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domingo, 3 de outubro de 2021

NAS TEIAS DO POEMA VII: TECENDO EPIFANIAS POÉTICAS

 



NAS TEIAS DO POEMA VII: TECENDO EPIFANIAS POÉTICAS

Por Marta Cortezão

 

La poesía no es una sucesión de experiencias sino una sucesión de visiones[i]

 

{Ana Blandiana[ii]}

 

No sétimo episódio de hoje, lá no canal do Youtube Banzeiro Conexoes, mergulharemos, uma vez mais, nestas teias que nos fazem presas fáceis de um poema, seja como leitor(a), seja como escritor(a). Todo poema é linguagem que revela e se revela, porque não tendo nada a dizer, apenas sugere. No campo amplo da sugestão, podemos mergulhar nas inúmeras formas e dimensões epifânicas. E o que seria esta tal epifania? No dicionário Aurélio, encontramos as definições: revelação a partir de algo inesperado; percepção intuitiva; aquela ideia e/ou insigth genial que resultou de uma epifania. De forma geral, uma revelação de um estado do ser que roçam as dimensões do mundo divino e espiritual.  

Não é fácil definir a epifania, mais difícil ainda seria estabelecer diferenças entre esta tênue linha que divide, e ao mesmo tempo, une os campos semânticos e pragmáticos do sublime e do epifânico. Assim que nos conformamos com senti-la, mergulhando nas teias que tecem o fazer poético, conjugando percepção sensorial e emoção, porque se nos deixamos levar pela razão, pode que não ultrapassemos o lugar comum e percamos a possibilidade de criar “modelos para a sensibilidade e para o pensamento analógico. Uma poesia nova, inovadora, original, cria modelos novos para a sensibilidade nova[iii]” (PIGNATARI, 2005, p.53). A epifania é aquele átimo de luz que nos permite sentir/vi(ver) o mundo que nos cerca com olhos gozosos de metáfora, na incompreensível intimidade que foge às explicações lógicas e nos expande corpo e alma.

O que o olhar capta, transcende e nos toca internamente, expandindo os sentidos e fascinando o espírito. Quando os olhos alcançam e capturam o alvo desejado, em estado de encantamento, toda e qualquer banalidade toma corpo poético. Quantos poemas habitam nosso silêncio? Que paradoxo misterioso abriga o poema? Quando não dizer é sugerir oceanos de significados? O poema é terra de absurdos, onde a única poesia é o não dito, é o mistério inalcançável, morada do inefável. Com razão, afirma Ana Blandiana, “la poesía no se puede inventar sino que hay que descubrirla[iv]”. Vamos?

Para caminhar por estas sendas e mistérios da Poesia, a mediadora Marta Cortezão, estará na companhia das autoras:

BELISE CAMPOS [Curitiba/Paraná] nasceu em 1991. É contista, mas também se arrisca na poesia. Escreve desde criança. Publicou nas Revistas LiteraLivre e Toma Aí Um Poema. Leitora ávida dos autores russos e dos poetas românticos. Formada em Psicologia pela Universidade Positivo, com especialização na Universidade da Colúmbia Britânica;

CAROLINA FERREIRAFarmacêutica de formação e fotógrafa, escreve desde pequena e considera a arte uma grande parta de sua vida e parte principal de suas atividades. Apaixonada por como as palavras conectam pessoas e ideias e de como elas abrem porta para a maneira de enxergar o mundo;

FLAVIA FERRARI [Santana de Parnaíba/SP] é professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia escrita em 2020, no início da pandemia. Antes seus poemas eram apenas pensamentos e sonhos. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema.

JÉSSICA IANCOSKI publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais. Teve o poema “Rotina Decadente” reconhecido pela Academia Paranaense de Letras, aos 16 anos. É idealizadora do Toma Aí Um Poema – o maior podcast lusófono de declamação de poesias e, também, revista literária digital. Nasceu em Curitiba/Paraná em 1996.

Que tal VOCÊ nos fazer companhia em mais esta aventura poética!? Não esqueça: sua companhia é sempre muito bem-vinda!

