quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

UMA CARTOGRAFIA DA ESCRITA DE MULHERES: ENTREVISTA COM ANA CLÁUDIA SANTOS, POR GABRIELA LAGES VELOSO

                                 


UMA CARTOGRAFIA DA ESCRITA DE MULHERES |10

ENTREVISTA COM ANA CLÁUDIA SANTOS

Por Gabriela Lages Veloso

A literatura dá voz e poder às mulheres, bem como é uma importante arma de combate contra as desigualdades de gênero. Na intenção de mapear as margens e abrir espaço para as novas vozes sociais, nossa coluna intitulada Uma Cartografia da Escrita de Mulheres tem como principal objetivo promover a valorização de escritoras contemporâneas, através de entrevistas. Hoje, temos a honra de receber a poeta portuguesa Ana Cláudia Santos, que é destaque na literatura atual.

ENTREVISTA COM ANA CLÁUDIA SANTOS:


Arquivo pessoal da autora

Ana Cláudia Santos é natural de Santarém, mas vive atualmente em Lisboa (Portugal). A poeta portuguesa é host do podcast Multiversos da rádio NiT FM, produtora dos eventos de poesia “L.U.A. – Literatura, Universo, Artes” e “Sala Incomum”, embaixadora de poesia do projeto “Agarra-te”, da SABSEG, e poeta residente da Casa Florbela Espanca. Estudou Literatura, na Universidade NOVA de Lisboa, e Escrita Literária e Produção e Marketing de Eventos, na Restart Creative Education. É autora do livro de poesia independente Meia-Vida, ilustrado pelo artista plástico João Massano, que teve o seu lançamento na Livraria Ler Devagar. Em 2021, foi uma das finalistas do Festival de Poesia de Lisboa, ganhando uma menção honrosa. Venceu o concurso de talentos a nível nacional “New Talent”, da NiT, TVI e Santa Casa da Misericórdia. Ficou em 3º lugar no Concurso Poesia na Corda do Festival Poesia à Mesa 2022 (e em 2º lugar, na edição de 2023), e no mesmo ano encerrou o Festival de Poesia de Lisboa a declamar seus poemas. Em 2023, lançou o single Incorpóreo, que antecipa o seu primeiro EP, O Meu Reino Não É Deste Mundo, com poesia da sua autoria e música de Diogo Lourenço, que teve a sua primeira apresentação na Casa Fernando Pessoa. Em 2024, lançou o seu segundo livro, O Espectro, sendo a primeira publicação das Edições Casa Florbela Espanca e que contou com o seu lançamento nesse mesmo local. 

Você estuda, escreve e trabalha com Literatura. Como foi o seu encontro com o mundo das Letras?

Desde pequena, tive a sorte de os meus pais me comprarem livros. Comecei por ler as bandas desenhadas das W.I.T.C.H., passando depois para Harry Potter. A minha heroína era a J.K. Rowling e o meu sonho era criar um mundo mágico como ela o fez. Já adolescente, decidi tirar a minha licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas e fazer um curso de um ano de Escrita Literária. A licenciatura em Literatura moldou-me imenso como pessoa, principalmente ao ter encontrado Mário de Sá-Carneiro, e o curso de Escrita ajudou-me a encontrar a minha voz literária, que mais tarde se desenvolveu para uma voz poética.

Por que você escreve? 

Comecei a escrever porque queria imitar as minhas inspirações. Continuei a escrever porque me apaixonei pelo processo da escrita, da edição das frases e da construção dos parágrafos. Apaixonei-me por brincar com as palavras. Escrevo porque não há nada que me faça sentir mais viva do que o processo de escrever um novo texto, um novo poema, um novo conjunto de pensamentos. Hoje, escrevo porque preciso de expressar por palavras o que se passa dentro do meu mundo interior, que vive a toda a hora a criar novas teorias, perspectivas e ideias.

Quais escritoras(es) te inspiram?

Todos os que já passaram ou irão passar pelo meu podcast Multiversos.

