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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

NAS TEIAS DO POEMA IV: ENTRE FIOS E METÁFORAS


 

NAS TEIAS DO POEMA IV: ENTRE FIOS E METÁFORAS

 

Aos poucos - e lentamente - minha aranha começa o seu bordado. Sobre o espaço do papel vazio uma geometria exata vai se formando. Ela amarra na beira da folha a ponta do fio e puxa até a outra extremidade. Sua primeira escrita tem que ser forte para suportar o peso da espiral, que brota infinitamente de seu ofício.

{Bartolomeu Campos de Queirós, in O Fio da Palavra, 2012, p. 24}


Por Marta Cortezão  


Em mais um episódio de NAS TEIAS DO POEMA, nos encontramos, debruçadas às nossas janelas virtuais, para (re)pensar a arte do fazer poético, percorrer o tecido plural que se (des)trança nos fios do poema. Esses fios, essas rememorações e/ou reflexões que dão vida à fluência e ao significado da palavra latente, que se nutre no poço de desejos sem fundo, alojado na alma do/a poeta. Toda esta ação/reflexão de “fiar a seda” constitui a tessitura de nosso próprio ofício: a escritura.

A aranha está presente na mitologia de várias culturas e é um símbolo culturalmente diverso. Ela também simboliza a feminilidade por estar associada à Deusa Selene (Lua) e aos mistérios da fertilidade. Está associada à criatividade, à técnica, à arte – do grego techné (fazer) – portanto relacionada ao trabalho criativo e laborioso do punho do(a) escritor(a).

O fazer poético é um processo solitário, feito de muitos silêncios, abdicações, paciência, astúcia, persistência. Portanto, assim como Bartolomeu Campos de Queirós, abraçamos a força significativa desta metáfora, deveras instrutiva, para dizer que o(a) poeta é uma introspectiva aranha que fia cuidadosamente a base de sua teia, com o objetivo de alcançar o centro de sua obra. Ou ainda, aproveitando-nos da pluralidade semântica do mito grego de Aracne (transformada em aranha por desafiar a imortal deusa Atena, foi condenada para sempre a tecer para existir), nos atrevemos na seguinte analogia poético-existencial: ser poeta é condenar-se, no 'para sempre' de sua escritura, a fim de fiar as ilusórias teias de sua real existência.     

E nestas TEIAS DO POEMA e das redes sociais, estaremos acompanhadas das poetas:

HELIENE ROSA trabalha há anos com a linguagem, é poeta, professora e pesquisadora. Em 2016, foi premiada no Concurso Calendário, em Uberlândia/ MG. Depois disso, participou de diversas antologias poéticas e recebeu muitos outros prêmios. Desde então, ela faz da poesia o seu caminhar.

ISA CORGOSINHO – de Brasília/ DF – é professora universitária aposentada, poeta. Mestre e doutora em Teoria Literária pela UnB/Universitàdi Roma – Sapienza. Tese sobre Italo Calvino e autora de artigos e ensaios sobre literatura nacional e italiana. Escreve poemas desde 2003. Participou da Coletânea Colheita 5 – Celeiro Literário Brasiliense, Leia-me. (editoraArts Letras, 2020). Coletânea enluaradas I, 2021. Livro Memórias da pele. Mulherio das letras, Coleção III, (Vienas abertas, 2021);

LUCILA BONINA é natural de Manaus, mas reside em Vargem Grande Paulista/ SP. Desde sempre as artes da palavra povoam seu universo pessoal com histórias, poesia e música. É professora de Língua Portuguesa, Mestre em Letras e Artes e narradora de histórias. Publicou poesia nas Coletâneas Enluaradas Se essa lua fosse nossa; Coletânea I do Mulherio das Letras na Lua e Coletânea 2021 do Mulherio das Letras Portugal.

Esperamos por VOCÊ para tecermos estas teias!


sexta-feira, 30 de julho de 2021

NAS TEIAS DO POEMA III: O (IN)CORPÓREO DA PALAVRA

 


NAS TEIAS DO POEMA III: O (IN)CORPÓREO DA PALAVRA

 

a grandeza da poesia não reside em dar respostas aos problemas humanos, mas em interrogar o mundo, expressando em forma de arte seus absurdos.