 


[i] A poesia não é uma sucessão de experiências, mas uma sucessão de visões. Citação retirada do blog “Literatura y Cine”, no site https://hombreenlaoscuridad.blogspot.com/2019/09/la-poesia-de-ana-blandiana.html

[ii] Pseudónimo da romena Otília Valeria Coman, escritora, poeta, ensaísta, uma das consciências cívicas e artísticas mais importantes da contemporaneidade.

[iii] PIGNATARI, Décio. “O que é comunicação poética. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005.

[iv] Entrevista com Ana Blandiana, no site https://prodavinci.com/la-poesia-puede-salvar-el-mundo-entrevista-con-ana-blandiana/

sábado, 18 de setembro de 2021

NAS TEIAS DO POEMA VI: DOS MATIZES DA LINGUAGEM

 


NAS TEIAS DO POEMA VI: DOS MATIZES DA LINGUAGEM

Por Marta Cortezão

 

A melhor maneira de ver uma obra literária não é como um texto com sentido fixo, mas como matrizes capazes de gerar todo um leque de significados possíveis. Mais do que conter significados, a obra os produz. 

{Terry Eagleton, in Como ler Literatura}

 

O Nas Teias do Poema VI, de hoje, pretende discutir a linguagem como esta dinâmica colcha de retalhos, dotada dos matizes mais diversos que permitem o fazer poético. É através da função literária da linguagem, que renovamos este mundo vivo à nossa volta e outros tantos mundos internos que nos habitam. A chave do fazer poético está na dedicação consciente de como costurar estes retalhos e construir esta colcha diversa e viva de palavras. Charles Peirce, pai da Semiótica moderna, afirma que “o poeta faz linguagem para generalizar e regenerar sentimentos” (PIGNATARI, 2005, p. 10). Cada poema que se constrói tendo em conta este labor literário é um corpus vivo em contínuo diálogo com o mundo e vice-versa. Décio Pignatari, em seu livro O que é comunicação poética (Ateliê Editorial, 2005, p. 11-12) afirma que  

o poema é um ser de linguagem. O poeta faz linguagem, fazendo poema. Está sempre criando o mundo. Para ele, a linguagem é um ser vivo. O poeta é radical (do latim, radix, radicis = raiz): ele trabalha as raízes da linguagem. Com isso, o mundo da linguagem e a linguagem do mundo ganham troncos, ramos flores e frutos. É por isso que um poema parece falar de tudo e de nada, ao mesmo tempo. É por isso que um (bom) poema não se esgota: ele cria modelos de sensibilidade. É por isso que um poema, sendo um ser concreto da linguagem, parece o mais abstrato dos seres. É por isso que um poema é criação pura – por mais impura que seja”

Eis a pulsão que nos impulsiona à criação e à recriação da linguagem, este importante instrumento criado pela humanidade e que, ao passo que nos (re)cria a cada teia, também nos (des)tece a vida, pois estamos sempre em busca de ressignificar este universo dinâmico da linguagem. Parafraseando o ensaísta norte-americano Noam Chomsky, passamos toda uma vida articulando uma infinidade de sentenças frasais que nunca antes haviam sido ditas ou sequer ouvidas. Vivemos para (e pela) a linguagem.

E para (des)tecer estas TEIAS DO POEMA, estaremos na companhia das queridas poetas que compõem a COLETÂNEA ENLUARADAS II: UMA CIRANDA DE DEUSAS:

LINDEVANIA MARTINS é maranhense, poeta, prosadora, pesquisadora, mestra em Cultura e Sociedade, mestranda em Direito Constitucional e defensora pública de defesa da mulher e população LGBT em São Luís do Maranhão. Possui quatro livros publicados, além de contos e poemas em diversas revistas e antologias. Ama livros, café e tardes chuvosas;

MALU BAUMGARTEN é escritora, fotógrafa e jornalista, estrangeira onde quer que esteja. Divulga seu trabalho no projeto multidisciplinar online Nós e Outras. Recentemente publicou no Correio de Povo de Porto Alegre, e nas mídias online Revista Escape, Parênteses e Notícias Gerais. Vive em Toronto com seu parceiro, o fotógrafo Joseph Freeman e o gato George. Não come animais;

RAQUEL BASILONE escreve embrulhos, pequenas mensagens cuja digestão pode não ser tão imediata. É formada em Ciências Sociais. É sapatão, militante LGBTQIA+.