Conte-nos sobre o seu primeiro livro, Meia-Vida (2020). Como foi o processo de escrita? Quais temáticas você aborda? Onde podemos adquiri-lo? 

O Meia-Vida é um livro de poesia escrito por mim e ilustrado posteriormente pelo artista plástico João Massano. O livro contém uma seleção de poemas que escrevi entre 2016 e 2020. O processo de escrita dividiu-se entre a criação de poemas de forma natural e a produção de outros para dar forma e sentido ao livro. Dividido em 14 poemas, a linha cronológica encontra-se misturada. O livro conta a história de uma menina sem nome e acompanha-a desde a infância até à sua vida após a morte. ​O livro começa com o poema “Princípio”, onde somos introduzidos à forma como essa menina de 6 anos encara a descoberta e o horror de que ela está a existir. No poema seguinte, “Glamour”, a personagem, já com 100 anos, conta como a literatura e a sua pesquisa sobre a existência foram os seus companheiros de vida, temas também presentes em “Sábios” e “Coveiro” (um poema dedicado ao poeta Mário de Sá-Carneiro). ​A magia antiga e o ocultismo são também temas expostos nos poemas retratados em “O Louco e O Mago” e “Expiravit”, quando a personagem invoca, sem querer, uma alma penada. ​No livro, contamos ainda com poemas de pensamento, em que são abordadas questões metafísicas e filosóficas, como em “Incorpóreo” e “Além-Incêndio”. Em “Para Além da Vida” e “Cruzeiro-Fantasma” a personagem navega pelos mistérios profundos do que acontece após a vida. ​Podem comprar o livro diretamente comigo, ou encomendar no link: https://anaclaudiasantos.bigcartel.com/ 

E quanto ao seu livro O Espectro (2024)? Explique o título e suas implicações no sentido/proposta da obra, e onde podemos adquiri-la.

O Espectro é o meu segundo livro de poesia. O título da obra foi inspirado pelo meu poema preferido de Florbela Espanca (uma das mais reconhecidas poetas portuguesas, que viveu entre 1894 e 1930), com esse mesmo nome. Este é um livro trilíngue, escrito em português e traduzido para inglês por Emily Duffy e para o espanhol por Daniela Otheguy. Os oito poemas que o compõem são da minha autoria e foram escolhidos de forma a criar um paralelo entre a vida, morte e obra de Florbela Espanca. Esta é a primeira publicação das Edições Casa Florbela Espanca e teve o seu lançamento no mesmo local onde Florbela viveu durante a sua infância e adolescência.

Comente sobre o podcast Multiversos, no qual você é host

O Multiversos é um podcast que se pode ouvir todas as sextas, às 10h00 (horário de Lisboa - Portugal), na rádio NiT FM ou no Spotify. É um podcast no qual partilho poemas, eventos poéticos, notícias e crio ligações entre o quotidiano e a poesia. Crio todo o conteúdo dos episódios e o Diogo Lourenço é o editor de som. Nunca tinha pensado que um dia iria ter um podcast, e sinto que todos os dias continuo a aprender. É um enorme desafio para mim e não podia estar mais orgulhosa.

Fale sobre os seus demais projetos na área de literatura e cultura, como, por exemplo, os eventos “L.U.A. – Literatura, Universo, Artes” e “Sala Incomum”. 

A “L.U.A. – Literatura, Universo, Artes” é um projeto que comecei em 2017, quando ainda não sabia absolutamente nada sobre organização de eventos, com o objetivo de criar sessões de poesia. Hoje em dia é o meu playground, que uso em diferentes formatos e contextos. Já passámos pela LX Factory (Livraria Ler Devagar), Casa Fernando Pessoa e vários locais de Portugal. A “Sala Incomum” é um projeto de eventos mais consolidado, que criei de raiz para o contexto do espaço Casa Cheia. É um evento de poesia e música, “numa sala-in-comum”, no qual o apresentador é o vídeo-projetor. A primeira parte do evento tem sempre uma sessão de poesia, e a segunda parte tem sempre um momento musical ou uma performance.