[Salvatore D`Onofrio, in Literatura Ocidental: autores e obras fundamentais, 2000]


Por Marta Cortezão 

Nas Teias do Poema é mais uma ação do Projeto Enluaradas, direcionado a todas as autoras inscritas na Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, ainda com edital aberto até 01/AGO (domingo). Com este quadro, pretendemos conhecer a poética das autoras,  dialogar sobre o nosso fazer literário e ainda divulgar e promover a Literatura Contemporânea. Nossas deusas convidadas de hoje são:

Adriana Teixeira Simoni, gaúcha de Porto Alegre/ RS, graduada em serviço Social, musicista, blogueira, escritora , contista e poeta . Mantém ativo o Blog Vida que te quero bem com poesias, contos e crônicas. Tem participação em várias antologias nacionais e internacionais com poemas, contos e relatos.

Cristiane de Mesquita Alves (Belém/ Pará) é doutora em Comunicação, Linguagens e Cultura (UNAMA/ Bolsista Prosup/CAPES). Professora Adjunta de Literatura Hispanófona do ILC/UFPA. Autora de livros acadêmicos e o de poesias Riscos de Mulher (Ed. Todas as Musas).

Janete Manacá (Cuiabá/ MT) encontra na escrita uma fiel aliada. De mãos dadas com a poesia ela tece ou destece conforme a necessidade da sua travessia. E segue arrancando todas as máscaras num processo de lapidação necessário ao despertar consciencial para adentrar o portal da nova terra.

Em nosso terceiro episódio de hoje, desejamos nos (des)enredar nestas tessituras paradoxais da existência humana, onde residem nossos conflitos indissolúveis. São tantos os absurdos que atravessam nossa garganta e nos causam o espanto contínuo... E a poesia possui o poder de provocar em seu público leitor esta sugestão de encantamento, sem nenhuma intenção de ser compreendida porque a poesia já nasce sendo, ela é! E tudo o que vem depois é “chover no molhado”. Mas também é preciso confessar que temos certa necessidade por chover no molhado, pois, como autoras da margem do cânone que somos, chover no molhado é nossa filosofia maior.

Quando uma poesia nos abraça, nos põe no aconchego de seu regaço? Quando a poesia é um soco no estômago e nos assusta, fazendo-nos viajar, de olhos arregalados e coração acelerado, outros contextos? E como a palavra, sendo pulsão estética, razão suprema e poética desta nossa humana existência se plasma no mundo? Como ela atravessa os portais do in illo tempore, no campo imagético não palpável e ritualístico da vida? Como dialoga com os arquétipos coletivos, guardiães da consciência coletiva humana? Como ela dialoga como o sagrado feminino que nos habita?

A palavra ciranda por todos os campos do que é corpóreo e não corpóreo, tecendo com sua arbitrariedade sacra e linguística  as teias deste imenso tear poético, que nós, as Enluaradas, nos propomos a (des)enredar. Nossa Ciranda de Deusas nos convoca a nos deixar envolver pelo Sagrado Feminino, pelas tantas teias arbitrárias da vida que nos unem em volta deste fogo cósmico: a poesia. 

Aguardamos sua presença, lá no perfil Enluaradas do Instagram, @enluaradas__!

quarta-feira, 28 de julho de 2021

QUARTA-FEIRA (28/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS / VIII: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?



 UMA CIRANDA DE DEUSAS/ VII: LEITURAS POÉTICAS

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas (temática livre), cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até 01/08. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.





Nossa oitava Ciranda de Deusas acontecerá nesta quarta-feira, dia 28/07, às 17h30m (Brasília), será transmitida via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis do Facebook (Mulherios e Coletivos femininos). Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Diná Vicente – de Cuiabá-MT, Brasil, é advogada, poeta e compositora. Integrante do Coletivo Literário Maria Taquara. Participou do projeto internacional Antologia Literária Dias de Reclusão e do Projeto Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa. Está com seu livro "Estações Poéticas" em fase de publicação.