 

Esperamos por VOCÊ!

 

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

HOJE, SÁBADO (11/SET), TEM CIRANDA DE DEUSAS / XI: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?

 

Por Marta Cortezão

UMA CIRANDA DE DEUSAS/IX: LEITURAS POÉTICAS

E não há quem ponha um ponto final na história

{Conceição Evaristo}

Olê, olé! Olê, olá! Atenção que o Projeto Enluaradas  pede licença para passar! E ninguém mais pode parar estas mulheres! Que a força que se levanta em nossas cirandas poéticas ganhe o mundo, contando ao mundo de nossos ideais, vibrando boas energias no Universo e propagando a Literatura Contemporânea do Feminino. É SÁBADO, 11/09, às 17h30m, o nosso 11º episódio da Ciranda de Deusas. E não esqueça que você é a melhor companhia para esta festa que celebra a viva palavra viva, em estado de Poesia!

O Enluaradas é o projeto-abraço que não apenas publica autoras, mas um movimento de mulheres que constrói História fazendo Literatura. E através de nossas Cirandas de Deusas fazemos a Poesia transitar neste círculo de pura energia que emana de nossa força interior, nosso Sagrado Feminino.


Como já afirmamos, no prefácio de nossa primeira coletânea, o Enluaradas possui um universo mágico que nos aproxima e nos une, onde

ecoa, em todos os cantos, a voz inspiradora de Virginia Woolf nos dizendo que “não há portões, nem fechaduras, nem cadeados” capazes de “trancar a liberdade” de nosso “pensamento” [...] Somos o verso prenhe e latente de vida, dançando, em conexão plural, de mãos dadas, ao redor da apoteótica deusa luna, toda nossa. Somos a mistura poética perfeita em suas imperfeições, porque nos permitimos a poiesis aristotélica, em estado pleno, nos abrindo aos impulsos do espírito humano para voar desde nossa imaginação e desde nossos sentimentos aninhados na alma.

(CACAU, Patricia; CORTEZÃO, Marta. Prefácio Coletânea Enluaradas, 2021, p.30)

 

Somos um Movimento Literário que busca aprender a pensar coletivamente dia após dia, porque entendemos que “o voo só pode ser pleno quando em bando”. Nossa prioridade é contribuir para a consolidação da mulher no espaço literário. Quanto mais nos distanciamos dos vícios humanos que nos provocam a sede de protagonismo e nos desviam de nossos ideais coletivos, mais nos aproximamos da concretização de nossos sonhos, vez que a força está na sabedoria de “dar as mãos”. Portanto, não esqueçamos NUNCA que DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!


Nossa décima primeira Ciranda de Deusas acontecerá HOJE, sábado, dia 11/SET, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:


Ana Mendes é luso-angolana, autora de dois livros (inf- juvenil e rom. policial) em francês e português; coautora em 50 Antologias e Coletâneas na França, Bélgica, Itália, Suíça, Portugal e Brasil. Premiada em concursos, poesia e contos/2020 & Menções Honrosas 2020 e 2021/ poesia. Acadêmica em seis Instituições: Brasil/Suíça/Portugal/Itália.


Cris Lira é escritora e professora. Pela Editora Venas Abiertas, publicou seu mais recente livro O mundo é esse lugar (2020), além dos livros No país da infância e Ponte para o poente (2019) como parte da Coleção I do Mulherio das Letras que foi finalista do Jabuti em 2020.


Dalva Lobo publicou na revista “Travessias Literárias” – plataforma do Facebook. Em 2020 publicou, em parceria, a obra “A revolução pelo ócio: Lições poético-filosóficas para o século XXI”, e em julho de 2021, publicou a obra “Catatau: dos labirintos da linguagem à criação de ambiências sonoras”, lançada no mesmo canal.