Mais do que escrever, é necessário fazer ecoar nossas vozes. Aí entram as publicações. Qual é a importância da publicação, para você? 

Um objeto físico ou online ajuda o nosso trabalho a chegar a mais pessoas. Para alguém que quer fazer da escrita o seu trabalho principal, é muito importante criar uma forma de expandir os seus escritos. No meu percurso de publicação do Meia-Vida foi essencial para me afirmar enquanto poeta. 

Em 2023, você lançou o single Incorpóreo, com poesia da sua autoria e música de Diogo Lourenço. Na sua opinião, existe alguma relação entre poesia e música? 

Sim, claro. Primeiro porque qualquer poesia tem a sua própria melodia, e todas as músicas têm um lado poético. Ver o processo de criação de música para os meus poemas por parte do Diogo tem sido maravilhoso, porque ele consegue passar para música a sensação profunda que está dentro do poema. Quando atuo ao vivo, não há nenhum momento que seja melhor do que quando estamos juntos em palco. É uma energia muito forte; é passar a minha poesia para outro nível, para outro plano.

Como convidada da nossa coluna Uma cartografia da escrita de mulheres, qual mensagem você deixa para a nova geração de escritoras? 

Primeiro que tudo quero agradecer imenso pelo convite. Quero dizer à nova geração de escritoras (da qual também faço parte) que o mundo literário não é fácil e que todos os percursos vão ser diferentes. Apesar disso, pelo menos para mim, nada me faz mais feliz do que escrever e acredito que muitas de vocês sentem o mesmo. A poesia e escrita tornam-nos mais sensíveis, mais atentas, mais humanas/menos humanas. A literatura torna-nos obcecadas com a vida, apaixonadas pelos detalhes e fascinadas com tudo, até pelo cotidiano. Como digo num dos meus poemas, “Labirinto Hialino”, “Há uma poesia mais poderosa que o fundo do pensamento humano quando vejo uma sombra que existe graças à árvore e ao sol”. Por isso sintam, sintam tudo, porque não há mais nada para fazer por aqui.

Contatos da escritora:

Instagram: @anaclaudiasantos.poesia 

E-mail: anaclaudiasantos2296@gmail.com

Instagram do podcast@multiversos.podcast

  ☆_____________________☆_____________________☆

Gabriela Lages Veloso é escritora, poeta e mestra em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Atualmente, é colunista do Portal Imirante.com. Além disso, colabora com coletâneas e revistas nacionais e internacionais. Em 2023, publicou o seu primeiro livro de poesia: O Mar de Vidro, que ganhou o segundo lugar no Prêmio Melhor Livro de Poesia 2024, promovido pela Academia Maranhense de Letras (AML).

UMA CARTOGRAFIA DA ESCRITA DE MULHERES: ENTREVISTA COM JOIZACAWPY MUNIZ COSTA, POR GABRIELA LAGES VELOSO

                                


UMA CARTOGRAFIA DA ESCRITA DE MULHERES |09

ENTREVISTA COM JOIZACAWPY MUNIZ COSTA

Por Gabriela Lages Veloso

A literatura dá voz e poder às mulheres, bem como é uma importante arma de combate contra as desigualdades de gênero. Na intenção de mapear as margens e abrir espaço para as novas vozes sociais, nossa coluna intitulada Uma Cartografia da Escrita de Mulheres tem como principal objetivo promover a valorização de escritoras contemporâneas, através de entrevistas. Hoje, temos a honra de receber Joizacawpy Muniz Costa, uma escritora de destaque na literatura maranhense atual.

