sábado, 24 de julho de 2021

SÁBADO (24/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS / VII: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?



 

UMA CIRANDA DE DEUSAS/ VII: LEITURAS POÉTICAS

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até 01/08. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.



Nossa sétima Ciranda de Deusas acontecerá neste sábado, dia 24/07, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis pessoais do Facebook. Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Belise Campos –  de Curitiba/Paraná, é contista, mas também se arrisca na poesia. Escreve desde criança. Publicou nas Revistas LiteraLivre e Toma Aí Um Poema. Leitora ávida dos autores russos e dos poetas românticos. Formada em Psicologia pela Universidade Positivo, com especialização na Universidade da Colúmbia Britânica.

Cátia Castilho Simon – é doutora em estudos da literatura brasileira, portuguesa e luso-africanas, pela UFRGS.Publicações recentes: Psicografadas - contos, (várias autoras). Porto Alegre:Território das Artes, 2020. E-books: Todas escrevemos (várias autoras) – Edição: Fora da Asa – Instagram/2020; Coletânea Enluaradas I: Se essa Lua Fosse Nossa [livro eletrônico]. 

Guataçara Silva –  é amazonense de Tefé. É poeta e escritora, acredita que escrever é um ato de amor, sendo uma eterna aprendiz da poesia, a concebe com entusiasmo para compor seus escritos.

Margarida Montejano –  mora em Paulínia, SP. Supervisora Educacional na Rede Municipal de Campinas, Poeta, Pedagoga, Ms em educação PUC Campinas, Dra. em Educação pela Unicamp; Pesquisadora do Loed/Unicamp e Produtora do Canal Literário – N’outras Palavras –  histórias que inspiram, no Youtube.

Tânia Alves –  é professora de educação infantil da Rede Municipal de Campinas. Formada em pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC e com pós graduação em Alfabetização e Letramento pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci (Grupo UNIASSELVI).

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras da ABEPPA (Associaçao Brasileira de Escritores e Poetas Pan-amazônicos), ALCAMA (Academia de Letras e Culturas da Amazônia) diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Sarau das Minas, AJEB/AM (Associaçao de Escritoras e Jornalistas do Brasil/ Amazonas), Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Rio Grande do Sul, entre outros: 


1. Leituras poéticas de BELISE CAMPOSFlavia Quintanilha (poema "Estrela”), Adriane Garcia (poema “Matrioskas”), Giulia Rink Pires  (poema “Inconcluso”) e Jéssica Iancoski (poema “Advérbio”);


2. Leituras poéticas de CÁTIA CASTILHO SIMONLiana Timm (poema “Tempo”), Neli Germano (poema “Coração se aquieta”), Lilian Rocha ( poema "Garganta") e Mariam Pessah (poema vivo entre árvores”);


3. Leituras poéticas de GUATAÇARA SILVALionilde Gonzaga (poema "Pedaço de mim”), Núbia Litaiff (poema “Ausência”), Kátia Collares (poema “Amor é o que nos faz gigante”) e Marta Cortezão (poema “Se”);


4. Leituras poéticas de MARGARIDA MONTEJANONirlei Maria de Oliveira (poema “Dizeres de amor”), Rozana Gastaldi Cominal (poema “Me leve para a lua”), Rosangela de Assis (poema “Mulheres que vivem em mim”) e Gabriela Lages Veloso (poema “Vênus”);


5. Leituras poéticas de TÂNIA ALVESDalva Lobo (poema Decifrem-me”), Regina Carvalho Caldo de Faveri (poema “Olhar”), Margarida Montejano (poema “Boêmio”), Aline Aparecida Akamine (poema “Súplica ao tempo”).


Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!










sexta-feira, 23 de julho de 2021

NAS TEIAS DO POEMA II: DAS ESCREVIVÊNCIAS QUE NOS HABITAM



 

NAS TEIAS DO POEMA II: DAS ESCREVIVÊNCIAS QUE NOS HABITAM


Por Marta Cortezão

“O que em mim sente, está pensando”

{Fernando Pessoa}


Pensar as teias do “fazer poético” é também refletir sobre os abismos que habitam nossas escrevivências (termo criado por Conceição Evaristo para referir-se à sua literatura), que aqui tomamos de empréstimo, a suas devidas proporções, a fim de falar de como nós, autoras contemporâneas do coletivo Enluaradas, vivenciamos o duplo processo de nossa escritura: a vida que cada uma escreve com base em suas vivências, e a forma como o mundo se abre/apresenta a cada uma de nós através de outros olhares e suas particularidades. Que escrevivências se manifestam nestas teias? Que versos conectarão estas teias de cada “fazer poético”? Há um novelo interno que alimenta estes teares?