Neli Germano reside em Porto Alegre/RS/Brasil. Arquivista aposentada. Curso Superior (Incompleto) em Letras e Serviço Social pela ULBRA Canoas/RS. Participação em oito antologias, poemas publicados em jornais e revistas alternativos de cultura (Gente de Palavra, Entreverbo e Todas Escrevemos) e tem um livro solo, Casa de Infância. Integra o Coletivo Mulherio das Letras.


Teresa Cristina Bendini escreveu o livro “Poema em Azul”, pela Editora TELUCAZU, 2018. É autora de sete livros infantis. No Livro: “Krenak, o menino dos braços compridos”, a autora produz a sua versão para crianças do urgentíssimo texto de Ailton Krenak: “Ideias para adiar o fim do mundo”.


Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).


Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais. Vejamos: 


1. Leituras poéticas de ANA MENDES:  Ana Coelho (poema “Memória Perfumada”), Carla Pimenta (poema “Borboletei”), Jeovania Pinheiro (poema “A Preta”) e Rita Queiroz (poema “Ausências”);

 

2. Leituras poéticas de CRIS LIRATânia Souza (poema “Versos silentes”), Ana dos Santos (poema “Os homens que não amavam as mulheres”), Karine Bassi (poema “quadro parnasiano”) e Pilar Bu (poema “modus operandi da mulher ideal”);

 

3. Leituras poéticas de DALVA LOBORozana Gastaldi Cominal (poema “Da arte de bem viver”), Margarida Montejano (poema “No compasso, segue”) e Ana Salvagni  (poema “Da flor da memória”);

 

4. Leituras poéticas de NELI GERMANOBenette Bacellar (poema “as nuvens são cinzas atrás da janela”), Ida Romano (poema “hoje acordei Fafá”), Jeane Bordignon (poema “Estuário”) e Taiasmin Ohnmacht (poema “A bala perdida”);

 

5. Leituras poéticas de TERESA BENDININoelia Ribeiro (poema “A vida vale um beijo”), Michelle Santos (poema “Efêmera”), Maria Rita Kehl (poema “Rascunho”), Maria Alice Bragança (poema “Corre um coelho branco com um relógio”).

 

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!




sábado, 21 de agosto de 2021

HOJE, SÁBADO (21/AGO) TEM CIRANDA DE DEUSAS / X: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?



  Por Marta Cortezão

UMA CIRANDA DE DEUSAS/X: LEITURAS POÉTICAS

 

As artes e a literatura são importantes e precisam ser incentivadas porque oferecem beleza e, também, espaço de reflexão sobre as desigualdades sociais e as injustiças que nos cerceiam. São ferramentas para sonhar um mundo melhor.

{Regina Dalcastagnè, em entrevista à Revista Tantas-folhas}

 

E por aqui seguimos com o jovem Projeto Enluaradas que iniciou-se em janeiro deste ano, 2021. Publicamos o e-book Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa, cujo lançamento foi realizado no dia 21 de abril e transmitido pelo canal YouTube Banzeiro Conexões.  Continuamos trabalhando este projeto, agora com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, com a mesma determinação, sem perder o foco inicial: divulgar e promover a Literatura Contemporânea do Feminino. O Enluaradas é o projeto-abraço que não apenas publica autoras, mas que constrói História fazendo Literatura. E através de nossas Cirandas de Deusas fazemos a Poesia transitar neste círculo de pura energia que emana de nossa força interior, nosso Sagrado Feminino.

Como já afirmamos, no prefácio de nossa primeira coletânea, o Enluaradas possui um universo mágico que nos aproxima e nos une, onde

ecoa, em todos os cantos, a voz inspiradora de Virginia Woolf nos dizendo que “não há portões, nem fechaduras, nem cadeados” capazes de “trancar a liberdade” de nosso “pensamento” [...] Somos o verso prenhe e latente de vida, dançando, em conexão plural, de mãos dadas, ao redor da apoteótica deusa luna, toda nossa. Somos a mistura poética perfeita em suas imperfeições, porque nos permitimos a poiesis aristotélica, em estado pleno, nos abrindo aos impulsos do espírito humano para voar desde nossa imaginação e desde nossos sentimentos aninhados na alma.