Fátima de Sá Sarmento – professora, paraibana, escritora e poeta, participante de várias Antologias, um livro solo: Rompendo a Aurora entre Versos, Rimas e Prosa pela Recanto das Letras.

Francis Mary Alves –  acreana, advogada, poeta e treinadora comportamental. Publicou seis livros:  A Noite em que a lua caiu no açude (2. Edição - 2021), Gogó de Sola, Flor do Astral (2016), Pré Históricase Outros Livros (2004), A Noite em que a lua caiu no açude (1998), Gota a gota (1982) e Akiri, um grito no meio da mata (1978).

Hydelvídia Cavalcante –  é natural de Manaus, Amazonas. Doutora em Linguística, Mestre em Letras. Membro da ALB-AM. Professora, poeta e escritora. Autora de trabalhos científicos, projetos pedagógicos e sociais, poemas, contos e do Primeiro Trabalho Dialetológico do Estado do Amazonas.

Lena Macena – de Careiro Castanho, no Amazonas, é professora, formada em Artes Plásticas e Letras. Poeta, coautora em várias Antologias. Membro da ALCAMA - Academia de Letras e Culturas da Amazônia,e da Associação de Poetas e Escritores de Careiro - Am – AEPOCAM.

Marta Cortezão – amazonense de Tefé, radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras dos diversos Mulherios e Coletivos femininos nacionais e internacionais, entre outros: 


1. Leituras poéticas de DINÁ VICENTE (MT)Janete Manacá (poema "Deusa Lunar”), Divanize Carbonieri (poema “Letra”), Lucinda Persona (poema “Boneca de Pano”) e Marli Walker (poema “Mulher”);


2. Leituras poéticas de FÁTIMA DE SÁ SARMENTO (PB): Patricia Cacau (poema “Somos Mulheres”), Zenilda Ribeiro (poema “Essa Poesia”), Marta Cortezão (poema "Rito");

                                  

3. Leituras poéticas de FRANCIS MARY ALVES (AC)Vássia Silveira (poema "O caderno”), Neiva Nara (poema “Prece”), Rayssa Castelo Branco (poema “Liberdade é mulher”) e Roberta Marisa (poema “Bruxona”);


4. Leituras poéticas de HYDELVÍDIA CAVALCANTE (AM)Belém Maués (poema “Almas desiguais”), Ana Maria Peixoto (poema “Envelhecer”), Doroni Hilgenberg (poema “Quis ser poeta”) e Ducarmo Souza (poema “Caminho ou trilha”);


5. Leituras poéticas de LENA MACENA (AM) Aline Galvão (poema Rios não acabam”), Silvia Grijó (poema “Metade”), Cláudia Lundgren (poema “Vale da Morte”) e Nel Macena (poema “Amazonas”).


Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas Cirandas poéticas!




sábado, 24 de julho de 2021

SÁBADO (24/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS / VII: LEITURAS POÉTICAS! VEM VER!?



 

UMA CIRANDA DE DEUSAS/ VII: LEITURAS POÉTICAS

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até 01/08. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.



Nossa sétima Ciranda de Deusas acontecerá neste sábado, dia 24/07, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis pessoais do Facebook. Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Belise Campos –  de Curitiba/Paraná, é contista, mas também se arrisca na poesia. Escreve desde criança. Publicou nas Revistas LiteraLivre e Toma Aí Um Poema. Leitora ávida dos autores russos e dos poetas românticos. Formada em Psicologia pela Universidade Positivo, com especialização na Universidade da Colúmbia Britânica.

Cátia Castilho Simon – é doutora em estudos da literatura brasileira, portuguesa e luso-africanas, pela UFRGS.Publicações recentes: Psicografadas - contos, (várias autoras). Porto Alegre:Território das Artes, 2020. E-books: Todas escrevemos (várias autoras) – Edição: Fora da Asa – Instagram/2020; Coletânea Enluaradas I: Se essa Lua Fosse Nossa [livro eletrônico]. 

