A ‘NEOPOESIA’ DO SÉCULO XXI
Por Carla De Sà Morais-Gossuin
As novas
vozes da poesia:
A poesia
sempre esteve viva entre nós, todavia, continua uma desconhecida do grande
público. É quase um paradoxo, mas é a realidade.
Em Portugal
e em outros países, também, a poesia contemporânea continua desconhecida do
grande público. Raros serão aqueles que poderão citar nomes de poetas do século
XXI.
A culpa,
cabe também aos média que falam pouco sobre ela e, quando falam, referem-se a
maior parte das vezes aos grandes clássicos. É uma pena, porque a poesia dos
nossos dias além de estar bem viva, é duma enorme riqueza.
É
interessante ressaltar, que, apesar de tudo, a poesia tem-se mantido numa certa
dinâmica, graças às pequenas editoras que a promovem em eventos, e dão assim a
oportunidade a que ela se expanda, ao mesmo tempo que revelam os seus autores.
Seria de grande benefício que as suas forças se unissem para melhor divulgarem,
evitando assim o esquema de arquipélago que se tem vindo a formar, porque no
fundo, têm todas um público que as apoia e porque também, os lugares onde a
poesia pode ser escutada, multiplicaram-se e isso dá-nos a perspetiva de viver
e de sentir como a poesia vive fora das páginas. A união é importante porque a
Cultura desenvolve-se de mãos dadas.
As mulheres,
estão muito presentes nesta era de neopoesia, contribuindo para este renascimento
poético, onde a música das palavras tem um ritmo atento ao espaço e ao tempo.
Em Novembro
do ano passado, o prémio Nobel da literatura foi atribuído a Louise Glück,
poeta americana. Então,
sinto que estamos todos no bom caminho.
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