(CACAU, Patricia; CORTEZÃO, Marta. Prefácio Coletânea Enluaradas, 2021, p.30)

 

Somos um Movimento Literário que busca aprender a pensar coletivamente dia após dia, porque entendemos que "o voo só pode ser pleno quando em bando". Nossa prioridade é contribuir para a consolidação da mulher no espaço literário. Quanto mais nos distanciamos dos vícios humanos que nos provocam a sede de protagonismo e nos desviam de nossos ideais coletivos, mais nos aproximamos da concretização de nossos sonhos, vez que a força está na sabedoria de "dar as mãos". Portanto, não esqueçamos NUNCA que DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa décima Ciranda de Deusas acontecerá HOJE, sábado, dia 21/AGO, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

FlaviaFerrari (Santana de Parnaíba/SP) é professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia escrita em 2020, no início da pandemia. Antes seus poemas eram apenas pensamentos e sonhos. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema.

Franciná Lira é amazonense, pedagoga - SEMED; MembroEfetivo da Academia de Letras do Brasil/AM.Membro-Fundadora da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos– ABEPPA e da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM; Poeta e escritora. Fundadora do grupo Formas em Poemas.

Heliana Barriga, poeta, escritora, trovadora, cordelista, compositora, violonista, sanfoneira, percussionista, apresentadora, performer, intérprete, brincante, animadora literária, palhaça, oficineira, cuidadora de plantas, mentora de projetos artísticos, poeta do cotidiano.

Manuela Dipp, nascida em Porto Alegre, formada em Direito pela PUCRS, escreve poemas desde criança e coordena desde julho/2020 o Sarau da Invencionática, realizado online, do qual participam poetas, músicos e atores de todo o Brasil e da Argentina.

Missandra Almeida – Licenciada em História, Acadêmica de Psicologia, “Natural” de Coração de Maria, Bahia, reside em Aracaju, Sergipe. Uma poetisa sergibaiana. Publicou em Antologias como Mulher Poesia, vol.5 Cógito Editora, Poesia Agora, outono 2020, Ed. Trevo e Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa.

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais. Vejamos: 

 

1. Leituras poéticas de FLAVIA FERRARIRyane Leão (poema sem título do livro “Tudo nela brilha e queima”), Adriane Garcia (poema “A Santa”), Ana Martins Marques (poema sem título do livro “O livro das semelhanças”) e Jéssica Iancoski (poema “Espelho”);

2. Leituras poéticas de FRANCINÁ LIRAEvany Nascimento (poema "Sons De Março”), Maria Júlia Lobo (poema “Helena”), Doroni Hilgenberg (poema “Ninguém É De Ninguém”) e Ana Karoline Ribeiro (poema “Alma Aprisionada”);

3. Leituras poéticas de HELIANA BARRIGAShaira Mana Josy (poema "Preta Que Nos Pariu”), Nairama Barriga Feitosa (poema “Intimidação”), Marcilene Nogueira Da Silva (poema “Ensinamentos Do Cinza”) e Roseli Sousa (poema “Fiz Agorinha Mesmo”);

4. Leituras poéticas de MANUELA DIPPMaria Alice Bragança (poema “Fonte”), Malu Baumgarten (poema “Ariadne”), Fátima Farias (poema “Pedras Raízes”) e Lilian Rocha (poema “Lilith”);

5. Leituras poéticas de MISSANDRA ALMEIDADaniela Bento (poema “Eu”), Gabriele Rosa (poema “[pequena]”), Naiara Iris (poema “Rasga o Corpo”), Gilmara Belmon (poema “Ternura”).

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!