Guataçara Silva –  é amazonense de Tefé. É poeta e escritora, acredita que escrever é um ato de amor, sendo uma eterna aprendiz da poesia, a concebe com entusiasmo para compor seus escritos.

Margarida Montejano –  mora em Paulínia, SP. Supervisora Educacional na Rede Municipal de Campinas, Poeta, Pedagoga, Ms em educação PUC Campinas, Dra. em Educação pela Unicamp; Pesquisadora do Loed/Unicamp e Produtora do Canal Literário – N’outras Palavras –  histórias que inspiram, no Youtube.

Tânia Alves –  é professora de educação infantil da Rede Municipal de Campinas. Formada em pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC e com pós graduação em Alfabetização e Letramento pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci (Grupo UNIASSELVI).

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras da ABEPPA (Associaçao Brasileira de Escritores e Poetas Pan-amazônicos), ALCAMA (Academia de Letras e Culturas da Amazônia) diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Sarau das Minas, AJEB/AM (Associaçao de Escritoras e Jornalistas do Brasil/ Amazonas), Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Rio Grande do Sul, entre outros: 


1. Leituras poéticas de BELISE CAMPOSFlavia Quintanilha (poema "Estrela”), Adriane Garcia (poema “Matrioskas”), Giulia Rink Pires  (poema “Inconcluso”) e Jéssica Iancoski (poema “Advérbio”);


2. Leituras poéticas de CÁTIA CASTILHO SIMONLiana Timm (poema “Tempo”), Neli Germano (poema “Coração se aquieta”), Lilian Rocha ( poema "Garganta") e Mariam Pessah (poema vivo entre árvores”);


3. Leituras poéticas de GUATAÇARA SILVALionilde Gonzaga (poema "Pedaço de mim”), Núbia Litaiff (poema “Ausência”), Kátia Collares (poema “Amor é o que nos faz gigante”) e Marta Cortezão (poema “Se”);


4. Leituras poéticas de MARGARIDA MONTEJANONirlei Maria de Oliveira (poema “Dizeres de amor”), Rozana Gastaldi Cominal (poema “Me leve para a lua”), Rosangela de Assis (poema “Mulheres que vivem em mim”) e Gabriela Lages Veloso (poema “Vênus”);


5. Leituras poéticas de TÂNIA ALVESDalva Lobo (poema Decifrem-me”), Regina Carvalho Caldo de Faveri (poema “Olhar”), Margarida Montejano (poema “Boêmio”), Aline Aparecida Akamine (poema “Súplica ao tempo”).


Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!










sexta-feira, 23 de julho de 2021

NAS TEIAS DO POEMA II: DAS ESCREVIVÊNCIAS QUE NOS HABITAM



 

NAS TEIAS DO POEMA II: DAS ESCREVIVÊNCIAS QUE NOS HABITAM


Por Marta Cortezão

“O que em mim sente, está pensando”

{Fernando Pessoa}


Pensar as teias do “fazer poético” é também refletir sobre os abismos que habitam nossas escrevivências (termo criado por Conceição Evaristo para referir-se à sua literatura), que aqui tomamos de empréstimo, a suas devidas proporções, a fim de falar de como nós, autoras contemporâneas do coletivo Enluaradas, vivenciamos o duplo processo de nossa escritura: a vida que cada uma escreve com base em suas vivências, e a forma como o mundo se abre/apresenta a cada uma de nós através de outros olhares e suas particularidades. Que escrevivências se manifestam nestas teias? Que versos conectarão estas teias de cada “fazer poético”? Há um novelo interno que alimenta estes teares?

Como esta modernidade líquida – que se esvai pelos dedos via tantas informações fragmentadas e superficiais – afeta nossa escrita poética? Romper com a sintaxe, com a semântica, com a morfologia, com o convencional é também uma forma de rebelar-se? Cada uma de nós carrega infinita pluralidade de vozes, anseios, concepções, aptidões, sensações tão contraditórias, sonhos... Estamos sempre em contínua construção, em processo crônico de ser... caminhos, becos, vielas, prados, montes, horizontes... E que teias tecemos com todos esses fios?