ENTREVISTA COM JOIZACAWPY MUNIZ COSTA:


Arquivo pessoal da autora

Joizacawpy Muniz Costa, filha de João Batista Costa e Raimunda Carvalho Muniz Costa, nasceu na cidade de Santa Inês (MA) e residiu, até aos 14 anos, em Monção (MA). Atualmente, mora em São Luís, capital do Maranhão. É escritora, pedagoga, com especialização em psicopedagogia, e professora da rede municipal de São Luís (MA). Membro da Associação Maranhense de Escritores Independentes (AMEI); da Acadêmica Interacional de Literatura e Artes Poetas Além do Tempo (AILAP); da Academia Interacional (FEBACLA), na cadeira 159 - Patrona Maria Montessori; da Academia Vianense de Letras (AVL); da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão (SCLMA); do Coletivo de Escritores Maranhenses (C.E.M); da Academia Maranhense de Letras e Belas Artes, e é membro correspondente da Academia Zedoquense de Letras, e, da Academia Poética Brasileira (APB). É autora dos livros Essência de Uma Alma: Poesias e Reflexões (Editora JJ Viegas, 2020), Marca das Palavras (Editora JJ Viegas, 2022) e Deixa-me Voar! (Editora JJ Viegas, 2024). Atualmente, é colunista da plataforma Facetubes, membro do Grupo de Estudos em Literatura Maranhense da UFMA (GELMA) e participante do Sarau Poético Ludovicense. 

Como você começou a escrever?

Minha escrita começou de forma muito espotânea, logo na adolescência comecei a rasbiscar os primeiros textos de forma muito simples, porém antes dessa etapa quero ressaltar que cresci num ambiente propício para os livros, sendo minha mãe professora e meu pai leitor assúduo. Os livros estavam à minha disposição assim como os brinquedos, o curioso é que eu escolhi ler e me bezuntar com o prazer da poesia, isso de forma autônoma, ninguém me apresentou esse gênero, eu o busquei nas estantes de livros da minha casa. Durante a quarta série, a professora Socorro Amorim incentivou muito a minha prática da escrita. 

Por que você escreve?

Escrevo por amor às palavras, ao texto, às ideias. Desejo que as minhas mensagens cheguem aos meus leitores e possam contribuir com as suas vidas, tanto no aspecto de apreendizagem, quanto nas questões filosóficas que nos fazem pensar e repensar a vida, e também desejo que as minhas palavras, em especial os versos, toquem corações e que sejam um bálsamo para alma.

Quais escritoras(es) te inspiram?

Minhas inspirações vieram inicialmente com nomes nacionais, tais como: Cecília Meireles, Clarice Lispector, Gonçalves Dias, Drummond, Mário Qintana e tantos outros. Porém, com o tempo, esse leque de referências foi naturalmente crescendo, e então encontrei: Maria Firmina dos Reis, Laura Rosa, Mariana Luz, Flor Bela Espanca e muitas escritoras contemporâneas que fazem parte de meu convio. 

A sua formação acadêmica, na área de Pedagogia, tem alguma influência na sua escrita literária?  

Minha área de formação tem muita influência no meu fazer literário, primeiro porque a pedagogia nos faz caminhar por diversas áreas de conhecimento, mas também porque aguça a nossa atenção e amplia a nossa senssibilidade, elementos esses que são essenciais para quem escreve, e por fim por ser o pilar das aprendizagens de modo geral.

Comente sobre a sua obra Essência de Uma Alma: Poesias e Reflexões (2020). Quais são as principais temáticas desse livro? Onde podemos adquiri-lo? 

Essência de uma alma é uma obra que engloba um misto de situações, traz observações do mundo, tanto o palpável como o abstrato, emoções e descobertas, que revelam a minha forma muito peculiar de ver e entender o mundo, sem encerrar essa visão somente pelo meu ponto de vista, por isso, a percepção do outro também está presente. É um livro dividido entre poemas e cricas que se faz concreto tendo como fontes de inspiração o mundo, as minhas vivências e sentimentos. Esssa obra pode ser encontrada na AMEI.

E quanto ao seu livro Marca das Palavras (2022)? Explique o título e suas implicações no sentido da obra, e onde podemos adquiri-la.

Marca das Palavras é um verdeiro tributo à palavra, matéria-prima essencial para a construção do texto e a organização de ideias e pensamentos. Sou apaixonada pelas palavras e foi essa paixão que conduziu toda a contrução dessa obra, que é voltada para tudo que a palavra representa, inclusive o poder da eternidade e da imortalidade. Eu digo que os poemas dessa obra são vivos, pois interagem diretamente com os leitores. Essa obra pode ser encontrada na AMEI, porém, restam poucos exemplares.

