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terça-feira, 29 de abril de 2025

PRÉ-VENDA DO LIVRO 'MINHOCAS PARA PESCARIA', DE GISELLE RIBEIRO

 

Ilustração da campanha de pré-venda
                MINHOCAS PARA PESCARIA 

SOBRE O LIVRO E SUAS DOBRADURAS

Livro tem corpo e consciência política, por isso ele parte para o ataque nas lutas e conquistas, Minhocas para pescaria não poderia ser diferente. O livro foi escrito em 2015 e só agora ganhou corpo e consciência para ser lançado ao mundo.

Arquivo de Giselle Ribeiro 

Em 2015 eu ainda não me sabia parte das mulheres que escrevem com uma vertente nas lutas feministas, não levantava a bandeira do direito de dizer sobre o nosso corpo, nosso erotismo guardado no mais fundo de nós, por isso esse livro não pretende ser via de mão única. Apesar de ser um livro de poemas da mesma autora da trilogia com a personagem Dina, mulher revolucionária que fundou uma escola para ensinar as mulheres a desobediência e reestabelecer o amor-próprio, dessa vez Giselle Ribeiro quer entregar um livro sem rótulo fixo, com a força de um imaginário amazônico e com a amplitude do olhar para os problemas humanos e planetário. Minhocas para pescaria quer movimentar o pensamento sobre tudo o que nos circunda. Ele quer entregar ao leitor, à leitora iscas para pensar o mundo. A metáfora da pescaria demanda a logopéia, um dos recursos da poesia capaz de provocar o pensamento crítico dos leitores e leitoras, enquanto vontade de mudança.

Nessa reorganização da realidade, transformada em linguagem poética, Giselle Ribeiro apresenta a humanidade, na sua inteireza, dando lugar às fases infância e adulta, com suas sombras e luzes, exteriores e interiores, além de revelar a fotografia de um mundo deformado através da sua escrita poética.

Imagem Pinterest
Fazer poesia é trabalho, é compromisso de quem escreve e, como tal não pode ser executado com irresponsabilidade. Temos que ter a clareza da nossa função, por isso é necessário tempo e escuta do que cada poema tem pra dizer, através de exercícios dessa escrita, é possível que o gênero poema se estabeleça, sabendo ao que veio.

Escrevo como se escovasse os trinta e dois dentes, um por um, e desse exercício criativo elimino as palavras bichadas, assim como nos ensina o poeta Manoel de Barros.

Olho para as palavras e vejo se elas cabem nos meus poemas, se a medida delas está certa com o corpo do que escrevo. É preciso vestir os poemas com as palavras em estado de coisa nenhuma, as palavras demandam novos significados, sempre que nos atrevemos em ser poetas, mulheres e homens. Foi assim que em 2015 eu comecei a escrever esse livro que só agora me disse estar pronto para seguir o caminho das leitoras e leitores.

Levei muito tempo escrevendo esse livro. O tempo de escrita me levou a reconhecer nele a façanha de entregar as iscas e chamar a humanidade para pescar provocações sobre a realidade atravessada pela literatura. 

Imagem Pinterest
minhocas para pescaria

mãe o céu é um aquário

eu sei que é


Deus é um peixe grande

que todo mundo quer pescar


menino volta para o caderno

faz teu dever de casa



mãe o caderno não tem brilho

Imagem Pinterest
não alumia meus olhos


a mãe se ocupou de outra coisa


o menino escolheu descascar os peixes do irmão

para ver melhor o brilho das suas escamas internas


enquanto Deus gostava do que via

ali do seu aquário suspenso


Enfim chega ao mundo a campanha de pré-venda do livro Minhocas para pescaria, pela editora TAUP. Entre na campanha, faça parte da história desse livro!