Como esta modernidade líquida – que se esvai pelos dedos via tantas informações fragmentadas e superficiais – afeta nossa escrita poética? Romper com a sintaxe, com a semântica, com a morfologia, com o convencional é também uma forma de rebelar-se? Cada uma de nós carrega infinita pluralidade de vozes, anseios, concepções, aptidões, sensações tão contraditórias, sonhos... Estamos sempre em contínua construção, em processo crônico de ser... caminhos, becos, vielas, prados, montes, horizontes... E que teias tecemos com todos esses fios?

Nosso fazer poético está em constante estado de alquimia, como afirmou Fernando Pessoa: “o processo alquímico é quádruplo: 1) putrefação; 2) albação; 3) rubificação; 4) sublimação. Deixam-se primeiro apodrecer as sensações; depois de mortas embranquecem-se com a memória; em seguida rubificam-se com a imaginação; finalmente se sublimam pela expressão.”[i]  

Para esta aventura poética que nos propõe o Projeto Enluaradas, estaremos na companhia das autoras da Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas:

Ale Heidenreich é de Recife/PE e vive desde 2004, na Alemanha. Iniciou-se na escrita poética através da Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa. Desde então não mais parou, e tem participações nas seguintes publicações: Mulherio das Letras Portugal; Que nem Jiló; (In)Sensíveis Sentimentos; Deixe-se Florescer e Mulheres Imortais.

Aline Galvão é jornalista, escritora, poeta. Amazonense, de Manaus, já participou da antologia “A imortalidade amazônica II”, das coletâneas “O universo poético da mulher amazonense” e “Coletânea Enluaradas I – Se Essa Lua Fosse Nossa” e Antologia “Permita-se florescer”.

Vania Clares – de São Paulo, gestora da Sarasvati Editora, poeta, escritora. Cursa Filosofia, é membro da Academia Contemporânea de Letras. Autora de vários livros, entre eles Urgência de Auroras (prefaciado por Caio Fernando Abreu), Do Parapeito Vital,Ouso, Salão de Baile e Permanências Outonais.



[i] In D’OFRIO, Salvatore. Literatura Ocidental: autores e obras fundamentais. São Paulo: Editora Ática, 2000, p. 467.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Empoeme-se em Poesia: Abraço





EMPOEMESE/11

Autoria, de Elisa Lago

Para ouvir o podcast, clique AQUI.

 

ABRAÇO
 
Queria um abraço apertado
Colado, sem embaraço
Coração com coração
Sentir na troca de energia
A amizade, o laço.
 
Queria olhos nos olhos
Em silêncio ficar
Sentir no abraço apertado
Querença do bem
Sem medo de machucar.
 
Queria um afago nas mãos
Encontro num canto qualquer
Sentir plena segurança
De uma amizade de fé.
 
Queria falar de amor
Palavras com exatidão
Caminhar pela calçada
Sentar num banco de praça
Livre de julgamento e de hipocrisia
Na alma só gratidão.
 
Queria ganhar uma bela flor
Pra enfeitar meus cabelos
Abrir um largo sorriso
Aquebrantar o pesadelo.


(No livro "Versejando")




terça-feira, 20 de julho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|52




Momento com Gaia/52


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:


Por Janete Manacá




Para ouvir o PODCAST clique AQUI.


Semeadoras


quando o sol mostrou sua face

elas já estavam a caminho

para  preparar o solo e semear


lenço branco sobre a cabeça

filhos pequenos no colo

e lindos sonhos na mente


em sintonia com a terra

solidárias e corajosas

seguiam soltas como o vento


cultivaram cada semente

como se fosse diamante

para entregar ao fecundo ventre 


libertas da obediência

no ritmo do coração

conduziam a direção


simples e dedicadas 

na luta do dia a dia

canto, sorriso e poesia


a lua prenunciava a chegada

felizes elas voltavam para a casa

para celebrar o banquete da comunhão




sábado, 17 de julho de 2021

Leitura de Lâminas da Mãe Terra para os Ciclos Lunares


(Lua Crescente, de 17 a 23/07)/24


Por Ana Luzia de Oliveira


Sente a Lua Crescente!

 



Quitação. É hora de liberar, pessoal! Não é de hoje que as cartinhas vêm nos mandando recados. Ao longo da vida e, para quem acreditar ao longo de muitas delas, vamos assumindo obrigações que, com o passar do tempo, perdem seu contexto. Ainda assim, quantas vezes carregamos a sensação de sermos eternos devedores ou credores de algo ou alguém? Chega disso! Vamos quitar nossas dívidas cármicas e energéticas. Está na hora de reconhecer que, tanto um lado, como o outro, já fez o bastante. Ou, então, que já se passou tempo demais para continuarmos nos atrelando a pactos que não fazem mais sentido. Quitemos os decretos que não nos são mais úteis, para possibilitar que todas as partes sejam liberadas e possam seguir seus próprios caminhos. Libera e segue, eu te libero e sigo.


 A liberação encadeada torna a todos nós mais leves!

