). Colunista da
Revista Literária Voo Livre. Idealizadora das Tertúlias Virtuais (Prêmio
APPERJ/2021), do blog Feminário Conexões e, em parceria com Patrícia Cacau, do
Projeto Enluaradas.
Que belo texto Maria do Carmo! Muito bom estarmos em companhia neste nosso fazer poético!
ResponderExcluirGratidão cara Flávia!
ExcluirQue lindo e relevante texto Maria do Carmo! Essa conexão poética dos coletivos literários realmente nos tornam ativistas! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
ResponderExcluirMuito bacanas as reflexões trazidas com essa leitura! Obrigada e parabéns ❤️
ResponderExcluirMulheres escritoras somos! "Ativistas literárias" em movimento pelo vasto mundo assim seja!
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