Nosso fazer poético está em constante estado de alquimia, como afirmou Fernando Pessoa: “o processo alquímico é quádruplo: 1) putrefação; 2) albação; 3) rubificação; 4) sublimação. Deixam-se primeiro apodrecer as sensações; depois de mortas embranquecem-se com a memória; em seguida rubificam-se com a imaginação; finalmente se sublimam pela expressão.”[i]  

Para esta aventura poética que nos propõe o Projeto Enluaradas, estaremos na companhia das autoras da Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas:

Ale Heidenreich é de Recife/PE e vive desde 2004, na Alemanha. Iniciou-se na escrita poética através da Coletânea Enluaradas I: Se Essa Lua Fosse Nossa. Desde então não mais parou, e tem participações nas seguintes publicações: Mulherio das Letras Portugal; Que nem Jiló; (In)Sensíveis Sentimentos; Deixe-se Florescer e Mulheres Imortais.

Aline Galvão é jornalista, escritora, poeta. Amazonense, de Manaus, já participou da antologia “A imortalidade amazônica II”, das coletâneas “O universo poético da mulher amazonense” e “Coletânea Enluaradas I – Se Essa Lua Fosse Nossa” e Antologia “Permita-se florescer”.

Vania Clares – de São Paulo, gestora da Sarasvati Editora, poeta, escritora. Cursa Filosofia, é membro da Academia Contemporânea de Letras. Autora de vários livros, entre eles Urgência de Auroras (prefaciado por Caio Fernando Abreu), Do Parapeito Vital,Ouso, Salão de Baile e Permanências Outonais.



[i] In D’OFRIO, Salvatore. Literatura Ocidental: autores e obras fundamentais. São Paulo: Editora Ática, 2000, p. 467.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

NAS TEIAS DO POEMA I: CARNE E TECIDO POÉTICOS

 



 

VERBUM

“E a palavra suicida/ precipitou-se, / desesperadamente, / da boca / e caiu / no mundo... / Estraçalhou-se / em verbo / e foi ser Vida.”

{Marta Cortezão} 

NAS TEIAS DO POEMA I: CARNE E TECIDO POÉTICOS


Por Marta Cortezão

 

Hoje, às 17h30m (Brasília), o Projeto Enluaradas estreia o quadro Nas Teias do Poema, que será transmitido pelo perfil do Instagram @enluaradas__, cujas autoras convidadas são Anna Liz (Santa Inês / MA), Artane Inarde (Belo Horizonte / MG) e Maria Alice Bragança (Porto alegre / RS). O objetivo deste novo quadro é conhecer um pouco mais do trajeto literário das Deusas Enluaradas que se juntaram a esta Ciranda de Deusas.

E para isso, nos atiraremos neste tecido de teias de cada poema, este fio de Ariadne que percorre labirintos tantos, em busca deste fero Minotauro que habita os múltiplos (des)caminhos do poema. Desejamos sentir a tessitura da tecedura poética, os entrelaçamentos verso a verso, a urdidura da teia que se tece em um poema, a sua consistência nas vozes de autoras contemporâneas e na interação com nossa plateia.  

Não podemos deixar de mencionar à intrigante Penélope nesta festa de teares a tantas mãos! Deusa mestra na arte homérica de tecer e destecer o tempo, o enredo, a sorte. Encontraremos quantos Ulisses neste percurso? Quantos amantes renegados? Quantas longas esperas?  Quantos sudários há em um poema? Quantos novelos compõem uma centena de versos? Ah, Deusa, sem o seu tear, seria impossível que o grande rapsodo Homero lograsse tanto encantamento em seu cantar. Qual é a teia que tece seu poema, poeta Enluarada? Quantos fios de silêncio se entrelaçam a esta voz que se esgueira pelo nó que obstrui a garganta a diário e encontra a existência na palavra? A palavra cai no mundo e se (des)mistifica e se justifica pela existência do tecido que se forma na branca folha branca, onde agoniza o poema, esperando por ávido olhar que o resgate de sua inércia.

