Poema/01
Por VâniaAlvarez
Eis que chega
O último dia
distópico
De um tudo ou
nada
Que nos ensinou
a sermos sós
Ensaio desse
estranho viver
O medo de morrer
Cidades
apocalípticas
Pessoas em
escombros
Corações cheios
de dor
Andrajos
atônitos
E foi assim que
escrevemos
O amar à
distância
Sem toques
efusivos
Sem abraços
loucos
Sem palavras de
felizes festas
Último dia
distópico
E escrevemos com
lágrimas e borrões
A poesia do
sempre querer
A poesia do
agora
Reaprendendo a
ser quase tudo!
No modificado
instante
Da vida passada
a limpo
Aprendemos que
somos
Quase nada
Diante do poema
que calou-se!
Dessa vez não ocorreram as palavras de "felizes festas"... Deveriam ter sido "felizes aprendizados" e desconfio seriamente que não foi assim... Restou-nos, ainda bem, ter a felicidade de teus versos e ensinamentos poéticos riquíssimos!
ResponderExcluirFeliz é pouco, que eu aqui do Pará, da Amazônia, do Brasil, uma tupiniquim, seja o destaque de abertura desse ano poético.
ResponderExcluirNós agradecemos muito sua contribuido poética maravilhosa! Estaremos por aqui à sua disposição.
ResponderExcluir*contribuição
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