 


sexta-feira, 13 de agosto de 2021

NAS TEIAS DO POEMA V: NOS FIOS DA 'ALQUIMIA DO VERBO'

 



NAS TEIAS DO POEMA V: NOS FIOS DA 'ALQUIMIA DO VERBO'

 

Para escrever rápido, há que ter pensado muito; ter levado consigo um tema no passeio, no banho, no restaurante, e quase na casa da amada. (...) Cobrir uma tela não é carregá-la de cores, é esboçar de modo leviano, dispor as massas em tom ligeiro e transparentes. A tela deve estar coberta – em espírito  no momento em que o escritor toma  a pluma para escrever o título.

 {Charles Baudelaire, in Conselhos aos Jovens Literatos}


Por Marta Cortezão

 

Em mais um episódio, pretendemos falar sobre as teias que (des)estruturam a urdidura do poema, sobre estes fios que se forjam na linguagem expressiva que a poesia exige de cada punho que a escreve. Destes campos da emoção, onde a palavra brota, ganha corpo e existência no labor da pluma.

Mas há também o outro lado da questão, pois muitas vezes nos bloqueamos diante de um texto. O que fazer? Tem alguma experiência para contar? Foi possível encontrar a melhor solução para aquele(s) verso(s) amétrico(s)? É importante também refletir como nossa visão de mundo pode limitar nossa capacidade de criação poética. É possível romper estes limites? De que forma? É importante também arvorar-se dos conhecimentos linguísticos e conhecer as “malandragens e sacanagens” escondidas no substrato da língua, as quais nos permitem adentrar e/ou nos aproximar daquilo que Rimbaud denominou de “alquimia do verbo”, o que compreende o esvaziamento do signo verbal, pois para este autor o fazer poético conserva um quê de irracionalidade.

Charles Baudelaire considera a inspiração fruto do trabalho diário, mas, dadas às devidas proporções, inspiração e expiração são dois opostos que se completam:

 

Estes dois contrários não se excluem em absoluto, como todos os contrários que constituem a natureza. A inspiração obedece, como o homem, como a digestão, como o sonho. (...) Se se consente em viver numa contemplação tenaz da obra futura, o trabalho diário servirá à inspiração, como uma escritura legível serve para aclarar o pensamento, e como o pensamento calmo e poderoso serve para escrever legivelmente, pois já passou o tempo da má letra.

 

E você já parou para pensar de que forma se dá seu processo de criação poética? Encontrou alguma resposta convincente? Em como a abstração do signo ganha corpo em seu “fazer poético” e passa à tela do computador/celular/tablet, ou ainda, à branca folha do papel? Você, assim com Baudelaire, já levou as teias de um poema à cama, a um passeio, a uma reunião familiar ou a outro lugar qualquer?

 

E para pensar estas TEIAS DO POEMA, convidamos as queridas poetas que compõem a COLETÂNEA ENLUARADAS II: UMA CIRANDA DE DEUSAS:

 

DANI ESPÍNDOLA é poeta, tradutora e professora de língua inglesa e portuguesa. Em 2020, lançou seu e-book de poesia chamado “TANTO FIZ QUE DEU POEMA” (download gratuito) e publicou cerca de 300 poemas em suas redes sociais. Atualmente, dedica-se à escrita de seu novo livro de poemas, prosa-poética e microcontos;

 

ELIZABETE NASCIMENTO é Doutora em Estudos Literários pela Universidade do Estado de Mato Grosso/ PPGEL- UNEMAT. Autora de livros, com participação em diversas coletâneas literárias (poesia) e Membro do grupo de Pesquisa: Poética Contemporânea de Autoria Feminina do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, UNIR/Universidade de Rondônia;

 

MARIA DA PAZ FARIAS é mãe de Amanda e Servidora Pública do Judiciário Federal, com formação em Direito e pós-graduação em Direito Social. Cearense, nascida no Sertão do Ceará, reside em São Paulo desde 1992. Gosta de escrever por hobby.

 

Esperamos por VOCÊ!


sábado, 7 de agosto de 2021

HOJE, SÁBADO (07/AGO) TEM CIRANDA DE DEUSAS / IX: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?

