domingo, 11 de julho de 2021

Empoeme-se em Poesia: Navio Fantasma



 
EMPOEMESE/10

Autoria, de Juliana Moroni

Para ouvir o podcast, clique AQUI.


Navio Fantasma

 

O Passado é um navio fantasma vagando em alto-mar.

 

A Tripulação:

sentimentos desgastados pelo tempo,

caveiras deterioradas pela ação do mar.

 

O Mar:

espiral do tempo

que corrói a carcaça do navio

e sorve as almas dos tripulantes,

arremessando-as ao infinito.

 

Navio inoperante em alto-mar,

encoberto pela neblina,

sorrateiro,

seus corredores são túneis do tempo

por onde circulam os sentimentos desdenhados,

traiçoeiros e imortalizados,

esperando uma chance

de voltar ao tempo presente.

 

Navio fantasma vagando em alto-mar,

bandeira à meia-haste,

trêmula,

sacolejada pelo vento incessante,

frio e esfoliante

que desloca a neblina para o oeste,

na longa noite erma

a fluir pelas entranhas dos seus sonhos mais profundos.

 

A Neblina:

exílio de pensamentos torturantes

que evocam cenas angustiantes,

cortina que encobre o passado

e dissimula os sentimentos que,

lentos,

esbarram nos corredores do navio,

procurando qualquer fenda

por onde possam trespassar,

açoitar os sonhos

e asfixiar a esperança

de quem remou para longe do passado.

 

Pancadaria!

Os tripulantes se digladiando

pelos corredores lúgubres do navio.

Esbórnia de desavenças,

memórias que se deslocam

através da orgia sangrenta de sentimentos.

 

medroseD!

Golpes desferidos contra o destino

que, surrado e atordoado,

esgueira-se através da neblina,

cansado e desfigurado,

espreita os pesadelos tormentosos

de quem espera ansiosa

o raiar do dia.



sábado, 10 de julho de 2021

Leitura de Lâminas da Mãe Terra para os Ciclos Lunares


(Lua Nova, de 09 a 17/07)/23


Por Ana Luzia de Oliveira


Já está Nova a Linda Lua!

 



Mandacaru. E é este o desafio que encontramos neste período em que a nossa sombra ofusca nossa capacidade de brilhar. Esta cartinha fala de mantermos intacto o nosso coração, ainda que precisemos protegê-lo com espinhos. A acidez e a fala cortante, vistas habitualmente como uma parte da nossa sombra, muitas vezes são necessárias para nossa própria preservação. Precisamos nos valer destes recursos para mantermos intacta a nossa essência, longe das situações que podem nos magoar. Mas, Mandacaru também traz em si um alerta importante, não nos tornemos aqueles que enfrentamos. Não devemos nos confundir com o monstro que queremos matar, sob pena de destruirmos a nós mesmos na luta.

 

Tenhamos sempre em mente quem somos e o que realmente queremos!


 Mãe do Ouro. E aí a prosperidade é certa! Quem vem nos mostrar isso é a própria Mãe do Ouro. Porque a coragem de revelar a verdade de quem somos é a melhor armadura para aqueles que buscam nas brechas de nossas intenções os pontos fracos para nos atingir. Se conseguirmos ser claros e honestos conosco e com o Universo sobre as nossas reais intenções e o nosso propósito estamos um passo à frente de alcançar o que queremos, da forma como realmente almejamos. Não nos deixemos distrair com aquilo que quer nos confundir e atrapalhar. Que possamos escolher os embates que realmente devemos enfrentar e não deixemos que a sombra tome conta da luz que ilumina o lugar onde queremos chegar. O ouro da conquista já brilha para nós!

 

Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.


Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra


As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização. 

Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.



Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.


 

sexta-feira, 9 de julho de 2021

SÁBADO (10/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS / VI! VEM VER!?

 


UMA CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS/ VI

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até o preenchimento de vagas. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.