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Arquivo da autora
Eu sou eu e boi não lambe. Meu nome é Giselle Ribeiro, nasci na Amazônia brasileira, no Norte do Brasil. Nela vivo até hoje. Sou formada em Letras pela Universidade Federal do Pará, mestra em Estudos Literários (UFPA) e doutora em Estudos da Tradução (UFSC).  Tenho publicações de poesia erótica e outros gêneros próprios da escrita poética. Mas gosto mesmo é de escrever histórias e poesia com linha de pescar pensamentos tortos.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

SANDRA GODINHO #PRÉ-VENDA MEMÓRIAS DE UMA MULHER MORTA

LETRAS ICAMIABAS|06 

SANDRA GODINHO, AUTORA TRÊS VEZES FINALISTA DO LEYA, LANÇA NOVO ROMANCE PELA EDITORA TAUP


Capa do livro

Desde o dia 11 de abril, está ABERTA a campanha de PRÉ-VENDA do novo romance de Sandra Godinho, no site da Editora TAUP. O livro foi finalista do Prêmio Leya 2011 e inaugura o novo selo da editora, a Praga e conta uma história ambientada em Caxias do Sul, na época da Segunda Guerra, quando os dialetos dos países do Eixo foram proibidos por Vargas, causando traumas nos descendentes italianos que lá vivem e tormentas nos caxienses que veem seu modo de vida abalado do dia para a noite.

Sinopse: Maria Justina da Silva é uma menina que nasceu numa colônia, lote de terra de vinte e cinco hectares, localizada nos arredores de Caxias do Sul, no sul do Brasil, e vive junto de seu irmão Firmino, nove anos mais velho que ela, seu cachorrinho Pipoca, sua mãe Catarina e seu pai Érico. Na colônia vizinha à sua, encontra-se Nina e Pietra, de família italiana e de quem se torna amiga até o momento que Nina se apaixona por Antônio e a abandona. Firmino falece, deixando-a triste e solitária. Quando o pai de Maria adoece, cabe a ela manter o sítio e cuidar da subsistência da família, mudando-se para Caxias e aprendendo que a vida é pulsão e convulsão, especialmente com a proximidade da guerra, cujas consequências para os descendentes italianos que colonizaram Caxias são terríveis, mexendo com a identidade de todos. Maria se casa com o jovem Giácomo, mas ele se envolve nos conflitos armados contra Vargas.

Maria vai trabalhar na Metalúrgica Gedaff, onde reencontra Nina, já separada de Antônio e mãe de Giuseppe. Como as condições de trabalho na fábrica - agora transformada numa fábrica de armamentos para lutar contra a Itália, Alemanha e Japão - são desfavoráveis às mulheres, exploradas por serem a mão-de-obra mais barata, Maria engendra uma luta dentro da fábrica por melhores condições de trabalho. Entretanto, uma explosão dentro da fábrica ocorre, podendo mudar o destino de Maria, de Nina e de seu filho Giuseppe.

Plataforma Benfeitoria
A narrativa pungente, crua e carregada de simbolismos de Memórias de uma mulher morta nos conduz através de um labirinto de imagens e sensações que nos atordoam e encantam. Enquanto acompanhamos Maria em sua jornada da infância à vida adulta no interior do Rio Grande do Sul do início do século passado, revelam-se universos internos e externos. 

Clique AQUI e confira as ofertas de PRÉ-VENDA de Memórias de uma Mulher Morta.

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Arquivo da autora
SandraGodinho, nascida a 27/07/1960 em São Paulo, mora há 22 anos em Manaus; é graduada e Mestre em Letras e tem 12 livros publicados. Orelha Lavada, Infância Roubada (2018) recebeu Menção Honrosa no 60º Prêmio Literário Casa de Las Américas (2019); O Verso do Reverso (2019) ganhou o Prêmio Cidade de Manaus (2019); Tocaia do Norte (2020) recebeu Prêmio Cidade de Manaus (2020) e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura (2021); A Morte é a promessa de algum fim recebeu o Prêmio Cidade de Manaus (2021);  Memórias de uma mulher Morta (no prelo) foi finalista do Prêmio Leya 2021; A Secura dos Ossos (2022) foi finalista do Prêmio Leya 2022. Nós, cegos foi vencedor do 1º Prêmio Carolina de Jesus (2023) e PNAB 2024. O Negro secou (contos) recebeu Menção Honrosa no Prêmio Cidade de Manaus 2024. Paralelo 11 foi finalista no Prêmio Leya 2024.

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