E o que dizer do entramado de teias, tão bem urdido e tecido pelas diligentes Deusas Moiras? Coto, a que cuida do princípio, a que fia e tece o fio da vida; Láquesis, a que distribui o quinhão da sorte, do que se ganha em vida, e Átropos, a que corta o fio, decide o fim da vida. A palavra vive na contramão da vida e da morte, habita e percorre estes vãos, nada se constrói fora destes dois caminhos adversos. O para além da teia, a poesia, se entrelaça em outra teia e, por sua vez, em outra, em outra e em outra... Assim formamos esta bela Ciranda de Poemas, nas vozes potentes de autoras contemporâneas da literatura luso-brasileira, porque, de mãos dadas, somos Deusas; juntas, Enluaradas!  Vamos lá, minha gente, cair nas teias destes poemas! É HOJE, VENHA NOS FAZER COMPANHIA!    

Estamos com EDITAL ABERTO. Você pode acessá-lo clicando AQUI

sexta-feira, 9 de julho de 2021

SÁBADO (10/07) TEM CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS / VI! VEM VER!?

 


UMA CIRANDA DE DEUSAS: LEITURAS POÉTICAS/ VI

 

Quando você subestima o que você faz, o mundo vai subestimar quem você é.

{Oprah Winfrey}


Entrar em conexão com a força das Deusas é também conectar-se com nossa força interior, é mergulhar profundo em nossas emoções. É, ainda, acessar o portal do Sagrado Feminino de forma a estabelecer contato com o conhecimento Divino que habita cada uma de nós, mulheres e, por conseguinte, nos apropriarmos da Consciência Feminina por meio do amor, da ternura, da paciência e da Poesia.

Enluaradas Selo Editorial, em parceria com a Sarasvati Editora, vive mais uma aventura poética; desta vez, com a Coletânea Enluaradas II: uma Ciranda de Deusas, cujo EDITAL (AQUI) se encontra ABERTO até o preenchimento de vagas. Se a força que te move é a Poesia, em sua plenitude, então vem fazer parte do Projeto Enluaradas, porque DE MÃOS DADAS SOMOS DEUSAS; JUNTAS, AS ENLUARADAS!

 


Nossa segunda Coletânea Enluaradas traz como protagonista o Sagrado Feminino e evoca a união de mãos que se buscam, para juntas, celebrarmos, em ciranda, a Poesia. Nossa Ciranda, para além de ser apenas uma coletânea, é um movimento literário, um coletivo de Mulheres que anseia a horizontalidade, anseia ocupar espaços, onde nossas vozes ecoem harmônicas pelo mundo, dizendo de nossos sonhos, de nossa escritura e de tudo o que nos é sagrado.


A cada mão que seguramos nesta ciranda de Deusas é um universo sagrado que contemplamos. A sua trajetória de vida nos interessa, nos faz crescer, nos fortalece, porque, a cada voz que paramos a escutar se mistura a outras tantas e nos faz mergulhar, de forma particular e especial, no profundo rio da Consciência Feminina, numa conexão que vai além do humano, alcança esferas divinas outras, nos abraça, nos comove e nos enche de inspiração / paixão pela vida. É preciso alçar o voo para avistar novos prados, o “lugar-comum” que nos designaram, por força, nunca nos pertenceu. Há um caldeirão de metáforas pululando aqui dentro... E aí?

A palavra Ciranda simboliza o círculo perfeito, símbolo feminino de proteção, a unidade, o absoluto, o céu em relação à terra, o espiritual em relação ao material. Uma Ciranda de Deusas: leituras poéticas é uma ação literária do Projeto Enluaradas com o desejo poético de divulgar autoras de diversos coletivos literários e ainda convidá-las a conhecer as várias ações que o Movimento Literário Enluaradas vem executando desde Janeiro de 2021, sob a coordenação das poetas parceiras enluaradas e cirandeiras Patricia Cacau e Marta Cortezão.


