(Lua Cheia, de 27/02 a 04/03)/03
Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra
As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização.
Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.
Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.
É Lua Cheia, pessoal!
E plenos da Confiança que o último ciclo nos deu, vamos ver o que nos espera para este momento de plenitude...
Pai Vento. Ele é um viajante. Percorre todos os lugares colhendo histórias de outros tempos. Leva com ele o indesejado e traz com ele as experiências do passado para aprendizado, mesmo que distantes no tempo e no espaço através da inspiração momentânea. Sinaliza a mudança para novos ares. Como nesta primeira parte da leitura vemos os desafios que se colocam, vamos falar de mudanças repentinas. Sim, a vida muda o tempo todo, não é novidade para ninguém a impermanência do Universo. Mas algumas mudanças de plano, às vezes, nos pegam no contrapé. E há que se ter um tempo para que a gente consiga assimilar os novos tempos. Estamos falando também de lembranças do passado que voltam com força para nos ajustar nos novos tempos, o resgate de tudo que nos forma é o que nos faz seguir, mas estar novamente de frente para alguns esqueletos no armário nem sempre é confortável. Lembre-se de seguir em frente, levando consigo só o que é essencial.
Ventania
Assusta-me saber
tudo o que não sei
explicar de mim.
Desconheço-me inteira,
quase como uma brincadeira
que diverte o Universo.
Imagino que ele
passa o tempo a se distrair,
e quase o ouço rir,
todas as vezes
que meu mundo muda.
Ora me deslumbro,
Outras vezes me contrario
e muitas me escandalizo
pelo tanto
que se descortina
cada vez que um véu
se vai ao vento.
Talvez por isso
haja sempre ventania.
E o que fazemos com aquilo que nos deixa em estado de alerta? Aí vem nossa segunda cartinha sempre com um apoio para prosseguir...
Violeta. Esta linda menininha está te oferecendo flores. Para ela, não importa as dificuldades que passou por ser criança, por ser mulher, por ser indígena. Ela perdoa e segue. Exatamente, Violeta fala de perdão, é o que nos faz transformar as experiências ruins em aprendizados saudáveis, a violência em suavidade. O perdão pinta o passado com novas cores e o perfuma com aromas mais agradáveis que o cheiro da mágoa e do remorso. Para prosseguir, não devemos perdoar só os que nos ofenderam, precisamos perdoar a nós mesmos por escolhas e decisões que não foram tão felizes como imaginávamos. Perdão não precisa ser esquecimento. Perdão não precisa ser reconciliação amorosa. Perdão é desvincular-se das repercussões negativas que os acontecimentos geram na nossa alma para seguirmos livres a partir dali. Perdoe. Perdoe-se. Comece com uma coisinha pequena e vá deixando que a sensação boa de estar mais leve te auxilie em situações mais graves.
Para mudar para novos ares, não leve as amarguras antigas com você!
Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.