Nossa sexta Ciranda de Deusas acontecerá neste sábado, dia 10/07, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis pessoais do Facebook. Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Cris Arantes – poeta escritora, compositora, musicista. Tem um Canal no YouTube: CRIS ARANTES VARAL DE POESIAS.

Heloisa Helena Garcia – paulistana apaixonada por pessoas e palavras desde menina, Heloisa se tornou psicóloga e professora. Seus escritos revelam um tom pessoal, intenso e sensível. Acredita que escrever é mergulhar na experiência de si e de ser no mundo, emergindo sempre mais viva, presente e inteira. 

 

JéssicaIancoski – publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais. Teve o poema “Rotina Decadente” reconhecido pela Academia Paranaense de Letras, aos 16 anos. É idealizadora do Toma Aí Um Poema – o maior podcast lusófono de declamação de poesias e, também, revista literária digital. Nasceu em Curitiba/Paraná em 1996.

 

Márcia Machado – paranaense, reside em Cáceres-MT, é professora e escritora, graduada em Letras, com mestrado e doutorado em Literatura. Participou de algumas coletâneas poéticas, é autora do livro Ebulição Interna (2020).

Marina Marino – pedagoga, iniciou seus escritos publicando livros infantis. Hoje escreve principalmente para mulheres, evidenciando o processo de desconstrução das crenças que impedem a liberdade, tendo publicado o livro “Divas, Mulheres Que Se Superaram” e participado de várias antologias. É editora, livreira e criadora da Voo Livre Revista Literária.

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Ceará, Mato Grosso, entre outros: 

1. Leituras poéticas de Cris Arantes: Glafira Menezes Corti (poema ” Ave Maria”), Thaís Matarazzo (poema “Momentos Bomfinianos” – homenagem ao poeta Paulo Bomfim), Isis Santana  (poema “Voos de asa”), Neide Ciarlariello (poema “Perfumes”);

2. Leituras poéticas de Heloisa Helena Garcia: Patrícia Cacau (poema “O infinito”), Marta Cortezão (poema “Tenho sede”) e Francisca Maria Genovez (poemas “Momentos” e “A Vida também passa assim”);

3. Leituras poéticas de Jéssica Iancoski: Flavia Ferrari (poema “Interrogações”), Amanda Vital (poema “Repuxo”), Milena Martins Moura (poema “Me Indique Um Livro”) e Michaela V. Schmaedel (poema “Homem Ancestral”);

4. Leituras poéticas de Márcia Machado: Lia Sena (poema “Salvação”), Roberta Gasparotto (poema “Autobordado”, Luciene Carvalho (poema “Mundo grande enorme”) e Divanize Carboniere (poema “Redoma”);

5. Leituras poéticas de Marina Marino: Patricia Cacau (poema “Fronteiras de mim”), Adriana Silva Santiago (poema “Lamas Gerais no Brumado”), Jullie Veiga (poema “Fortaleza”), Rita Queiroz (poema “Dias de Sol e Chuva”).

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!




terça-feira, 6 de julho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|50




Momento com Gaia/50


Por Janete Manacá


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:




Para ouvir o PODCAST clique AQUI.

Contradição


fomos enterrados vivos

numa cidade de concreto

com construções verticais


fecharam a janela 

para não entrar poeira

impediram a visita do sol


derrubaram as árvores da cidade

invadiram as florestas

mataram o curso dos rios


restou a sombra dos postes

com pessoas disputando lugar

para em meio ao calor respirar


cortaram o pé de manga

com seus frutos generosos

para não sujar o quintal


dizem que é evolução

toda essa destruição

inconsciência, devastação


as lágrimas preservadas hoje

inundarão seu corpo chão

por relegar a missão de guardião




sábado, 3 de julho de 2021

HOJE TEM CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS!!

 



UMA CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS/V

 

Uma Ciranda de Deusas – círculo perfeito, símbolo feminino de proteção – é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão. Ainda informamos que o Enluaradas está recebendo inscrições para a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas. Para consultar o edital é só clicar AQUI.




