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POR EUNICE TOMÉ
Começamos o ano ganhando um Ministério no novo
governo, o dos Povos Indígenas, sendo empossada Sônia Guajajara, líder e
ativista indígena, reconhecida por sua influência no movimento pelos direitos
de seu povo no Brasil. Ela é do Maranhão, que habita as matas da Terra
Arariboia. Com voz muito influente, faz parte do Conselho de Direitos Humanos
da Organização das Nações Unidas e já levou denúncias às Conferências Mundiais
do Clima (COP) e ao Parlamento Europeu. Membro do PSOL, em 03 de outubro
passado, ela se torna a primeira indígena a ser eleita deputada federal pelo
estado de São Paulo, com 156.966 votos, agora deixando essa função para
presidir o ministério.
Além de seu ativismo político, Sônia Guajajara tem
formação acadêmica - estudou Letras e Enfermagem e pós-graduação em Educação
Especial.
Sônia é uma das referências para os povos indígenas,
em especial para as mulheres, e a sua ascendência já vem de longe. No ano
passado, 2022, ela foi convidada a compor o Álbum Biográfico “Guerreiras da
Ancestralidade”, do Mulherio das Letras Indígenas, como uma das inspiradoras às
63 escritoras indígenas, que fazem parte dessa antologia. Uma obra de 200
páginas, onde cada qual apresenta sua vivência e um texto poético de suas
autorias. A apresentação do Álbum foi feita pela premiada escritora santista
Maria Valéria Rezende, uma das fundadoras do coletivo Mulherio das Letras.
Sônia Guajajara |
O lançamento da obra foi no mês de novembro/22, na
cidade João Pessoa, durante o V Encontro Nacional do Mulherio das Letras, com a
presença de muitas representantes. Para mim, além de ter tido contato pessoal
com essa nova safra de escritoras, foi surpreendente conhecer suas histórias de
vida, antes mesmo do lançamento, uma vez que tive o privilégio de fazer a
revisão geral do livro.
Esse mesmo Álbum será lançado aqui em Santos, em
fevereiro, com a presença de algumas autoras, provavelmente na Estação
Cidadania. Quem sabe, a ministra Guajajara possa vir prestigiar, mais uma vez,
as guerreiras combatentes da sua ancestralidade e nos brindar com o brilho de
seus ideais e de sua trajetória em prol do seu povo e do meio ambiente.
Lançamento no V Encontro Mulherio Nacional/Nov/2022 |
Eva Potiguara é indígena do contexto urbano, Doutora em Educação, professora de Artes do curso de Pedagogia, escritora e poeta, contadora de histórias, artista visual e audiovisual (clips), ilustradora, produtora cultural da EP PRODUÇÕES. É membro de várias academias de Letras no Brasil e na Europa. Articuladora do Mulherio das Letras Indígenas e do coletivo indígenas do contexto urbano no RN / INDURN. Livros publicados: “Do casulo à borboleta”, “Gatos diversos” e Abyayala Membyra Nenhe'gara,"Cânticos de uma filha da Terra" (2022).
Vanessa Ratton é jornalista, poeta,
autora infanto juvenil, professora de teatro, Especialista em Teatro Brasileiro
e Psicopedagogia e Mestre em Comunicação e Semiótica. Integra o Movimento
Mulherio das Letras, tendo organizado a I e II Coletâneas poéticas Mulherio das
Letras e a Coletânea internacional Mulherio pela Paz, em parceria com Alexandra
Magalhães Zeiner, da Associação de Mulheres pela Paz Fraun für Frieden. Com o
pseudônimo Tatá Bloom, é autora de Um ratinho que não gostava de queijo
(Editora Multifoco), Um vizinho muito especial (e-book Kindle), Uma menina
detetive e a máfia italiana (Editora Trejuli). Fonte: Ruído Manifesto.
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Eunice Tomé é santista, jornalista, mestre em Comunicação pela USP, escritora, poeta, haicaísta e promotora cultural. Possui oito livros publicados, incluindo contos, artigos, crônicas, poesias e haicais. No ano de 2020, apesar e até devido à pandemia, desenvolveu um projeto denominado Sarau em Casa com Pratas da Casa, onde divulgou 80 poetas locais da Baixada Santista, declamando suas poesias e resumindo um histórico.
Amei o texto! Parabéns a todas do Mulherio das Letras Indígenas!
ResponderExcluirOh, coisa boa! Feliz em prestigiar esse momento, em fazer parte dessabobra literária. Viva a literatura indígena, viva a cultura indígena. Viva os povos originários.
ResponderExcluirParabéns cara Eunice por nos presentear com este riquíssimo texto informativo e de precioso valor histórico. É também muito gratificante ver as mulheres indígenas desabrochando no mundo da escrita.
ResponderExcluirJá baixei o meu. Mulheres Indígenas, guerreiras da ancestralidade
ResponderExcluirque admiro tanto, parabéns. Obrigada pela partilha de tão necessária.
Adorei o texto da Eunice Tomé, a trajetória de Sônia Guajajara é inspiradora ! Viva o Mulherio das Letras Indígena!!
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