Além de escritora, você também é professora da educação básica. Como você aborda a leitura nas suas aulas? 

Como professora, eu abordo a leitura numa atmosfera de encantamento, para além do que o currículo traz, costumo trabalhar com a leitura diretamente engajada com a literatura, para isso costumo organizar o trabalho em forma de projetos, inclusive o meu terceiro livro lançado foi Embalos Infantis, uma obra poética voltada para o público infantil, pois trabalho com séries iniciais do ensino fundamental. O lançamento dos Embalos Infantis aconteceu no espaço escolar e conseguimos dessa forma envolver toda a comunidade nesse processo de valorização da literatura, nesse momento distribuímos 300 exemplares do meu livro para os alunos. 

Fale sobre os seus demais projetos na área de literatura e cultura, como, por exemplo, a sua coluna na Plataforma Facetubes. 

Estou extremamente envolvida com a literatura, que é uma paixão arrebatadora para mim, estou fazendo parte de vários sodalícios e grupos literários, buscando sugar a seiva da literatura em todos os espaços possíveis. Tenho participado de muitas antologias, em feiras literárias e tenho uma coluna na plataforma Facetubes sob a direção do presidente da APB, Mhario LIncoln, a plataforma tem oportunizado ao meu fazer literário uma grande expansão, pois possibilita que eu escreva para um público bem abrangente porque esta tem um longo alcance, é um espaço maravilhoso que me dá oportunidade principalmente de mostrar a literatura e seu universo mediante os acontecimentos literários sociais, sobretudo do Maranhão. Tenho livros em construção que serão lançados oportunamente.

Mais do que escrever, é necessário fazer ecoar nossas vozes. Assim, se destacam as Academias de Letras e Artes. Qual é a importância da participação de escritoras em Academias e coletivos literários, para você? 

Tenho em mente que a voz feminina, assim como a masculina, é de fundamental impotância nos espaços literários. Somos fruto de um modelo de sociedade patriarcal, em que a voz da mulher não tinha eco até algum tempo atrás, entretanto, com a evolução humana as mulheres têm conquistado seus espaços na sociedade, seu lugar de fala e sua contribuição na literatura é inegável. Sendo assim, merecemos (e devemos) estar em pé de igualdade com os homens nas intituições literárias, fazendo ecoar nossas vozes cheias de peculiaridade e sensibildades significativas. 

Como convidada da nossa coluna Uma Cartografia da Escrita de Mulheres, qual mensagem você deixa para a nova geração de escritoras?

Quero que a nova geração de escritoras, que já oferece frutos, possa confiar em seu talento, competência e engajamento social, e que possa ser capaz de ajudar a alcançar uma cultura literária em que as mulheres ecoem as suas vozes com muita convicção, por meio da escrita, ajudando a recompor uma sociedade mais justa e igualitária no que se refere a homens e mulheres.


Contato da escritora:

Instagram: @joizacawpy

  ☆_____________________☆_____________________☆

Gabriela Lages Veloso é escritora, poeta e mestra em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Atualmente, é colunista do Portal Imirante.com. Além disso, colabora com coletâneas e revistas nacionais e internacionais. Em 2023, publicou o seu primeiro livro de poesia: O Mar de Vidro, que ganhou o segundo lugar no Prêmio Melhor Livro de Poesia 2024, promovido pela Academia Maranhense de Letras (AML).

Feminário Conexões, o blog que conecta você!

UMA CARTOGRAFIA DA ESCRITA DE MULHERES: ENTREVISTA COM ANA CLÁUDIA SANTOS, POR GABRIELA LAGES VELOSO

                                  UMA CARTOGRAFIA DA ESCRITA DE MULHERES  |10 ENTREVISTA COM ANA CLÁUDIA SANTOS Por  Gabriela Lages Veloso A...