Nossa sexta Ciranda de Deusas acontecerá neste sábado, dia 10/07, às 17h30m (Brasília), será transmitido, via canal do Youtube Banzeiro Conexões e compartilhado nos vários grupos e perfis pessoais do Facebook. Contaremos com a participação das autoras Deusas Enluaradas e Cirandeiras da Poesia:

Cris Arantes – poeta escritora, compositora, musicista. Tem um Canal no YouTube: CRIS ARANTES VARAL DE POESIAS.

Heloisa Helena Garcia – paulistana apaixonada por pessoas e palavras desde menina, Heloisa se tornou psicóloga e professora. Seus escritos revelam um tom pessoal, intenso e sensível. Acredita que escrever é mergulhar na experiência de si e de ser no mundo, emergindo sempre mais viva, presente e inteira. 

 

JéssicaIancoski – publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais. Teve o poema “Rotina Decadente” reconhecido pela Academia Paranaense de Letras, aos 16 anos. É idealizadora do Toma Aí Um Poema – o maior podcast lusófono de declamação de poesias e, também, revista literária digital. Nasceu em Curitiba/Paraná em 1996.

 

Márcia Machado – paranaense, reside em Cáceres-MT, é professora e escritora, graduada em Letras, com mestrado e doutorado em Literatura. Participou de algumas coletâneas poéticas, é autora do livro Ebulição Interna (2020).

Marina Marino – pedagoga, iniciou seus escritos publicando livros infantis. Hoje escreve principalmente para mulheres, evidenciando o processo de desconstrução das crenças que impedem a liberdade, tendo publicado o livro “Divas, Mulheres Que Se Superaram” e participado de várias antologias. É editora, livreira e criadora da Voo Livre Revista Literária.

Marta Cortezão – amazonense radicada em Segóvia/ ES, é escritora, poeta, ativista cultural, professora, tradutora. Mantém o blog https://feminarioconexoes.blogspot.com. Participou de diversas antologias/revistas nacionais e internacionais. Livros de poesia “Banzeiro manso” e “Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidade” (no prelo).

Nossa Ciranda de Deusas reverenciará, através de leituras poéticas, as autoras de diversos coletivos femininos nacionais e internacionais, como Enluaradas, Mulherio das Letras Nacional, Mulherio das Letras Espanha, Ceará, Mato Grosso, entre outros: 

1. Leituras poéticas de Cris Arantes: Glafira Menezes Corti (poema ” Ave Maria”), Thaís Matarazzo (poema “Momentos Bomfinianos” – homenagem ao poeta Paulo Bomfim), Isis Santana  (poema “Voos de asa”), Neide Ciarlariello (poema “Perfumes”);

2. Leituras poéticas de Heloisa Helena Garcia: Patrícia Cacau (poema “O infinito”), Marta Cortezão (poema “Tenho sede”) e Francisca Maria Genovez (poemas “Momentos” e “A Vida também passa assim”);

3. Leituras poéticas de Jéssica Iancoski: Flavia Ferrari (poema “Interrogações”), Amanda Vital (poema “Repuxo”), Milena Martins Moura (poema “Me Indique Um Livro”) e Michaela V. Schmaedel (poema “Homem Ancestral”);

4. Leituras poéticas de Márcia Machado: Lia Sena (poema “Salvação”), Roberta Gasparotto (poema “Autobordado”, Luciene Carvalho (poema “Mundo grande enorme”) e Divanize Carboniere (poema “Redoma”);

5. Leituras poéticas de Marina Marino: Patricia Cacau (poema “Fronteiras de mim”), Adriana Silva Santiago (poema “Lamas Gerais no Brumado”), Jullie Veiga (poema “Fortaleza”), Rita Queiroz (poema “Dias de Sol e Chuva”).

Contamos com a sua especial presença para fazer girar esta Ciranda de Deusas através da arte da Poesia. Esta Ciranda é nossa! Visite o canal Banzeiro Conexões, inscreva-se e ative as notificações para não perder esta e nem as próximas cirandas poéticas!




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EDITAL ENLUARADAS II TOMO DAS BRUXAS

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