 


 UMA CIRANDA DE DEUSAS/ IX: LEITURAS POÉTICAS

“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre.

{Simone de Beauvoir}

Este quadro é mais uma ação do Projeto Enluaradas cujo objetivo é divulgar a Literatura Contemporânea do Feminino. O Enluaradas é o projeto-abraço que não apenas publica autoras, mas que constrói História fazendo Literatura.

 

Somos um Movimento Literário que busca aprender a pensar coletivamente dia após dia, porque entendemos que "o voo só pode ser pleno quando em bando". Nossa prioridade é contribuir para a consolidação da mulher no espaço literário. Quanto mais nos distanciamos dos vícios humanos que nos provocam a sede de protagonismo e nos desviam de nossos ideais coletivos, mais nos aproximamos da concretização de nossos sonhos, vez que a força está na sabedoria de "dar as mãos". Portanto, não esqueçamos NUNCA que DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 

Entrar em conexão com a força das Deusas, com o Sagrado Feminino é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

 

A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu.

 


Nossa 9ª Ciranda de Deusas acontecerá neste sábado, dia 07/AGO, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Danielle Lopes é poeta, professora e contadora de histórias em formação. Doutora em Literatura e membro da AIML  e AALIB

Fátima Mota – Cearense, taurina, poeta. Seus textos estão publicados em sites, revistas literárias e livros didáticos. Participa atualmente de Antologias físicas e digitais.  Gosta de viajar, ler e escrever. É avó de Maria Yasmin, sua inspiração maior para poetizar a vida.

Lindevania Martins é maranhense, poeta, prosadora, pesquisadora, mestra em Cultura e Sociedade, mestranda em Direito Constitucional e defensora pública de defesa da mulher e população LGBT em São Luís do Maranhão. Possui quatro livros publicados, além de contos e poemas em diversas revistas e antologias. Ama livros, café e tardes chuvosas.

Maria Júlia Lobo – de Manaus, AM, Brasil – é Bacharel em Direito, pela UFAM, Auditora Fiscal do Trabalho. Pertence aos quadros da Academia de Letras do Brasil Amazonas; ALCAMA e ABEPPA. Tem livro de Poemas publicado, várias participações em Antologias e em Redes Sócias.

Zilda Dutra – nascida em Fortaleza-Ce – é professora de Língua Portuguesa.Graduada e mestra em Letras.Escreve poemas, contos e crônicas.Publicou sua primeira obra poética independente, em 2020, “De inferno e de flores”.Mantém uma conta no Instagran @projeto_poeme, de poemas autorais e de outros poetas.

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais. Vejamos: 

 

1. Leituras poéticas de DANIELLE LOPESDill Santos (poema “Identidade Negra”), Kenia Mateus (poema “Vagarosamente vou”), Fernanda Pires Sales (poema "Convite") e Flávia Belo (poema “Dança da libertação”);

 

2. Leituras poéticas de FÁTIMA MOTA: Juraci Cruz (poema "O mar e o amor”), Sidelia Campos Xavier (poema “Vibra a palavra”), Dirce Carneiro  (poema “Mulherio”) e Marta Cortezão (poema “Quem me dera um guarda-sol...”);

 

3. Leituras poéticas de LINDEVANIA MARTINSDivanize Carbonieri (poema "Carniçaria”), Adriana Gama De Araújo (poema “Voyeurismo”), Rossana Jansen (poema “Devir”) e Liana Alice (poema “A Transposição Do Amor”);

 

4. Leituras poéticas de MARIA JÚLIA LOBOFátima Lira (poema “Indecisão”), Joana Baraúna (poema “Tela Vazia”), Doroni Hilgenberg (poema “Hino às Letras”) e Arlene Paula Paiva (poema “Pedaços de mim”);

 

5. Leituras poéticas de ZILDA DUTRAPatricia Cacau (poema “Quintais”), Camila Rodrigues (poema “Estou economizando as palavras”), Dani Carvalho (poema “Petalasas”), Ametista Pinho (poema “Difícil sentir as coisas agora”).

 

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