O evento de hoje, 03/07, SÁBADO, às 19h (Brasília), será transmitido, AO VIVO, pelo canal do Youtube Banzeiro Conexões (logo após a VII Tertúlia Virtual, às 17h30) e contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Dani Espíndola  poeta, tradutora e professora de língua inglesa e portuguesa. Em 2020, lançou seu e-book de poesia chamado “TANTO FIZ QUE DEU POEMA” (download gratuito) e publicou cerca de 300 poemas em suas redes sociais. Atualmente, dedica-se à escrita de seu novo livro de poemas, prosa-poética e microcontos.

Dorlene Macedo – nascida em Independência / CE – Brasil. É Fonoaudióloga. Membro Acadêmica da ALB – Academia de Literatura Brasil, poetisa, escreve poemas  em vários estilos e participou de várias antologias, escreve desde criança. Site: dorlenemacedopoemas.com.br 

Glafira Menezes Corti – professora paulistana, membro do Coletivo São Paulo de Literatura e da Academia Contemporânea de Letras. Atua voluntariamente como palhaça Pitanga, oficineira de escrita/ leitura e contadora de histórias. Tem três livros publicados “Tamborilando com Letras”, “Pra Você” e o infantil “Eu fizio porque quizio”.

Isa Corgosinho – de Brasília/DF, é professora universitária aposentada, poeta. Mestre e doutora em Teoria Literária pela UnB/Universitàdi Roma – Sapienza. Tese sobre Italo Calvino e autora de artigos e ensaios sobre literatura nacional e italiana. Escreve poemas desde 2003. Participou da Coletânea Colheita 5 – Celeiro Literário Brasiliense, Leia-me. (editoraArts Letras, 2020). Coletânea enluaradas I, 2021. Livro Memórias da pele.Mulherio das letras, Coleção III, (Vienas abertas, 2021)

Maria da Paz Farias – É mãe de Amanda e Servidora Pública do Judiciário Federal, com formação em Direito e pós-graduação em Direito Social. Cearense, nascida no Sertão do Ceará, reside em São Paulo desde 1992. Gosta de escrever por hobby.

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Ceará, Rio Grande do Sul, entre outrosMar Becker (poema ”À pouca voz”), Tatiana Cruz (poema “Desencaminhamentos”), Samantha Abreu (poema “O amor no sufoco do mundo”), Maria Paraguaya (poema "Etnocídio"), Sharlene Serra (poema “Mantra da Lua”), Raimunda Martins (“Conversa com Poeta”), Anita Santana (poema “Passeio”), Edna Lago (poema "Encontro")Isis Santana (poema "Saldo positivo"), Cris Arantes (poema "Maneiras de amor"), Thais Matarazzo (poema “Meu segredo?”), Meg Cruz (poema "Túnel do Tempo"), Nara Fontes (poema “Marias do mundo"), Noélia Ribeiro (poema “Amantes”), Nilva Souza (poema “Despedida”), Janine Carvalho (poema “Amor”), Marta Cortezão (poema “Só dá Ela”), Patrícia Cacau (poema “Frustração”), Vânia Clares (poema “Alternâncias”) e Maria Elizabeth Candio (poema "Essência").

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!


quinta-feira, 1 de julho de 2021

MOMENTO COM GAIA: Poesia em tempos de pandemia|49




Momento com Gaia/49


Por Janete Manacá


Esse projeto, de autoria da poeta Janete Manacá, nasceu em 16 de março de 2020, com a chegada da Pandemia causada pelo novo Covid-19. Por se tratar de algo até então desconhecido, muitas pessoas passaram a desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Com o desejo de propiciar a essas um “momento poético” no conforto dos seus lares, toda a noite é enviado, via WhatsApp, um áudio com poesias de sua autoria para centenas de pessoas do Brasil e de outros países. E estas são replicadas pelos receptores. Acompanhe o poema abaixo:



Para ouvir o PODCAST clique AQUI.