 

Flor da Vida. Sim, tudo está conectado! E, quando nos damos conta disso, percebemos o quanto nos mantemos presos, se não deixarmos que o outro siga seu caminho. Essa cartinha de círculos entrelaçados nos ajuda a entender que somos seres multidimensionais, assim como a realidade é. O Universo não se sujeita a uma visão linear e simplória, as tramas se entremeiam e a nossa compreensão se amplia quando percebemos que os acontecimentos estão interligados e fazem sentido ao longo do tempo, de forma que não vale a pena estacionarmos nossa vidinha numa fila que não anda. O que afeta a um, afeta a todos. Então, ao fazermos nossa parte liberando um, liberamos muitos, inclusive a nós mesmos. Sigamos rumo ao que interessa e deixemos para trás aquilo que já passou.

 

Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.


Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra


As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização. 

Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.



Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.


 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

NAS TEIAS DO POEMA I: CARNE E TECIDO POÉTICOS

 



 

VERBUM

“E a palavra suicida/ precipitou-se, / desesperadamente, / da boca / e caiu / no mundo... / Estraçalhou-se / em verbo / e foi ser Vida.”

{Marta Cortezão} 

NAS TEIAS DO POEMA I: CARNE E TECIDO POÉTICOS


Por Marta Cortezão

 

Hoje, às 17h30m (Brasília), o Projeto Enluaradas estreia o quadro Nas Teias do Poema, que será transmitido pelo perfil do Instagram @enluaradas__, cujas autoras convidadas são Anna Liz (Santa Inês / MA), Artane Inarde (Belo Horizonte / MG) e Maria Alice Bragança (Porto alegre / RS). O objetivo deste novo quadro é conhecer um pouco mais do trajeto literário das Deusas Enluaradas que se juntaram a esta Ciranda de Deusas.

E para isso, nos atiraremos neste tecido de teias de cada poema, este fio de Ariadne que percorre labirintos tantos, em busca deste fero Minotauro que habita os múltiplos (des)caminhos do poema. Desejamos sentir a tessitura da tecedura poética, os entrelaçamentos verso a verso, a urdidura da teia que se tece em um poema, a sua consistência nas vozes de autoras contemporâneas e na interação com nossa plateia.  

Não podemos deixar de mencionar à intrigante Penélope nesta festa de teares a tantas mãos! Deusa mestra na arte homérica de tecer e destecer o tempo, o enredo, a sorte. Encontraremos quantos Ulisses neste percurso? Quantos amantes renegados? Quantas longas esperas?  Quantos sudários há em um poema? Quantos novelos compõem uma centena de versos? Ah, Deusa, sem o seu tear, seria impossível que o grande rapsodo Homero lograsse tanto encantamento em seu cantar. Qual é a teia que tece seu poema, poeta Enluarada? Quantos fios de silêncio se entrelaçam a esta voz que se esgueira pelo nó que obstrui a garganta a diário e encontra a existência na palavra? A palavra cai no mundo e se (des)mistifica e se justifica pela existência do tecido que se forma na branca folha branca, onde agoniza o poema, esperando por ávido olhar que o resgate de sua inércia.

E o que dizer do entramado de teias, tão bem urdido e tecido pelas diligentes Deusas Moiras? Coto, a que cuida do princípio, a que fia e tece o fio da vida; Láquesis, a que distribui o quinhão da sorte, do que se ganha em vida, e Átropos, a que corta o fio, decide o fim da vida. A palavra vive na contramão da vida e da morte, habita e percorre estes vãos, nada se constrói fora destes dois caminhos adversos. O para além da teia, a poesia, se entrelaça em outra teia e, por sua vez, em outra, em outra e em outra... Assim formamos esta bela Ciranda de Poemas, nas vozes potentes de autoras contemporâneas da literatura luso-brasileira, porque, de mãos dadas, somos Deusas; juntas, Enluaradas!  Vamos lá, minha gente, cair nas teias destes poemas! É HOJE, VENHA NOS FAZER COMPANHIA!    

Estamos com EDITAL ABERTO. Você pode acessá-lo clicando AQUI

segunda-feira, 12 de julho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|51




Momento com Gaia/51


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:


Por Janete Manacá




Para ouvir o PODCAST clique AQUI.


Imprescindível


ensine seu filho 

a ser oásis

e não destruição


Ensine seu filho

a cultivar as flores

e cuidar do jardim

ensine seu filho

que a terra é um organismo vivo

e o planeta está em perigo


ensine seu filho

a respeitar a natureza

e evitar um futuro de incertezas


ensine seu filho

que a fauna e a flora

faz parte da sua morada


ensine seu filho

que se ele não proteger

não haverá amanhã


ensine seu filho

que a vida só terá sentido

se ele aprender conjugar o verbo amar




Feminário Conexões, o blog que conecta você!

EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS

  Clique na imagem e acesse o Edital II Tomo-2024 CHAMADA PARA O EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS: CORPO & MEMÓRIA O Coletivo Enluar...