Displicente


à beira da estrada

faceira estava ela

branca como a neve


os transeuntes apáticos

envoltos em suas aflições

sequer a enxergava


com seu sorriso gracioso

contagiava quem a via

tão dada, tão entregue


mesmo sem ser notada

com sua reluzente luz

em meio ao ruído pesado


era grata a terra que a germinara

vencera as intempéries da vida

e em meio ao desprezo desabrochara


dos seus empoeirados galhos

a cada dia nascia uma flor

que perfumava o seu trajeto


mas você sempre apressado

irritado, mal-humorado

não percebia que era presenteado




Leitura de Lâminas da Mãe Terra para os Ciclos Lunares


(Lua Minguante, de 01 a 09/07)/22


Por Ana Luzia de Oliveira


Mingua, mas continua iluminando!

 



Violeta. Essa danadinha vem sempre pegar no nosso calo! Qual é? Perdoar! Se só de ouvir a palavra muita gente já se arrepia, imagina ser o sujeito da ação? Ou, quem sabe, predicado da frase? Ou talvez estar nas duas posições ao mesmo tempo? Eu me perdoo. Pareceu fácil para alguém? Nem sempre é. Perdoar é revisitar mágoas e, mesmo que seja para mandá-las embora, às vezes é difícil chegar até lá para desamarrar os laços. Sim, porque mágoas criam vínculos, às vezes os únicos vínculos que temos com pessoas e situações que deveríamos deixar partir, mas não conseguimos. Apego. Mesmo que seja à dor, porque, afinal de contas, ela ocupa tanto espaço, não é? Se ela se for, o que fazemos com o vazio que fica no lugar? Posso dar uma sugestão? Que tal preencher com amor próprio? Fomos acostumados a relacionar erro e castigo. Mas durante quanto tempo devemos nos castigar, castigar o outro ou deixar que nos castiguem para finalmente “quitarmos” a dívida? É isso, o perdão dá quitação. E tem uma hora que devemos abrir mão do lugar de credor ou de devedor para que possamos viver em equilíbrio interna e externamente. Eu te perdoo. Eu me perdoo. Por favor, me perdoe.

 

Mas é assim, pra já?

 

Pão de Açúcar. Este querido também já nos visitou! Não, não precisa ser de imediato. Perdoar talvez precise ser um processo com várias etapas. Perdoar pequenas coisas, aceitar outras, amadurecer, compreender, curar feridas. Tudo isso leva tempo. E está aí o Pão de Açúcar para ser nosso personal trainer do perdão. Não desanime, diz ele. Não desista! Não se apresse tanto, também. Não deixemos que a ansiedade nos impeça de enxergar e de valorizar os pequenos passos que foram dados, os progressos que foram feitos. Sejamos generosos e gentis não apenas com o outro, mas também conosco. Merecemos isso! respeitemos o nosso ritmo e vamos dar ao outro um voto de confiança para que ele possa caminhar também no ritmo dele. Enfim, chegará o dia em que poderemos todos dizer: Eu te perdoo. Eu me perdoo. Por favor, me perdoe.


Aho Mitakwye Oyassin! Obrigada por todas as minhas relações, Ana Luzia Oliveira.


Sobre o Oráculo Lâminas da Mãe Terra


As Lâminas da Mãe Terra são um oráculo formado por frequências que foram intuídas, apresentando-se em imagem, nome e funcionalidade, representados por Ana Amélia Moura, Ana Luzia Oliveira e Neysi Oliveira, em processo de canalização. 

Suas cartas podem ser interpretadas por seus significados arquetípicos e, também, podem ser tomadas por frequências que nos auxiliam naquilo a que se propõem ativamente.



Sua leitura destina-se a fins terapêuticos e de autoconhecimento, para ampliar a consciência das dinâmicas que existem em nossas vidas e dos recursos que temos para solucionar as questões que se apresentam.


 

Feminário Conexões, o blog que conecta você!

EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS

  Clique na imagem e acesse o Edital II Tomo-2024 CHAMADA PARA O EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS: CORPO & MEMÓRIA O Coletivo Enluar...